Annie narrando:Fico desconcertada em encontrar o Paul aqui. Eu sabia que ele estaria aqui, mas não pensei que seria tão constrangedor. Por isso, no momento em que eles se cumprimentaram, eu logo arrumei uma desculpa para ir ao banheiro, pois estava nervosa demais e jamais me imaginaria estar passando por uma situação tão constrangedora como essa.Assim que falei de ir ao banheiro, a Abby foi atrás de mim. Caminhamos até lá em silêncio e quando cheguei, retoquei minha maquiagem e lavei minhas mãos.- Você não gosta dele, Annie. - ela diz e se recosta na pia.Ela é tão observadora quanto o Paul e tenho medo disso. Ela não diz qual dos dois elka está se referindo, mas sei que é do Dean.- Por que você acha isso? - pergunto fingindo desinteresse.- É superficial, Annie. Você parece estar sorrindo para que ele fique feliz, parece saber falar a coisa certa no momento certo. Do que tem medo, Anelise? - ela diz e fico sem graça, sem saber como responder - Não se engane, Annie. Não é por que

Me desvencilho do Paul, ainda sem acreditar nas suas palavras, pois ele não havia revelado seus sentimentos e ouvir ele falando abertamente, me deixa em um conflito interno, pois não sei se ele está sendo verdadeiro, ou se está apenas brincando comigo. Eu não duvidaria que ele esteja brincanco comigo, talvez para se vingar por algum motivo, ou talvez ele esteja mesmo falando a verdade.- Eu preciso ir, o Dean está me esperando. - falo e ele suspira.- Annie, venha para casa comigo? - ele pergunta com firmeza.- Não. - falo e ele me puxa para si.Paul dá um beijo demorado em meu pescoço, como se quisesse lembrar-se do meu cheiro, de mim, não sei dizer ao certo.- Me diga o que ele significa para você então. - ele pergunta baixinho e consigo sentir a vulnerabilidade em sua voz.Sinto como se eu fosse amolecer e virar liquido a quer momento.- Ele é apenas um amigo agora, Paul. Deus do céu, eu nem deveria estar dando satisfações a você. - ele ignora meu ultimo comentário.- Um amigo. - e

A Abby passa o restante da tarde comigo, ficamos conversando e ela me ajuda com algumas questões no site da página. Depois de seu longo desabafo, tenite distrai-lá de diversas maneiras, para que ela não ficasse pensando muito no Robert, eu nem conhecia ele, mas já me solidarizava com toda a dor e drama que a Abby estava passando. Eu não fazia ideia do que ela estava passando internamente, mas sabia que devia ser uma sensação ruim, incapacitante, pois ela não estava conseguindo se concentrar em nada, e estava uma pilha de nervos. No meio da tarde, seu telefone tocou em cima da minha mesa e vimos o nome do Robert brilhar na tela. Fiquei em silêncio, incapaz de opinar, mas a Abby apenas ignorou a ligação, o que não adiantou muita coisa, pois ele ligava insistentemente. Por fim, ela desligou seu celular e focou no trabalho. Eu não queria dar uma opinião, nem falar nada que pudesse deixar a Abby abalada, pois isso ela já estava, então apenas conversamos sobre amenidades.- O Landon está re

Seu pedido de desculpas me deixa completamente desarmada, um misto de sentimentos me invadem e sinto que todas as barreiras que eu havia erguido estão desmoronando, mas não deixo que ele perceba, mantenho minha postura firme e não deixo com que meu olhar deixe nada transparecer.- Se já terminou, estou indo. - falo me levantando, mas o Paul parece desapontado.- Annie, não faça isso. - ele sussura baixinho e me mantenho no lugar, frustada.- Fazer o que, Paul? - pergunto cética.- Fingir que não se importa.- Nem sei se isso seria possivel, por que está mais do que claro, Paul, que eu me importo demais. Mas isso é confuso demais para mim, não sei se suportaria certas coisas. - falo com sinceridade e seus olhos encontram os meus, vejo um misto de sentimentos e contradição no seu olhar.- Você nunca vai saber se não tentar, Anelise. - ele diz e sua mão encontra a minha, dessa vez, mantenho minha mão no lugar e não afasto-a do seu toque.- Não quero tentar algo que está claramente fadado

Paul narrando:Ao buscar a Annie em sua casa, maviso na portaria que cheguei e me recosto em meu carro, esperando-a. Eu odiava ter que ficar esperando, mas pela maneira que eu me sentia em relação a Annie, eu ficaria a noite toda esperando-a.Meu coração de um salto quando a vi passando pelos portões de seu prédio e caminhando em minha direção. Ela estava usando um vestido verde que realçava suas curvas, seu cabelo estava preso de modo com que seu pescoço ficasse a mostra e usava saltos altos. Estava lindissima e foi a primeira coisa que disse quando ela chegou até a mim e dou lhe um abraço, sentindo seu cheiro doce. Ela agradece e retribui o elogio. Após abrir a porta para ela, dou a volta no carro e me sento no banco de motorista. Dou partida no carro e tomo as ruas.A Annie parece nervosa e ligo o som para que ela possa relaxar.- Para onde vai me levar? - ela pergunta tentando dissipar a tensão.- Para minha casa, linda. - falo sugestivamente.Annie me encara de maneira séria e ma

Annie narrando:O Paul para o carro em frente ao prédio onde moro e abre a porta para que eu possa descer. Essa noite foi tranquila, especial e me senti verdadeiramente feliz, mas um nó estava se formando em minha garganta, um presságio que algo ruim poderia acontecer, logo tratei de afastar essa onda de sensações ruins quando senti os braços do Paul me envolverem em um abraço.- Eu até chamaria você para subir, mas temos que trabalhar amanhã cedo. - falo e ele não faz nenhuma objeção.- Está tudo bem. - ele diz e entrelaça nossos dedos. - Foi uma noite muito agradavel, Annie. Espero que consigamos sair juntos mais vezes. - ele diz dando um beijo carinhoso em meus lábios.***************Ao chegar na empresa na manhã seguinte, tudo parece estranhamente tranquilo. Mas noto os olhares de algumas pessoas sob mim durante meu trajeto da recepção ao elevador, e do elevador até o andar da presidência. Sei que há algo de errado acontecendo e assim que a Abby coloca os olhos sob mim, ela esboç

A Annie estava muito fragilizada e eu mandei o Landon levar ela em casa e pedi que a Abby fosse ficar com ela também para distrai-la. A Olivia veio na minha sala jogando o jornal em meu colo assim que a Abby e a Annie sairam da IO, e estava com os olhos pegando fogo.- Você pode me explicar o que é isso? - ela pergunta me deixando impaciente com seus questionamentos.Eu não sabia por que ela estava se achando no direito de vir tirar qualquer tipo de satisfação comigo. Peguei o jornal e joguei no lixo.- Você está sustentando uma prostituta na empresa, Paul? Esse negocio toda de diretora de midia sociais era só uma invenção para acobertar sua amante? - suas palavras alimentam mais ainda a raiva que estou sentindo por ela.- Olivia, coloque uma coisa na sua cabeça. Eu não devo satisfações da minha vida a você. E segundo, nunca mais abra sua boca para insultar a Annie dessa maneira, isso eu não vou admitir de maneira nenhuma. - aviso e seus olhos se arregalam como se não pudesse acredit

Paul narrando:Depois da retratação pública que o jornal tinha feito, sinto que as coisas deram uma amenizada na empresa.O Mark havia me falado que a informação que tinha sido mandado ao jornalista, tinha saído daqui da empresa e eu não parava de pensar que tinha sido a Olivia, tinha quase certeza que tinha sido ela. Não sei se ela chegou de fato a contribuir com a foto, acredito que não, mas sei que ela usou o nome da Annie e associou a prostituição por pura dor de cotovelo, eu só não entendia o por que. A Olivia estava muito diferente da mulher que conheci, ela era uma garota incrivel, sorridente, e foi por essa garota que eu havia me apaixonado. Sentia que a Olivia se tornou uma pessoa fria, distante. Desde o nosso divórcio que não reconheço mais suas atitudes.- Paul, dique tranquilo, cara. Não acho que tenha sido a Olivia. - Landon diz.- É claro que você acha que não foi ela, ela é sua prima, quer protege-lá. - Falo e on Landon se irrita.- Oliver, eu estou ao seu lado, não ven

Annie narrando:Havia chegado na empresa bem cedinho. Diferente do que eu havia imaginado, não ouvi nenhum burburinho, nenhuma conversinha, tampouco olhares atravessados. Parecia que o episodio havia acontecido há vários meses. Me senti muito aliviada por isso.Ao chegar na recepção, a Agail já estava lá e estava sorridente, mas parecia cautelosa ao me ver.- Você poderia ter tirado mais um dia de folga. - ela diz.- Está tudo bem, Abby. É melhor que seja assim. Não vou fingir que estou bem, mas estou melhor que ontem. - Falo e ela sorri.- Admiro muito sua força, Annie. - Ela diz gentilmente - O andar de mídias sociais deve estar pronto na segunda feira, por enqaunto, você ainda ficará por aqui. As mudanças estão a todo vapor. - Abby parece mesmo estar animada.- Você está muito animada hoje, Agail, por Deus. - falo sem conseguir conter o riso.- Eu estou mesmo. Meus pais chegam hoje de Connecticuit. Vão passar alguns dias conosco, mesmo que eles não gostem muito de toda a agitação d

Paul nos apresenta aos seus pais, um casal simpático de meia idade. Sua mãe, Ellen, é uma mulher muito bonita e se parece muito com a Abby, são praticamente idênticas. A Ellen é muito receptiva e simpática, aparentemente adora rir e conversar. Seu pai também é muito simpático e bonito. Ele é um pouco mais baixo que o Paul e o Ethan, mas também tem um presença muito forte.O Landon também está aqui e parece muito familiarizado com o ambiente.- De onde seus pais são, querida? Você não parece ser americana. - Ellen pergunta e o Paul nota meu desconforto.- Somos britânicas. - Falo sem querer dar mais detalhes, pois conversar sobre meus pais é como abrir uma ferida que nunca cicatriza.- A Annie é jornalista, mãe. Ela está trabalhando comigo na empresa, seu trabalho tem nos trago muitos resultados. - Ele diz e o Paul coloca uma bebida na minha mão- Sério? Que legal. Me conte um pouco sobre, Annie. - Ela pede interessada no assunto.Paul se afasta e me deixa conversando sozinha com sua