Fabio cerrou os punhos e pegou a toalha, esticou-a em frente à banheira e fechou os olhos. Ele sabia que ela não quis dizer "ninguém", ninguém a amarrou à Córsega, e agradeceu-lhe por ter tido o tato de não tentar magoá-lo.-Talvez... talvez haja alguém esperando por você lá", disse ele, enrolando a toalha ao redor dela, mas seus braços ficaram lá, ao redor dela.-Não vou voltar a essa vida, Fábio. Eu não vou voltar a tentar ser quem não sou. Eu já tive anos suficientes de sorrisos hipócritas e maus-tratos.-E você vai se trancar aqui para o resto de sua vida? Vai se negar o mundo só porque as pessoas lhe fazem mal? Vai deixar de confiar?-As cicatrizes lhe ensinam, Fabio.-Carícias também..." Ela lhe tapou a orelha com o fôlego. A sensação de tê-la por perto, de segurá-la, era algo que ele havia perdido tanto nos últimos meses, que mal podia acreditar que havia suportado tanto tempo sem ela.-Fabio, por favor. -O pedido foi quase um gemido, e o italiano a virou para abraçá-la em seu
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