Mesmo que ele tentasse esconder, ele parecia incomodado, me arrependi por seguir em frente e feito a pergunta, mas agora era tarde, palavras são umas das coisas que nunca voltam, me levantei sentando no sofá para olhar melhor para o seu rosto, ele suspirou e concordou com a cabeça, senti meu coração pesar.– Sim… foi ela e meu padrasto, foi por isso que vim morar com meu tio, quando fiz 16 conseguir fugir e… – O interrompi, não precisava de mais detalhes, apenas aquilo já me fazia entender o quanto ele havia sofrido na mão daquela mulher, era compreensível, ele tinha razão em ficar daquele jeito, e por isso o abracei com todas as forças que tinha, o abracei como se minha vida dependesse disso, e seu sofrimento estava estampado em seu corpo.– Está tudo bem, você conseguiu, está seguro agora, você foi forte tão forte, eu me orgulho de você. – Quando o choque do que estava acontecendo passou ele me abraçou forte, afundando o rosto em meu pescoço, senti algo molhado no mesmo lugar, foi q
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