Katellyn Welsh Na manhã de segunda feira, melancólica, eu observei o céu cinzento, tudo parecia úmido, encoberto pela névoa que abafava os sons, até os pássaros a essa hora do dia, pareciam mais silenciosos. Não parecia um dia muito animador, estava tensa. Eu cheguei completamente destruída ao trabalho. Chorei a noite inteira e não consegui pregar o olho. A dor esmagadora no olhar de Josh me feria e eu lamentava por não ter contado quando ele reapareceu em minha vida, sobre nosso filho. Ontem, sem saber o que esperar de sua reação, um pavor pairou sobre mim e diante de seu ataque de palavras no escritório, minha única reação em defesa própria, foi atacá-lo, surpreendendo até a mim mesma, que sempre fui pacífica, mas diante de tudo, eu estava no meu limite. Momentos mais tarde em meu quarto, em um silêncio agonizante e incapaz de conter os pensamentos sombrios que me atormentavam, eu acabei externando meu medo. Os olhos dele faiscaram com um sentimento que não consegui identifica
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