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Todos os capítulos do Um contrato para o amor: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Acho que isso está ficando fora de controle.
James King...Decidi ir mais cedo para o cassino hoje, assim posso passar pelo escritório e trabalhar um pouco antes da diversão. Os livros de contabilidade estão uma bagunça e vejo que há muitas promissórias não cumpridas desde a época em que meu avô ainda estava vivo. Que droga! Parece que sou eu quem terá que cobrar tudo isso. Tento organizar a maior parte dos papéis do cassino, mas meu tempo não é suficiente. Preciso começar a trabalhar durante o dia se quiser aproveitar a noite. Mais uma vez, acabo ficando até tarde revisando os documentos. Levanto da cadeira e massageio as minhas têmporas. Nossa, como estou cansado. Agora, com certeza, preciso de algumas doses de uísque e gim para relaxar um pouco. Vou até o bar do cassino e me sento no balcão. Olho ao meu redor e não vejo ninguém interessante. Volto minha atenção para o meu copo e bebo mais alguns goles. Fico impaciente e decido dar uma volta pelo lugar. As pessoas estão eufóricas, muitas gritando, outras vibrando, outras trist
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Lara, você está passando mal?
Lara King.Ainda bem que não aconteceu nada de extraordinário na faculdade. Lucas me olha com cara de poucos amigos, dou um sorrisinho. Acho que o irritei. As aulas terminam e finalmente posso ir para casa. Estou cansada, meu motorista já me espera do lado de fora. Dou uma olhada antes de entrar no carro e vejo Lucas parado, olhando em minha direção. Que saco, agora vou ter sempre alguém no meu pé. Não acredito.O carro segue pelo caminho e fico absorta em meus pensamentos, olhando a paisagem que passa rapidamente pela janela. A estrada é linda, com muitas árvores altas de cada lado, pinheiros, eu acho. Depois de algum tempo, o carro chega no grande portão, que se abre e entramos. O carro para em frente à porta, desço e digo ao motorista que ele está dispensado, já que não pretendo sair mais a essa hora. Entro em casa e, como sempre, o lugar é lindo, mas sempre muito vazio. Há uma melancolia inexplicável. Talvez seja grande demais para apenas duas pessoas morarem. Coloco minha bolsa n
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"Quero você sempre".
James King...Chego em casa muito cansado. Beatrice tomou todas as minhas energias. Aquela mulher é formidável. Entro em silêncio para não acordar a Lara. Andar no escuro não é uma tarefa fácil, e logo sinto isso quando bato meu dedinho nos móveis à minha frente! Merda! O que diabos isso está fazendo aqui? Que ódio! Ai, que dor! Sinto meu pé latejar, vou mancando até o banheiro, onde acendo a luz e posso ver o estrago causado por este móvel. Juro que amanhã mesmo ele sai dali. Tiro minhas roupas e entro embaixo do chuveiro. Deixo a água escorrer entre meus cabelos. Isso para mim é tão relaxante. E logo me vem à mente a lembrança do que Beatrice disse: "quero você sempre". Por que será que ela disse isso? Ela já deve saber que sou casado e que o que temos é apenas uma questão de prazer. Não estou interessado em nenhuma mulher, inclusive alguém como ela, que com certeza só estaria pensando em meu dinheiro. Tenho que dar um jeito de esquecê-la e ficar na minha por algum tempo. Não quero
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"Homens não têm jeito mesmo".
Lara King...Me levanto devagar para não acordar o James e sigo para o banheiro. Preciso tomar um banho, o cheiro dele está impregnado na minha pele. Chego ao banheiro e vejo suas roupas espalhadas pelo chão. "Homens não têm jeito mesmo". Pego para colocar no cesto e vejo uma marca de batom em sua camisa. Não sou especialista, mas imagino que ele com certeza estava com outra mulher. Como ele teve a audácia de deitar ao meu lado e ainda me abraçar? Meu sangue ferve. Coloco a roupa próxima ao meu nariz e sinto o cheiro de perfume feminino. Isso é o cúmulo! Jogo a camisa no chão novamente e vou para o boxe do banheiro. Agora preciso mais do que nunca tirar o cheiro dele de mim. Tomo um banho de quase uma hora, me enxugo e coloco um vestido branco florido na altura dos joelhos e uma sapatinha preta. Desço as escadas e Suzete já está ao pé da escada. Tenho que me acostumar com isso. — Bom dia, senhora King! Como passou a noite? — Bom dia, Suzete! Passei não muito bem, mas sobrevivi... falo
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DOUTOR, E AGORA?
James King.Acho que essa garota só pode ser maluca. Tento puxar assunto à mesa, mas ela não me dá atenção. Será que vai ser assim até o fim do casamento? Tomara que esses três anos passem logo para que eu possa ter toda a minha privacidade de volta e, o mais importante, minha liberdade absoluta. Rapidamente, ele sai da mesa e some do campo de visão. Acho melhor assim. Pelo menos posso tomar meu café da manhã tranquilamente. Como bem devagar, agradeço a Suzete pela maravilhosa refeição e decido me trocar para ir malhar um pouco na academia, pois estou precisando. Subo, coloco minha roupa, pego uma toalha para enxugar o suor, minha garrafa de água e vou para a academia.Para a minha surpresa, a encontro por lá e, ao me ver, ela paralisa em minha frente, me olhando como se eu fosse um pedaço de carne. Essa é a sensação que eu tenho. Tento falar com ela, mas é em vão. Ou ela não está me ouvindo de fato ou está se fazendo de desentendida.Depois de alguns minutos, ela sai da minha frente
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Droga! Odeio hospitais.
James…Me despeço de Lucas, pego meu carro e sigo a ambulância. Droga! Odeio hospitais. Agora tenho que dar uma de marido solicito. A ambulância chega e o doutor diz que vai levá-la para fazer exames. E quando terminar, ele vem me dizer seu estado. Me sento na recepção e aguardo por longos minutos, e nada do médico vir me dar informações. Decido ir até a lanchonete comer alguma coisa. Já estou faminto, embora não seja igual aos lanches que a minha cozinheira faz. Posso dizer que dá para comer. Dou algumas mordidas, tomo um pouco de suco e volto para a recepção. Já é quase uma hora da tarde, então vejo o doutor vindo em minha direção.— Boa tarde, senhor King. Sua esposa foi levada agora para o quarto.— O que ela tinha, doutor?— Apenas uma lesão recente nas costelas que voltou a quebrar e perfurou alguns vasos no tórax, por isso o fluxo. Mas fizemos uma pequena cirurgia e ela já está bem. Quanto às costelas, não podemos fazer nada além de empregar alguns medicamentos para dor e lhe o
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Se estivesse bem, eu não estaria aqui.
Lara King...Acordo e ao olhar vejo que estou no hospital novamente. Olho para o lado, escutando uma voz conhecida se dirigindo a mim. Não acredito que esse idiota está aqui. Que ódio! Estou aqui por causa dele. Não sei como ele tem a cara de pau de estar aqui. Pergunto logo o que ele está fazendo aqui, mas ele me vem com sarcasmo. É um completo imbecil.Ele me pergunta se estou bem. Se estivesse bem, eu não estaria aqui. Isso não é óbvio? Ainda vem dar uma de preocupado. Não tolero falsidades. Digo mais algumas coisas e vejo ele suspirar. Em alguns momentos, com certeza, consegui tirar ele do sério. Então, para completar, ele me diz que não pretende ir embora. Tento me acalmar. Não posso me alterar por causa dele. Olho para o lado e o vejo sentado, mexendo no celular. Nem isso eu tenho aqui para me distrair.Depois de alguns minutos, vejo que estou mais calma. Olho para a mesinha e vejo o controle em cima da mesa. Mas, ao tentar me mexer, sinto uma dor e acabo gemendo. Não dá para me
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Senhor King. Já assinei a alta da Lara.
James King...A noite passa sem nenhuma intercorrência. Estou recostado na minha poltrona, observando o que passa na TV, enquanto Lara olha o celular em sua cama. Após alguns minutos, noto que Lara já está dormindo profundamente. Vou até ela e a cubro, pois a noite está muito fria. Em seguida, retorno à minha poltrona reclinável e me ajeito para tentar dormir um pouco também. Enquanto estou adormecendo, ouço Lara delirar, pedindo para que seu pai não a machuque. Ela grita desesperadamente, deixando-me confuso sobre o que está acontecendo. Levanto-me rapidamente para tentar acalmá-la.— Calma, Lara, é apenas um sonho! — digo, tentando acordá-la.Vejo Lara abrir os olhos de repente e levar a mão às costelas, soltando um gemido de dor devido ao seu ato impensado. Ela está ofegante, seu peito subindo e descendo rapidamente, demonstrando a agitação que está sentindo no momento.— O que aconteceu? — pergunta, ofegante.— Você estava tendo um pesadelo e gritando muito, pedindo para que seu p
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Enquanto isso, no quarto de hóspedes...
James…..Lara respira rápido e ofegante, tentando recuperar a calma. Ela pede desculpas por tê-lo assustado, e eu a tranquilizo, dizendo que não há necessidade de se desculpar, pois não se pode controlar os sonhos.Após cobri-la novamente, volto a me acomodar na poltrona reclinável e tento adormecer, esperando que os pesadelos não retornem. Quando acordo, já é manhã. Verifico que Lara ainda está dormindo e decido tomar um banho para me refrescar.Enquanto estou no banheiro, ouço uma voz desconhecida ecoando pelo quarto. Ao sair, vejo o médico conversando com James. Questiono o motivo de ele estar falando com James, já que sou eu quem está doente. O médico me olha com espanto, mas mesmo assim resolve me contar o que disse a James. O escuto atentamente e descubro que minha recuperação levará mais tempo do que eu imaginava. Apesar disso, fico feliz por poder voltar para casa.A enfermeira me ajuda a tomar banho e a me vestir, e então sigo para casa com James. Durante o trajeto, o silênci
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Familia!
Narrador...Suzete então prepara um jantar requintado e sofisticado para que a família de James possa apreciá-lo melhor. Com tudo pronto e no horário, Suzete pede para arrumarem a mesa como se fosse uma festa. Depois de tudo arrumado conforme solicitado, ela vai até o quarto e avisa a James que tudo está pronto e que Lucas acaba de chegar, esperando por ele na sala.James fica mais feliz, pois não estará sozinho em meio ao covil de lobos, e como já está arrumado, ele desce até a sala onde Lucas se encontra.— Que bom que você veio, meu amigo, e não me deixou na mão. Estava com medo de ficar sozinho.— O que temos de especial para hoje?— Um jantar com alguns familiares que vieram não sei de onde. Está me cheirando a armação, sabe? Até falaram com meu advogado sobre o testamento. Garanto que estão atrás da minha fortuna.— Ei, amigo, você está mal, hein?— Fazer o que né? Como um cavalheiro, não pude expulsar todos. Querendo ou não, são minha família.— Mas eles esqueceram que existe h
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