Ana apertou lentamente o celular em suas mãos, parecia que ela estava sendo um pouco melodramática. Ao ver aquelas palavras, ela sentiu uma ironia extrema, então se apressou a apagar toda a caixa de diálogo e bloqueou o número de Leo, para evitar que ela tivesse um momento de insanidade no futuro e entrasse em contato com esse homem. Só então, ela colocou o celular de lado, fora de vista. Como diz o ditado, o que o olho não vê, o coração não sente.Sentada no ônibus, Ana olhava pela janela. Agora, que Leo já havia seguido em frente, era melhor que se separassem e encontrassem sua própria felicidade. Talvez não fosse tão ruim assim.Depois de várias vezes negarem a identidade da criança na sua barriga, Ana passou, de estar inicialmente triste, para se tornar mais calma.Sua identidade era constrangedora, então mesmo que provasse que a criança era de Leo, ainda traria problemas para a família dele.Talvez, se a criança fosse reconhecida pela família Santos, ela, como mãe, seria expulsa
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