Cap.81Antes de amanhecer eles deram falta dos remédios e também de Lúcia nas câmeras apontavam a enfermeira Helena levando Lúcia, mas com todas as buscas ninguém conseguia dizer para onde haviam ido aquelas mulheres.— Raios, Aria é tão inútil! — Rosna, sr. Hortêncio enfurecido.— Sua filha parece ter má sorte, afinal na minha primeira missão eu fui bem e essa já é a terceira missão que ela falha. — Comenta amadeu com deboche.— Eu fui burro ao deixar ela fazer as coisas do jeito dela, mas eu ainda tenho uma carta na manga, acredito que essa mulher seja contratada de Flora e por isso sequestrou Lúcia.— Ah… você vai tentar ferrar mais ainda a família mais poderosa da cidade? Bom… era, as ações dele caíram tanto que está perdendo sócios e investidores.— Era exatamente o que eu queria, ver a desgraça daquela família.— Por que tanto ódio por eles? — Pergunta Amadeu confuso.— Porque eles tem tudo e nós vivemos de migalhas que os outros dão, eles não terão tanta sorte assim.— Isso nã

Cap.82Enquanto isso Aria já havia perdido a paciência, naquela casa fria e mal iluminada ela estava agora no andar de cima, no quarto das duas crianças que estavam aparentemente dormindo, estavam queimando em frente e ainda mais doentes já que Aria proibiu amadeu de os visitar, ele já havia criado afeição pelas crianças além de não conseguir ser tão maldoso quanto a família de Aria.— Vocês já estão literalmente morrendo, por algum motivo parece que meus pais finalmente decidiram deixar vocês de mão e finalmente me deixaram fugir, bom… deixa eu pensar…. Será que eu jogo vocês da escada? Uhn… pode ser que vocês sobrevivam e ainda demorem de morrer. — Murmura perversamente. — Já sei! Aquela piscina velha cheia de musgo. — Diz com cara de nojo.Então ela pega Leandro primeiro, ela tenta o colocar de pé para que ande, mas o menino mais estava acordado.— Que inútil… será mais fácil ainda me livrar de vocês! — Rosna o carregando com dificuldade, desce a escada e segue vagamente até o fund

Cap.83Aria encara Lúcia, seu olhar de surpresa diverte Lúcia que foi em sua direção pausadamente a encarando.— É… talvez você esteja certa, eu fiquei louca, eu estava louca todos esses dias, tentando acordar, para salvar meus filhos! — Rosna acertando o pulso de Aria com a ponta do pé a desequilibrando.— Sua desgraçada! — Rosna Aria ao se levantar sentindo como se seu pulso tivesse sido quebrado. — O que há de errado com você? — Pergunta em pânico recuando.— Aria… — Sorri de forma leviana. — Eu preciso acabar com isso bem rápido, afinal… meus filhos estão mal por sua causa.— Que eles morram, morram! Morram! — Grita histérica levando as mãos à cabeça enquanto Lúcia a observa, cética e horrorizada.— Você é patética, por causa de seu passado você simplesmente esqueceu toda a sua humanidade, só porque você não pode ter você acha que tem o direito de tirar os dos outros… — Você… — Aria resmunga apontando o dedo trêmulo para Lúcia. — Você sempre teve tudo, boa família… foi quem ficou

Capítulo.84 Flora decidiu não a levar até Alessandro de imediato, após todo aquele alvoroço, ela foi examinada, o psicólogo que a tratava ficou surpreso ao vê-la como se estivesse curada como se fosse um milagre, ela apenas agradeceu ao doutor pela cirurgia e por provar que era realmente um homem de confiança de Dhario. A enfermeira chefe tentou fugir, mas foi afastada de suas atividades e indiciada e não teve outra opção a não ser contra sobre Aria, porém, não envolveu os pais de Aria, nem mesmo amadeu colocou os nomes dos pais de Aria como culpado, mesmo morta, ela levou a culpa, como a única autora de todos os crimes e de todo o plano. Os gêmeos foram internados, o resfriado havia avançado o suficiente para se tornar uma tuberculose, mas foram salvos a tempo, após passar pelos exames Lúcia estava ansiosa para voltar ao quarto deles e permanecer ao lado dos filhos, ver eles daquela forma, internados e inconscientes lhe trazia uma aflição tão grande, ao mesmo tempo que se sentia al

Cap.85Era o dia da reunião na empresa Ginconl, seria aquele dia em que todos os Ginconl se reuniriam para decidir e pegar suas partes que ainda restava de toda aquela perda e assim fechar a empresa de uma vez.Parecia ser uma reunião em família, mas ninguém estava feliz.— Então é isso. — Lamenta uma das senhoras. — Esse é o fim de nossa empresa, todo esse patrimônio que é construído a gerações caiu assim.— Acalmem os nervos, não há o que fazer, mas não significa que isso é o fim. — O pai de Alessandro tenta acalmar os nervos.— Não há mais esperança, todas as nossas ações caíram, acabou… — Rosna, um dos rapazes no grupo.A conversa foi interrompida quando Taylor entrou na sala com outro homem que trazia debaixo do braço uma pasta.— Bom dia, senhores. — Começa a articular enquanto Taylor mantém um ar de mistério ao mesmo tempo que todos estão os encarando ansioso.— Quero saber se ainda temos algo para receber? Ou se estamos todos na miséria. — Murmura um dos anciões, emburrado.—

Cap.86A senhora Hortêncio se levantou ansiosa quando a maçaneta girou e seu marido entrou.— Querida! — Diz afoito indo até ela para a abraçar, mas a senhora Hortêncio saca a arma, o fazendo recuar assustado.— O que está fazendo? — Pergunta assustado enquanto ela cai em lágrimas.— Você me enganou… — Resmunga com os dentes cerrados.— Querida… como assim? Eu jamais te enganaria. — Diz erguendo as mãos trêmulas engolindo em seco.— Mentira! — Seus lábios tremem enquanto as lágrimas molham todo seu rosto.— Acredite em mim, você é a única mulher que eu amo.— Eu te vi hoje, eu deveria saber… assim como você traiu aquela mulher no passado, então você me trairia, como fui tola em pensar que você era diferente, todo esse dinheiro… tudo que você fez nossa filha fazer, era manter outra mulher, outra família, não é?— Não, quem te contou isso está mentindo!— Mentindo? Eu estou mentindo? Meus olhos estão mentindo? A nossa filha… jogamos a culpa em cima dela, você a fez pensar que tudo isso

Cap.87As buscas se estenderam por quase uma semana, ninguém mais tinha esperanças de encontrar ele, e as buscas foram obrigatoriamente suspensas após explorar toda a floresta, cada metro, cada árvore, não havia um único vestígio que Dhario havia sido levado para aquele lugar.Mesmo que ninguém mais estivesse buscando, Lúcia ainda saia sem ninguém saber e seguia todos os dias até o local, mesmo que não fosse bem-vinda, as pessoas a respeitava, então todas as manhãs ela andava por lá e todas as dez horas seguia para o hospital para ver Alessandro e fez isso por quase um mês, até que suas esperanças sobre ele está naquele lugar foram enfraquecendo, mesmo que não acreditasse na morte de Dhario, aquele lugar parecia não ser o lugar certo.— Talvez… mas a minha intuição… — Murmura sentada sozinha em uma pedra em do outro lado da estrada distante um pouco das casas. — Dhario… eu não quero desistir de você, não quero desistir de te encontrar. — Choraminga, frustrada com o rosto descansando s

Cap.88A ansiedade, o coração que queria subir sua garganta acima, Lúcia estava em uma explosão de alegria após saber que Dhario havia acordado.— Lucia. — Chama Hayalla quando a ver saindo do elevador.— Como ele está?— Bem agitado, ele não para de falar que quer te ver e está bastante inquieto, os médicos tiveram que dar um calmante porque ele não estava acreditando no que eu estava lhe dizendo. — Comenta sorrindo um pouco encabulada.— Ele está acordado agora?— Mais ou menos… eles lhe deram um calmante, mas ele não dormiu, só parece um pouco débil, eu pedi para que eles não o colocasse para dormir, ele estava tão aflito que seria melhor que ele te visse.As duas seguem até o quarto, porém Hayalla fica do lado de fora enquanto Lúcia entra cautelosamente, Dhario está com o olhar vacilante demonstrando estar disperso.Ele parecia estar fora de órbita, mesmo que encarasse Lúcia, era como se não estivesse a vendo realmente.— Um anjo… — Murmura mantendo seu olhar fixo ao dela, ela mal

Capítulo 89Todos os dias eles passavam a visitar Alessandro depois que Lúcia saía e quando era hora dela visitá-lo, Flora levava as crianças para casa. Já fazia uma semana que eles faziam isso. Antes de saírem, eles guardavam tudo na última gaveta e sempre diziam ao pai que os desenhos estavam na última gaveta, e que a mamãe não podia ver, e então seguiam para casa.Naquele mesmo dia, quando Lúcia chegou, ela foi até o quarto de Dhario. Ele já estava melhor e sua mãe e filha tinham ido buscá-lo.— Boa tarde. — Lúcia cumprimentou ao ver a porta aberta. A pequena menina correu ansiosa para abraçá-la. Já fazia tanto tempo que não se viam.— Lúcia, como está? — perguntou a mãe dele.— Estou bem. Soube que ele já está indo hoje.— Já não aguentava mais esse lugar. — Resmungou, indo em direção a ela e a abraçando junto com sua filha. Logo depois, alguém entrou no quarto.— Vocês já estão prontos para irem? — Perguntou Hayalla às costas de Lúcia. Ela se virou e a cumprimentou.— Você vai v

Dhario acompanhou os médicos enquanto examinavam Lúcia, ainda inconsciente. Após ela ser medicada, finalmente estava acordada.— Você deveria se cuidar mais. — Comentou Dhario, mas sua expressão demonstrava imparcialidade, como se algo o incomodasse.— Minha cabeça dói… — Resmungou ela, ainda deitada na maca.— Por que não tem se alimentado direito?— O que os médicos disseram? — Perguntou ela, curiosa.— Nada de mais. Eles disseram que era insolação e desgaste mental. Além disso, você está perdendo peso.— Estou sem apetite esses dias. Até parece que tem algo errado comigo.Dhario cerrou os punhos, assim como seus lábios.— Não é nada de mais. É apenas a mudança da sua rotina. Os médicos disseram que assim que você acordasse, já poderia ir para casa.— É isso que eu quero. Por favor, não vou conseguir nem encarar Alessandro ainda. Mesmo que seja uma fatalidade, aquelas palavras me feriram muito.— Você está certa. — Concordou, ajudando-a a ficar de pé.Ele a acompanhou até o estacion