"E agora, papai? O que vamos fazer?", Mary perguntou, cruzando os braços, típico de uma filha contrariada. O velho a olhou por um momento, caminhando até um pé de pinheiro e apoiou o braço, contemplando a paisagem à sua frente. "Fenrir me avisou que seria assim, além do mais, o objetivo foi alcançado", disse, virando-se para sua filha com um sorriso. Esta, por sua vez, olhava para o pai, confusa. "Você poderia me explicar o que eu perdi? Não estou entendendo nada", falou a moça, caminhando até o pai, e continuou, "Fomos expulsos, quase mortos por Lucius; se formos até o rei, morreremos por conspirar e mentir para ele. E nisso, o objetivo foi alcançado?", quis saber, incapaz de enxergar uma saída dessa situação. "É simples, cabecinha de vento", disse o pai, afagando a cabeça da filha carinhosamente com a ponta do dedo, enquanto continuava a falar, "O objetivo era afastar a companheira de Lucius, e pelo que parece, fomos bem-sucedidos. Por isso, aguardaremos as instruções de Fenrir",
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