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Todos os capítulos do Contrato Inevitável: Capítulo 11 - Capítulo 20
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ELENA NARRANDOEu tirei meu celular da bolsa mais uma vez. Abri meu facebook, e comecei a mostrar para todos a foto postada. A mãe de Dimitri fez questão de abrir o próprio facebook, entrar na minha página e olhar a foto. Agora, ela não tinha como contestar. Eu não sei porque postei essa foto no facebook, eu a tirei apenas para mostrar ao meu avô, mas ela ficou tão bonita que eu quis postá-la.Dimitri tirou o celular da minha mão com delicadeza e olhou nossa foto. Vi um pequeno sorriso surgir no canto de seus lábios, e então, ele me devolveu o celular.— É, assim, fica incontestável. Parece até ter sido feito de caso pensado. — Minha sogra querida alfinetou.— Mãe. — Dimitri olhou para a mãe com um olhar incisivo. Foi como um “cala a boca” visual.— Vou começar a seguir sua esposa no facebook. É complicado, sabe? Ela tem tanto escândalo na mídia, a gente não sabe o que é real ou não. — Eu respirei fundo e olhei para ela.— Eu não acho que cair em uma passarela seja um escândalo. Ou nã
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DIMITRI NARRANDOEstou extremamente preocupado pensando no que meu avô e Elena conversaram. Será que ela contou que eu pedi o divórcio? Se ela contou, eu estou ferrado. Considerando o quão rígido é meu avô, é capaz dele acabar com minha vida antes mesmo que eu possa fazer alguma coisa ou me explicar.— Eu amei, de verdade. Foi muito gentil da sua parte. — Elena disse, se referindo ao caderno.Desde que vi os bilhetinhos pendurados em sua casa, minha mente não parou de imaginar um jeito de ajudá-la de alguma forma. Sei que parece loucura, porque afinal, eu não gosto dela, mas ao mesmo tempo sinto que preciso ajudá-la. Talvez eu me sinta em dívida com ela pelo fato dela ter me tirado daquele completo fracasso que aconteceria caso eu cancelasse o casamento. A vergonha eminente foi evitada graças ao contrato com ela e, é claro, agora ela aceitou estender o contrato, o que foi excelente pra mim, considerando minha reputação.— Que bom que gostou. Fico feliz em ajudar, mas... Espero que voc
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ELENA NARRANDOEu sabia que Dimitri acabaria indo embora, e foi exatamente o que ele fez. Ele saiu de perto de mim, me deixando sozinha na casa de sua família pela segunda vez. Ele recebeu uma ligação e saiu correndo. Sabe, essa Elle tem um poder sobre ele que é inegável. Ela consegue manipular ele em níveis inimagináveis. Antes, eu achava que eu era meio burra... Mas olhando para Dimitri, eu penso que talvez o burro seja ele.— Não acredito que meu irmão te deixou aqui. — Eu respirei fundo.— Eu vou esperar um pouco antes de ir embora. Minha casa tá entupida de paparazzi e eu não estou afim de enfrentar mais xingamentos do que já enfrentei hoje. — Falei e neguei com a cabeça.O avô de Dimitri se aproximou, me olhando.— Os paparazzi estão na porta da sua casa? — Questionou.— Sim, estão. — Confirmei.— Use-os ao seu favor. Por que você não vai pra casa e manda que eles te sigam no facebook? Já que eles estão tão interessados em difamar você... — Eu sorri de forma maliciosa ao ouvir o
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ELENA NARRANDOCerto, eu estou dentro da minha casa e a vagabunda da Elle está aqui agindo como se pudesse entrar, como se a casa fosse dela e como se ela pudesse me tratar mal aqui dentro. Eu cansei desse tratamento, cansei mesmo!— Bom, eu estou aqui pra te lembrar de algumas coisas, já que pelo visto você é uma pobre coitada que vive esquecendo tudo. — Ela debochou. — Coitadinha, precisa até de bilhetinhos para lembrar de tudo... — Elle foi até minha parede e passou a mão nela, derrubando vários dos bilhetinhos.— Sai da minha casa. — Eu falei. Ela negou com a cabeça.— Eu estou aqui pra te lembrar que o Dimitri é meu, já que de vez em quando você esquece das coisas. E sabe qual é a melhor parte? — Ela disse e veio andando até mim.Elle se jogou no chão, e fingiu estar machucada.— O que é isso? — Eu falei, enquanto enchia um copo com água para beber.— Ai, Elena! Você me empurrou da escada! — Ela disse, fingindo choro, e logo depois gargalhando. — Os repórteres vão adorar isso. A
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DIMITRI NARRANDOEu estava sentado em uma cafeteria perto da minha empresa, é de manhã e logo estarei lá resolvendo alguns assuntos de trabalho. Me pergunto como Elena está se sentindo essa manhã. Estou preocupado com a quantidade de pensamentos que tenho sobre Elena no momento. Ela é uma mulher linda, de corpo escultural, um sorriso perfeito. Pele morena clara, cabelos castanhos escuros e olhos castanhos também. Seus lábios são carnudos e ela fica muito bem de batom vermelho. A imagem dela, naquele short pequeno na noite passada, me deixou meio perturbado.— Pode me ver um café sem açúcar por favor? — Eu ouvi aquela voz conhecida. Virei o rosto e vi Elena pegando o café, e então, quando ela se virou, me viu.— Olá. — Eu acenei da minha mesa.Elena veio até mim depois de pegar o café.— Lugar ocupado? — Perguntou. Eu neguei com a cabeça.— Não, pode sentar. Não vai comer nada? — Perguntei. Ela negou com a cabeça.— Acordei meio sem fome. — Falou e eu concordei com a cabeça. — Obrigada
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ELENA NARRANDOEu observava meu celular enquanto abria a porta do meu apartamento. Acreditando ou não, eu virei uma espécie de meme por causa daquele desfile que fiz até a porta do meu prédio. Eu ri de mim mesma por isso. Assim que abri a porta e entrei, deixando minha bolsa em cima da mesa, ouvi uma voz já conhecida.— Elena? — Dimitri me chamou e eu o olhei imediatamente.— Ah, oi. Pode entrar. — Eu falei.Enquanto ele entrava no meu apartamento, eu olhava as correspondências. Não havia nada de mais ali.— Elena? — Ouvi mais uma vez, mas era outra pessoa.— Ah, oi! Você veio me ajudar a achar a câmera? — Perguntei. O homem concordou.Enquanto ele procurava alguma possível câmera instalada em meu apartamento, eu vi Dimitri olhando para o homem com raiva.— O que tá rolando aqui? Posso saber? — Eu olhei para ele meio sem entender.— Uma pessoa entrou na minha casa e disse que instalou uma câmera. Estou procurando, oras. — Falei. Dimitri respirou fundo.— Que pessoa? — Questionou. Ele
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DIMITRI NARRANDOCheguei na casa de Elena para busca-la para o baile. Achei que ela não estaria pronta, mas assim que bati na porta do apartamento, ela abriu e eu fiquei de queixo caído. Elena é uma mulher bonita, mas conseguiu ficar incrivelmente deslumbrante com esse vestido.— Meu Deus, Elena, você está deslumbrante... — Eu falei. Me senti até meio tonto com o tanto que ela estava linda.— Obrigada. Eu não consegui colocar o colar que você me deu, então... Se você puder me ajudar... — Ela disse.— É claro.Eu entrei na casa dela, e meus olhos não conseguiam se desgrudar da imagem dela. Ela estava linda demais. Muito mais linda do que no dia do casamento. Acho que o fato de eu estar enxergando ela com meus olhos e não com os das pessoas ao redor tem ajudado um pouco também. Estou encantado.Fomos até um espelho de corpo, e ela me entregou o colar. Eu podia olhar para ela do espelho. Estava parado atrás dela, com o colar na mão, e então, comecei a coloca-lo. Meus movimentos eram lent
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ELENA NARRANDOEu estava no escritório da companhia de um tio meu, que era contador, e com a ajuda de Marcos, meu primo e colega de trabalho que pelo visto incomoda muito o Dimitri. Eu buscava entender um pouco melhor algumas dúvidas sobre a papelada que ele achou. Ele tentava me ajudar, é claro, e algumas coisas foram esclarecidas, outras não. Depois que terminamos de conversar, recolhi as coisas e fui embora.Estava sendo um dia difícil. Levei algumas coisas para a casa do Dimitri, e vou ficar lá por um tempo. Não quero incomodá-lo mas tudo parece tão complicado quando se trata dele... No baile, ele parecia outra pessoa. Quando me beijou, então, eu senti como se tivesse ido ao céu... Mas desci ao inferno novamente quando vi o quão idiota ele é. Preciso me lembrar de quem ele é mesmo em seus momentos doces e não posso esquecer.Depois de chegar até o apartamento de Dimitri, entrei com a chave que ele mandou me entregar e olhei para tudo com cautela. Minhas coisas já estão no quarto,
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ELENA NARRANDOAcordei na manhã seguinte bem cedo, pois acompanharia Dimitri até a empresa hoje. Eu tomei um belo banho, me arrumei rapidamente e quando saí do quarto, para minha surpresa, Dimitri estava preparando um café da manhã para nós dois. Eu fiquei um pouco envergonhada, mas achei legal da parte dele.Me sentei à mesa e apoiei meu rosto em minhas mãos, enquanto o olhava terminar de fritar os ovos.— Obrigada. Isso foi bem gentil da sua parte. — Eu falei. Ele sorriu e continuou mexendo na panela.— Eu pensei sobre o que você disse... — Ele disse, e eu olhei para ele levemente confusa.— O que eu disse sobre o que? — Perguntei.— Sobre o karma. Meu problema em si não é o karma... Eu sei que o mundo vai me cobrar caro pela forma como te tratei. Meu problema é saber que eu fui capaz de maltratar alguém como você sem motivo. — Ele disse e serviu meu prato. Depois, colocou na minha frente: Pão com requeijão, ovos mexidos e um suco de laranja.— Você parece arrependido pra mim. — Res
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20
ELENA NARRANDOQuando acordei, estava no hospital e Timmy estava cuidando de mim no quarto. Fiquei incomodada ao ver a cena, afinal, ele estava me tocando demais. Me encolhi na cama e ele recuou.— O que foi? Estou apenas fazendo um carinho no seu braço. — Ele disse e eu neguei com a cabeça.— Não quero seu carinho. — Falei e ele respirou de forma profunda, para logo em seguida, cruzar os braços meio emburrado.— Bom, eu vou cuidar de você, já que a culpa é minha de você estar aqui. — Ele falou. — O médico disse que você está bem, mas precisa ficar em observação. E bom... Está com o braço quebrado, né. — Ele disse, meio de saco cheio.— Eu não preciso de cuidados. Posso ficar bem sozinha... — E então, Dimitri entrou pela porta.— Elena, você está bem? — Dimitri veio até mim e se sentou ao meu lado, na cama. Pegou minha mão que estava livre e a segurou. — Que droga... Como aconteceu?— Ela torceu o pé e caiu. — Timmy disse, omitindo é claro a parte que tentei me segurar nele e ele se e
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