Ian a observou dormir, emaranhada nos lençóis e abraçando o travesseiro, e não ousou acordá-la. Lia não tinha dormido nada na noite anterior, em choro intermitente e angustiado. Às oito horas da manhã, ela havia finalmente desmaiado, exausta, e havia passado o dia inteiro perdida em um sono tranqüilo e repousante.Ele se sentou ao lado dela por um segundo, não se preocupando em enrugar aquele terno sob medida, e acariciou as pontas de seus cabelos dourados. Ele não queria deixá-la sozinha, mas não podia perder sua própria exposição. Além disso, ela não ficaria sozinha: Ian colocou o cachorrinho nos braços e sentiu seu carinho ternamente.Sim, a menina ia ficar bem, ela ia ficar bem, e naquela noite, quando ele voltou e ela acordou, ele a beijaria, ele faria amor com ela, e não sabia como, mas a levaria para Mônaco, para ver Angelo correr. Ele a deixou um beijo fugaz nos lábios e saiu em silêncio.Lia esperou até que o estrondo do Navegador tivesse morrido antes de abrir os olhos. Ela
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