As maçãs do rosto de Álvaro se moviam freneticamente. Seus punhos cerrados tremiam ligeiramente. Ele olhava para o desespero nos olhos de Sarah, o desespero dirigido a ele. Sentia um desconforto no peito, tão intenso que o impedia de falar. Ele não conseguia pronunciar uma palavra corretamente.- Se houvesse outra pessoa que pudesse me ajudar, eu definitivamente não te incomodaria. - Disse Sarah, calmamente. - Mas agora, só você pode convencer Roberto de que eu não o amo. Também acho triste que, em vinte e cinco anos de vida, amei apenas duas pessoas. Seria tão bom se eu tivesse mais uma opção.Álvaro controlou suas emoções, seu corpo tremendo. Ele falou com esforço:- Eu te ajudo.Sarah o olhou. Sem emoção. O que havia para se emocionar? Ele só concordou porque ela chegou a esse ponto, sem escolha. Ela disse:- Obrigada.Mas Sarah estava realmente grata a Álvaro. Mesmo relutante, ele concordou em a ajudar.À noite, antes das oito. A campainha soou. Na verdade, Roberto tinha a senha. M
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