KING COLEMAN Ontem desde a saída do meu pai que não conseguia me livrar daquela agonia. O meu corpo estava muito quente e mesmo tomando um banho gelado, aquilo não se dissipou. Minha cabeça estava latejando e quando tornei um comprimido, o sono acabou me envolvendo, no entanto, não sei por quanto tempo fiquei desacordado, só sei que acordei sobressalto e desta vez a inquietação era muito mais intensa, deixei o quarto para vir até a cozinha e ao passar pela sala e ver a porta aberta, algo me puxou naquela direção, no entanto, ao ver a cena a minha frente, eu senti como se algo tivesse sendo cravado em meu peito. Eu me negava a acreditar, mas sabia que algo de ruim havia acontecido. O nó em minha garganta se desfez e um ruído alto saiu me rasgando por dentro, porém, ao me aproximar daquele carro, era uma dor semelhante a que senti anos atrás, mas agora eu sabia descrever o que estava sentindo. Todavia, a sensação era que tinha algo dando voltas em meu corpo, por mais que estivesse dian
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