Sábado, 28 de setembro de 2013 “Ok. Parou a brincadeira” era o que eu diria a Harold se tivesse um pingo de coragem. Ele simplesmente ignorou minha existência nos últimos dias. Exceto pelo e-mail que eu recebi, não dele, mas da sua assistente, sobre os negócios da GE. Uma coisa totalmente seca e profissional. Tirando isso, nenhum e-mail, nenhuma mensagem engarrafada, nem sinal de fumaça, nem pombo correio, nem um coice, nada! Nos últimos dias eu passei por todos os estágios que eu poderia passar: da raiva ao desespero, da saudade à humilhação. Pra completar, eu não tenho conseguido dormir bem. Os pesadelos estão acontecendo quase que diariamente. Alguns são reproduções exatas do que aconteceu, outros são fatos novos, mas em todos eles eu sou abusada e humilhada. Eu remexo a comida em meu prato sem muito interesse. Abby não veio para casa novamente e eu estou entediada e tentada a telefonar para Harold. Eu sei que eu não posso. Eu sei que eu não devo. Ele foi
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