Todos os capítulos do Escalas e Destinos - A apaixonante vida de Blair: Capítulo 21 - Capítulo 30
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21. Conhecendo a Glass Beach
Blair— Por que você aceitou isso? — Dimitri murmurou claramente descontente quando eu estacionei o carro à beira da praia que visitaríamos antes de chegar a Carmell.Tudo bem eu também não estava feliz, parece que ele não queria passar a impressão errada para o primo e eu não ganhei um beijo sequer nas últimas duas horas em que estávamos viajando juntos.— Você viu o jeito que estavam tratando ele — eu devolvi — ele ia passar a ação de graças sozinho.— Ele lida com isso todos os dias. Já está acostumado.— Você não pode estar falando sério — eu ralhei — além disso olhe só para esse rostinho.Nós dois nos viramos, encarando o rapaz que estava acomodado no banco de trás do carro que eu dirigia.— Você se deixou levar pelos olhos de cachorro pidão, sério? — Não seja tão mau, comandante — eu pisquei pra ele em meio a um sorriso.— Vocês sabem que eu posso ouvir tudo o que vocês falam, certo? — Joe bocejou — nós vamos conhecer essa praia, ou...— Vamos logo — Dimitri murmurou abrindo a
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22. Se preparando para a ação de graças em Carmell-By-The-Sea
BlairEu parei o meu carro no estacionamento do hotel que nos hospedaremos em Carmel perto das 3 horas da tarde. Joe foi o primeiro a desembarcar do veículo, olhando horrorizado para construção à nossa frente.— Que lugar é esse? — ele se virou para mim.— Esse é o hotel que eu falei para você, não se engane pela primeira impressão, ele é ótimo — eu garanti, saindo do carro e me juntando a ele, que ainda encarava a construção abismado.— Eu pensei que comissárias conhecessem bons hotéis — ele me ignorou, se virando em direção ao primo que retirava as malas do carro.— Por favor não faça eu me arrepender de ter ganhado quinhentos dolares, tente não agir como um idiota — eu revirei os olhos antes de ir até Dimitri apanhando minha mala.Em um primeiro momento o hotel do senhor Turner não parecia tão atrativo para quem estava acostumado com luxo e sofisticação. Se tratava de uma comprida construção de madeira que datava do século passado, mas assim que éramos encaminhados aos quartos aque
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23. O chalé do senador em Carmell-By-The-Sea
Blair Nós observamos Abgail partir antes de decidir o que fazer a seguir. — Tudo bem, a casa dos Goldberg fica a cerca de 15 minutos de carro daqui, acho que teremos uma hora e meia para nos arrumar e então nos encontramos para poder ir, certo? — eu tomei a dianteira da situação. Todos acenaram com a cabeça em entendimento, e logo um pequeno problema me acometeu. — A casa do senador tem apenas um banheiro e nós estamos com pouco tempo. — Eu não me importo de dividir o banheiro da suíte que reservei com nenhuma de vocês, garotas — Joe nos contemplou com um sorriso antes de seu olhar encontrar o de seu primo — menos você Blair. Eu respirei fundo por um momento, até considerar sua proposta. Eu obviamente havia entendido o real sentido que seu convite, mas ainda assim, um banheiro a mais nos ajudaria bastante com o tempo. Mas antes que eu respondesse, Dimitri nos interrompeu. — Eu vou usar o seu banheiro e as garotas podem ficar à vontade no chalé — ele decidiu para decepção do ra
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24. O jantar de ação de graças em Carmell-By-The-Sea
Blair Não demorou muito para que chegássemos à bela casa dos Goldbergs, eu levei o carro até a entrada da garagem e o estacionei. A casa era um belo sobrado em um tom de bege, repleto de janelas, portas de vidros ornamentadas e pátios externos floridos e bem cuidados. — Bem-vindos ao esconderijo Goldberg — eu brinquei antes de sair do carro. — Você cresceu nessa cidade, Blair? — Joe questionou, atraindo a atenção do primo, que parecia interessado na informação. Eu abri o pequeno portão que nos levaria ao quintal da casa, sendo acompanhada por todos. Fazia no mínimo dois anos que eu não os visitava, e precisava admitir que sentia falta. — Não, Abby e eu crescemos em São Francisco, éramos praticamente vizinhas e nossos pais eram amigos. Aqui era a casa de veraneio dos Goldbergs. — Parece interessante — Dimitri comentou. — Sim, eles apresentaram esse lugar para os meus pais e eles adoraram, sempre passávamos as férias e feriados aqui — eu os guiei até a porta da frente, entrando
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25. O fim do jantar de ação de graças em Carmel-by-the-sea
Dimitri Eu observei o corredor por onde Blair sumiu Já fazia mais de cinco minutos minutos. Todos conversavam com animação, mas minha mente estava presa em suas reações anteriores. Ela parecia muito incomodada com as investidas daquela garota, apesar de se esforçar para disfarçar. Eu estava quase indo atrás dela, quando Blair retornou e assumiu seu lugar ao meu lado. Voltando a forçar um sorriso diante da voz de Julie que ainda não tinha se cansado de suas perguntas constantes. — Você deve conhecer lugares incríveis todos os dias — a garota suspirou, me encarando. — Ahhhh, ele definitivamente conhece — Blair respondeu por mim — Dimitri é praticamente um guia turístico de cidades históricas. Certo, Comandante? — Nós temos um acordo, Blair. Você me apresenta as melhores praias e eu, as cidades europeias — eu levei minha mão até a dela, a envolvendo com a minha. — Você deve conhecer as praias de Carmel então, Voitovich — John Goldberg declarou com prazer. — A praia do hotel é mu
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26. Nossa primeira noite juntos em Carmel-by-the-sea
Dimitri Blair buscou sair discretamente, apenas se despedindo de nossos anfitriões e logo estávamos os dois dentro do carro, voltando ao hotel. — O que você achou deles? — ela perguntou após alguns minutos em silêncio. — Bom, parecem ser boas pessoas. Foram muito gentis — eu garanti. — Gentileza é a qualidade Goldberg. Acho que esse é o motivo de todos se surpreenderem ao descobrir que nossas famílias são tão próximas — ela sorriu. — Seus pais são gentis. — Você conheceu os pais certos? Porque se eu não tivesse impedido meu pai teria te enchido de perguntas sobre a guerra Russo-Turca, e sobre qualquer possível conflito entre os dois países — ela gargalhou — e isso foi porque ele gostou de você. — Mesmo? Ele gostou de mim? — não pude evitar de zombar ao ouvir aquilo. Não que o homem tivesse me tratando mal ou algo do tipo, mas ficar me questionando sobre aquela guerra não me pareceu muito promissor. — Acredite, se ele não tivesse gostado você saberia — ela devolveu a provocaç
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27. Exclusividade em Carmell-by-the-sea
Blair— Então, ele é seu namorado? — Claire perguntou, me encarando desconfiada enquanto nós nos arrumávamos para o jantar.— Nós não definimos nada, apenas não estamos saindo com outras pessoas. Vamos ver como isso vai terminar — eu dei de ombros.— Eles estão namorando — Alisson confidenciou para Claire, ignorando toda minha explicação. — Você não ouviu nada do que eu falei? — eu reclamei.— O que eu ouvi foi basicamente "blá blá blá estou apaixonada por um comandante Russo" — Alisson devolveu.— "Vamos nos encontrar pelo mundo e conhecer lugares incríveis juntos " — Claire completou.— Eu dou um ano para estarmos no jantar de noivado dos dois.— Vocês enlouqueceram? Como é que isso pulou de um leve compromisso para casamento? — eu revirei os olhos, ajudando Alisson a fechar o zíper de seu vestido.Tudo bem, nós dois nos tornamos exclusivos, mas toda a questão da distância ainda prevalecia. Eu não me mudaria para a Rússia e ele não viria para os Estados Unidos. Como faríamos funci
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28. Algum lugar entre Paris e bruxelas
Blair Eu observei a torre Eiffel iluminada através da janela do meu quarto de hotel. Passava das três e meia da manhã e eu estava terminando de me arrumar quando uma mensagem chegou ao meu celular. "Você tem certeza sobre isso?" Eu suspirei, apanhando meu celular e fazendo uma chamada de vídeo para Dimitri. — Bom dia, comandante — eu abri meu melhor sorriso assim que ele atendeu a chamada — está pronto para nossa aventura? — Você não mudou mesmo de ideia? Blair, Isso é loucura — ele riu em resposta, me observando com uma expressão carinhosa. — Você não quer me ver? É seu aniversário e eu tenho seu presente — eu cantarolei enquanto colocava alguns ítens que tinha separado dentro da bolsa. — Eu vou sair daqui a vinte minutos, eu te encontro no mirante — ele não respondeu minha pergunta. — Você não vai se arrepender, comandante. Tenho tudo cronometrado — eu garanti antes de encerrar a chamada. Eu corri para terminar de me arrumar, se quisesse aproveitar o máximo das duas horas qu
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29. Apresentando minha mãe em Pskov
DimitriEu dirigi com cuidado através da estrada recém coberta de neve em direção à casa dos meus pais. Eu chegaria em alguns minutos, se continuasse naquela velocidade. Estávamos no dia 24 de dezembro, porém, ao contrário do restante do mundo, não estávamos nos preparando para a véspera de Natal, e sim, para o aniversário de meu irmão.Eu observei os embrulhos que tinha conseguido em minha última ida a Londres, tomara que ele goste do presente.Assim que estacionei o carro na porta da garagem, uma notificação de mensagem chegou em meu celular. Eu suspirei antes de abrir a foto que Blair me enviou.Na foto, ela estava sorrindo em um balanço no mar, vestindo um biquíni colorido, descalça e com seus cabelos soltos.Já faz vinte dias que não nos encontrávamos. Ela estava sendo enviada constantemente para o Caribe e América do Sul, enquanto eu permanecia na Europa. Eu estava prestes a responder a mensagem, quando Maria bateu no vidro do carro, me sobressaltando. Ela abriu a porta e se a
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30. Tudo dando errado em Pskov
Dimitri Eu fui para a sala, me jogando no sofá antes de voltar a me manifestar. — Qual é o seu problema? — Meu? Qual é o seu problema?! Você falou para sua mãe que a gente vai se casar? — o humor dela era um misto de diversão e preocupação. Minha irmã me lançou um olhar questionador ao entrar na sala e escutar aquela frase. — Não, mas minha mãe acha que já estou muito velho para estar solteiro e agora quer me casar com qualquer uma que aceite — eu soltei sem pensar. Apenas percebi a extensão a besteira que tinha falado ao notar o olhar surpreso de Blair. — Desculpa, isso soou horrível — eu tentei consertar. — Eu vou me trocar para encontrar a tripulação. Nós combinamos de sair — ela forçou um sorriso — de parabéns para o seu irmão por mim. E com isso ela encerrou a chamada, me deixando sentado no sofá me sentindo um idiota. — É, você realmente tem um talento natural com as mulheres — Masha zombou. — O quanto eu estou encrencado? — Se eu fosse ela, eu diria que muito — ela
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