Majú...Aquela reação da Thuane foi muito estranha e me deixou chateada, a gente se dá muito bem e a única coisa que vem a minha cabeça que pode ter feito ela ter aquela reação foi ciúmes saio do quarto e decido ir ate a ala dela, não vou conseguir tirar um cochilo sem antes conversar com ela. Caminho lentamente até seu quarto e ouço uma discursão vindo do quarto dela, ela está mandando Gabriel sair de seu quarto... Nesse um mês que estou aqui eu nunca vi esses dois brigando então tenho a sensação que a coisa é séria, mais o que passou por mim despercebido que não vi o motivo desse estresse todo? Resolvo entrar no quarto mais bato de frente com Gabriel que me olha assustado. — Você está aí a muito tempo? Ele pergunta com um leve levantar de sobrancelha. — Não, cheguei agora... Estavam brigando? Vou direto ao ponto. — Não é nada demais, Thuane que está de TPM hoje, vem, vamos pra nossa ala. — Vai indo você, eu preci

Acordo com batidas na minha porta, me levanto lentamente guiando meu corpo até a mesma que não para de ser socada mais dessa vez uma voz fina ecoa polo local. — Acorda logo mulher, vamos nos atrasar. Era Thuane. — Misericórdia mulher, madrugou foi? Respondo abrindo a porta e vendo o furacão entrar. — Consegui agendar uma consulta com o Dr Ferraz agora de manhã pra você, se arruma rapidinho. Avisou meu irmão que você vai sair hoje comigo? — Não avisei e nem vou avisar! Seu irmão é um babaca! Digo enquanto entro no banheiro. — A ficha caiu, graças a Deus! Ela grita rindo e eu acabo rindo também. Estou arrumada e parada em frente a porta do carro da Thuane cerca de 30 minutos, minha mão está suando, meu coração acelerado, minha boca seca, pernas trêmulas e consigo sentir gotas de suor escorrendo pela minha testa. — Já estamos aqui parada meia hora Majú! Entra logo. Thuane já está sem paciência. — Eu... Eu..

Dez dias! Foi exatamente esse tempo que fiquei sem falar com Gabriel, mais ele veio chorando me pedir desculpas, prometeu não gritar mais comigo. Confesso que está sendo muito difícil conviver com as crises de ciúmes dele mais estou levando, todos os dias eu pensava em arrumar minhas coisas e ir embora, mais o  medo de sair era maior. Minhas consultas com o terapeuta está indo muito bem, já tive alguns avanços, por exemplo... Já vou para as consultas de olhos abertos, tudo bem que ainda tremo de medo mais já consigo olhar o caminho pelo menos, por três dias eu ia até o portão e voltava pra dentro de casa sem conseguir abrir o mesmo, hoje eu já abro e dou cinco passos para fora dele. Cada avanço é uma conquista e minhas amigas vibram comigo, Lorena, Marina e Thuane estão sempre me incentivando e isso não tem preço pra mim. Hoje Thuane vai me ensina a dirigir e eu estou muito ansiosa para isso acontecer, saber dirigir, ter uma habilitação e uma carro é sinônimo de

Kadu... Esse último mês tem sido foda pra mim, desde que Majú foi embora minhas preocupações dobraram, Lyon enfiado na bebida e nas drogas pesadas e Majú agora vem com essa de está namorando Gabriel, é só o que me faltava! Gabriel é um garoto do bem, mais é mimadinho demais, não aceita não como resposta e não sossega enquanto não consegue o que quer. Majú é bonita, inteligente lógico que encanta qualquer um e não foi diferente com ele. — Porra Lyon, mais uma vez deixei de sair com Lorena para te tirar dessa merda! Eu estava em uma casa de prostituição famosa que tem em Copacabana, longe da porra. Sorte dele que o dono daqui sabe quem ele é e digamos que aqui só tipos como Lyon frequenta. — Veio por quê quis, não mandei te chamar! — Eu sei, mais infelizmente você é meu irmão e eu não quero te perder também, então para de viadagem e vamos embora! — Você sabia que ela está namorando aquele playboyzinho? Ele fala embo

Era por volta do meio dia quando meu celular toca, eu estava colocando todas aquelas porcarias em um saco enorme preto e Lyon estava com um pano tirando o pó dos móveis e resmungando pra variar. — Alô? Atendo estranhando o número desconhecido. — Oi... Kadu? A pessoas pergunta do outro lado da linha. — É ele, quem é? Lyon para de fazer o que estava fazendo e presta atenção no que estou falando. — Aqui é Thuane irmã do Gabriel é que ele e Majú brigaram... Nem deixo ela terminar de falar. — O que aconteceu com ela? Por que ela não me ligou? Meu semblante já mudou e minha voz é de desespero. — Ela tah sangrando, desmaiou e antes pediu para te ligar... O que eu faço? Ela também estava desesperada. — Leva ela para o hospital agora porra!!! Eu vou matar o filha da puta do seu irmão, avisa a ele! Desligo o telefone e já largo tudo no chão. — O que aconteceu com ela? Lyon está atrás de mim enquanto subo as escada

Assim que entro na recepção do hospital já vejo a grande família unida, parto pra cima de Gabriel que me olha assustado. — Eu vou te matar seu filho da puta! Dou um soco no rosto dele! Os seguranças do hospital já aparecem e me seguram, Lorena pula nas costa de um e começa a socar ele e gritar: — Larguem meu namorado!!! Seus... Seus trogloditas... — Eu vou chamar a polícia! Grita a senhora Sanchez. — Isso mesmo, chamem a polícia!! Por que assim que eu falar com a Majú vai ser com a polícia que ela vai falar e seu filho vai sair daqui preso! Grito tentando me soltar dos braços dos seguranças. É visível a cara de surpresa do senhor e da senhora Sanchez, Lorena nesse momento encontra-se nos braços de um dos seguranças se debatendo e xingando ele. — Cala a boca todo mundo!!! Grita o Sr Sanchez. — Aqui é um hospital e não é lugar para esse tipo de coisa, vamos pra minha sala agora! Ordena ele. — Primeiro eu q

Me preparo para digitar algo pra ele quando a tropa rica entra no quarto, sinto que Majú se sente intimidada com a presença deles ali então me posiciono na frente dela junto com Lorena como se fizéssemos uma barreira.— Precisamos conversar! Diz o mais velho enquanto os outros ficavam tentando encarar Majú, os outros que falo são os seguranças do hospital e o babaca do Gabriel por que a parte feminina da família não apareceu, era nítido que eles estavam tentando intimidar ela e só aquela atitude deles já estava me deixando puto. — Agora você precisa dessa gente toda Gabriel? Pergunto encarando ele que estava posicionado atrás do pai, bundão! — Na hora de bater em mulher tú foi macho sozinho neh? O olho esquerdo dele começava a roxear. — Não vamos começar tudo de novo Carlos Eduardo! Diz o mais velho. — Estamos aqui para conversarmos. — Quero todo mundo fora daqui agora, se querem conversar então que fique o senhor e o Gabriel só! Se esse povo t