Neste momento, Isabela não conseguiu pensar muito e se jogou nos braços dele, abraçando-o com firmeza, dizendo com a voz trêmula: - Gabi, tem uma cobra, uma cobra...Ela tinha medo do escuro, e tinha ainda mais medo de cobras.Na escuridão, Gabriel levantou o canto dos lábios. Ela sentir-se necessitada por ele, dessa maneira, o fazia sentir falta.No passado, mesmo se houvesse uma lagarta em uma folha de alface, ela ficaria tão assustada que perderia a cor e então se aconchegaria em seus braços em busca de proteção.No entanto, parecia que esses dias haviam passado por muito tempo.Havia passado tão logo, parecendo algo de século passado. De repente, Isabela mordeu o lábio, e perguntou com medo: - Gabi, você ouviu? Há som do sibilar de cobra. A cobra que estava aqui antes subiu no meu ombro. Por favor, me leve embora, está bem?- Está bem.Com isso, Gabriel a pegou no colo e disse com suavidade: - Feche os olhos, você está segura.Isabela obedeceu e fechou os olhos, mas quando um
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