Então cada um se preparou na sua marcação lado a lado, Vittorio estava confiante que ganharia de Dalila, ela era tão delicada para ele, que pensava não haver chances para aquela menina aparentemente desengonçada.— Dalila, você ainda me deve alguns pedidos, não se esqueça, afinal eu não sou homem de esquecer pedidos tão liberais. — A relembra.— Então…. Corremos no três? — Fez com nervosismo e ansiedade ao mesmo tempo que o medo invadia suas entranhas.— No três, vou contar…. 1… 2… 3! — Ambos dispararam pela quadra, de fato Dalila realmente era boa corredora, mesmo sendo um homem com mais de 1,80 de altura, Dalila estava em outro nível quando se tratava de corrida — Ganhei! — Gritou a menina pulando e dançando rindo deliberadamente, mesmo cansada.— Ah… Acho que fui enganado — Comentou Vittorio sem jeito.— Sim, eu participava dos concursos de corrida da escola campeonatos, eles me chamavam de gazela — Dizia super orgulhosa.— Você… como pode me enganar? Vamos mais uma vez! — Ordenou

Capítulo 51Quando Vittorio entrou em seu quarto encontrou suas roupas no chão enquanto ela procurava outras peças para usar.— O que está fazendo? Não vai mais treinar? — Perguntou pegando as roupas de sua mão. Percebendo seus olhos ainda marejados.— Não quero mais — Disse aborrecida.— Qual o problema agora?— Porque eu não sou do seu tipo, do… Do tipo de mulher com quem você se importaria. — resmungou deixando lágrimas jorraram.— Você se importa com o que ela disse?— Eu só fiquei um pouco frustrada, porque ela disse a verdade, quem vai gostar de alguém com todas as cicatrizes. — Vocifera desviando o olhar.— Eu não vejo cicatrizes — Comentou a virando de costas. — Eu vejo a minha mulher, linda dos pés a cabeça e com um belo traseiro, e que traseiro… — Suspirou admirado fazendo Dalila suspirar dando um riso sem misturado às lágrimas. — Ok, me deixe ver o rosto dessa senhorita — pede a virando novamente e limpou seu rosto. — Você quer que eu mande ela embora agora? — Ela não dis

— Entendo. — Murmurou voltando a relaxar.— Nem pensar, vamos para casa, não quero ficar muito tempo preso com você nesse quarto — O que tem? — As vezes sinto que esse lugar é o lugar certo, gosto de estar aqui com você. — Contou se levantando para recolher as roupas, rapidamente se vestindo como se estivesse chateado. — Uhm… E qual vai ser seu pedido?— Eu… Ainda não pensei. — Ela balbucia.— Você não, mas eu já pensei no que eu quero, afinal eu ainda tenho três pedidos, mesmo que eles não possam incluir a parte em que eu te torno minha. — Comentou esbaforido de frente para ela se inclinando e beijando abaixo de sua mandíbula.— E qual é o seu pedido? — Perguntou ela receosa ao mesmo tempo inebriada com Vittório deslizando seus dedos pelo seu cabelo a encarando lascivamente, Dalila sabia que lá vinha mais uma ideia mirabolante para a provocar.— Você — começou a falar pausadamente. — Na minha cama, amarrada — Murmurou em seu ouvido fazendo a mesma sorrir cética só de imaginar, até

Capítulo 52— Que diabos você fazia no quarto de Vittorio vestida dessa forma? — vocifera Colin a levando para o quarto dela arrastada.— Papai! Não foi nada, ela que interpretou errado, tinha um rato no meu quarto, tentei pedir a ajuda dela, mas a porta estava trancada, então eu corri para pedir ajudar a Vittório.— Nunca mais faça isso, já disse que Vittorio não é homem para você. — Colin asseverou Colin.— Então ele é para uma menina bem mais nova? Qual a sua lógica? Ele vai gostar de mim, custe o que custar, Eu o amo, papai… — Colin acabou não se contendo e lhe dando uma bofetada a mesma caiu na cama nem conseguiu encarar o pai, Colin se arrependia internamente, mas não disse nenhuma palavra mais, apenas saiu do quarto deixando Toluh chorando silenciosamente.No quarto Dalila ainda estava sobre a cama observando Vittorio que agora estava em frente a penteadeira apoiado sobre a mesa com os punhos cerrados encarando seu reflexo no espelho.— Eu não quero essa mulher aqui dentro, voc

Capítulo 53 A dor traz uma lembrança— O que está fazendo? — Perguntou quando o mesmo com um ar de mistério começou a tirar o cinto.— Eu vou até o andar de baixo agora, mas animais selvagens não podem ficar soltos — Avisou amarrando o cinto em seus pés, a deixando totalmente presa.— Vai me deixar amarrada sem roupa nenhuma? — Perguntou descrente.— Sim, voltou em alguns minutos, eu não quero parar agora, senhorita Dalila — Lhe avisou pegando uma camisa, em seguida saindo do quarto trancando a porta, o desespero e a vergonha tomou conta de Dalila ao mesmo que suspirava só de lembrar da sensação incrível.— Acho que deveríamos ir além… — Sussurrou ao se recordar. — Que sensação… — Murmurou mordendo os lábios ainda sentindo o êxtase.Assim que saiu trancou a porta, ainda mais quando encontrou Toluh fora do quarto encostada a porta do quarto dela com o olhar entristecido, encarou Vittorio apreensiva ainda assim ele a ignorou e seguiu seu caminho.Após ele descer a escada ela seguiu ansi

Cap.53.2— Pai, espera! Desculpe-me por favor… — Pediu Toluh amedrontada, Colin por sua vez arrastou ela para fora do quarto, enquanto Vittorio encarava Dalila de forma inexpressiva, — Vittorio… — Murmurou começando a chorar. — Eu não tinha ideia de que foi algo tão horrível — Falou ingenuamente.— Você acha que ela está certa? Que eu não sou bom para ser pai? — Perguntou Vittorio em um grunhido demonstrando estar irritado.— Eu sinto muito pelo que aconteceu…, ela está errada! — interpôs tentando o abraçar mas ele recusou o seu abraço de forma brusca lhe afastando.— Me diga! Você também está comigo só por causa de dinheiro? Eu também vou encontrar você desmaiada no banheiro junto com o corpo do meu filho, por me achar pouca coisa! Indigno de ter meu filho se tivéssemos um? — Asseverou com o olhar frio, enquanto Dalila recua com medo.— Vittorio… Está me assustando — confessou caindo sentada sobre a cama, sem ter para onde correr subiu na cama engatinhando até o outro lado, mas Vitt

Capítulo 54Vittorio a deixou se levantar e em silêncio ainda o ignorando recolheu sua roupa do chão e seguiu para o banheiro.— Ainda está chateado comigo? — Perguntou Vittorio a ela quando acabara de sair do banho.Ele ainda se recusava sair do quarto com ela estando chateada.— Olha! Pode me dar licença só um pouco? — Pediu de forma fria, escolhendo uma roupa no guarda-roupa para se vestir.— Anjo, eu me descontrolei, mas não significa que eu não te ame, eu só estava louco de raiva pelo que aquela mulher falou. — Tentou se justificar ainda sentado na cama a observando apreensivo.— Quem disse foi ela, não eu! — Rosna irritada.— Eu não consegui controlar, sei que estou errado.— E você vai fazer o que mais? — Perguntou se aproximando dele lentamente demonstrando raiva.— Dalila, o que quer dizer com essa pergunta? — Inquiriu se levantando a fazendo ergueu os olhos para o encarar duramente, mas não a intimidou.— Me xingou, me ofendeu, o que vai fazer mais, me bater como fazia meu

Cap.54.2— O que vai fazer? — Perguntou Colin apenas se sentando no sofá com a expressão tranquila.— Eu estou preocupado apenas com Dalila, ela tem que conseguir fugir.— De fato, afinal se o Don souber que você roubou ela de seu dono, ele vai a devolver, mas e você… não deveria ter contado ao Don? Você e Deméter nem deveriam estar nessa briga agora. — comentou ele, em seguida ouviu fortes tombos na porta em sinal de arrombamento.— Eu não vou enfrentar — Disse esperando apenas eles terminarem de derrubar a porta. — Quando eu for trate de consertar tudo.— Ok! Ao menos volte vivo, Duque. — murmura Colin acendendo um cigarro, o mesmo tinha conhecimento de coisas que nem Vittório sabia, por isso não ficava preocupado. A porta foi derrubada porém nenhum homem entrou, Vittório sabia que Deméter espera do lado de fora pacientemente, já que supostamente a casa estava cercada, a única coisa que ele desejava era que Dalila tivesse conseguido sair a tempo.— Julgo que não preciso dizer para

cap.55Os capangas de Demeter atravessaram a floresta lentamente com Dalila nos ombros de um deles, João apenas ficou quieto perdido em meio a escuridão, estava longe demais para gritar e ter a esperança de alguém o ouvir.— O que aconteceu com ela? — Perguntou Demeter ao ver Dalila desmaiada pendurada sobre o ombro de um dos homens.— A garota tentou lutar, foi o único jeito de atravessar a floresta com ela — Ok, eu mesmo levo ela, não quero saber de nenhum de vocês tocando nessa menina, estão ouvindo? — Bradou deixando os homens confusos. Deméter se sentou no banco dos fundos com Dalila descascando sobre seu colo, ficando admirado como aquela menina parecia tanto com a Dália.Tanto Vittorio quanto Dalila foram levados inconscientes, porém seus caminhos seriam diferentes, ainda que na mesma casa.Deméter se encarregou de ele mesmo levar Dalila até o quarto que havia selecionado para ela, vitória por sua vez foi levado pelos seguranças até uma entrada subterrânea, onde havia u

Cap.55.2— Então descubra, eu quero ter todos os motivos pelo qual ele vai morrer, além de ter sequestrado Dalila — Falou imparcial então seguiram para fora do local.Pela manhã Dimitri acordou bem cedo, havia dormido no quarto de hóspedes tomou banho, havia se esquecido completamente o motivo de estar naquele quarto, então voltou para seu quarto, assim que voltou quase recebeu o abajur na cara lançado por Dalila, o mesmo encarou descrente a menina sobre a cama com outro objeto em mãos.— Se você começar a destruir o meu quarto, eu vou te matar! — Bradou entrando no quarto sem se abalar. — Que ótimo modo de começar a manhã, minha vida é um inferno!! Você! É um inferno! — Bradou indo até o guarda-roupa.— Bom dia, como está o casal?— Lá vem o velho fodido… — Nem bem falou e Dalila jogou a gaveta contra Deméter que se defendeu com o braço, Dimitri apenas segurou o riso enquanto Deméter tentava respirar e manter a calma em simultâneo.— Não se aproxime de mim, eu tenho muito mais cois