CECÍLIA BOLRISLAVSenti um frio na minha espinha e o coração estava disparado, meus olhos arregalados. Eu estava atônita diante do cenário a minha frente, o ambiente tinha uma decoração sadomasoquista, a sala tem entre algemas penduradas, chicotes, coleiras, máscaras, cordas e até um crucifixo grande de ferro na parede. Assim como aquele corredor que ele deu o nome do enigmático número 666, este lugar, apesar de luxuoso, tinha o cheiro da morte, um aroma de uma fragrância cítrica. Todavia, embora estivesse com um nó na boca do estômago, com os utensílios que tinha visto, era a cama que tinha uma piscina a sua volta, que estava me deixando espantada. Porém, fui tirada do transe em que estava assim que ele começou a se despir e vi seu olhar sobre mim. Corri em direção a porta, mas, antes que eu tivesse a sorte de passar por ela, a mesma foi fechada automaticamente. A raiva estava percorrendo cada fibra do meu corpo e ironicamente arqueio minhas sobrancelhas quando me virei em sua direçã
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