Início / Romance / Prazer, minha noiva "falsa" / Capítulo 61 - Capítulo 70
Todos os capítulos do Prazer, minha noiva "falsa": Capítulo 61 - Capítulo 70
87 chapters
Capítulo LXI- Pegando as chaves
Narrado por Eva Solis:Depois de deixar as meninas na escola, eu me dirigi à área onde o pai costumava viver, com a esperança de encontrá-lo ou pelo menos obter alguma informação sobre seu paradeiro. No entanto, a missão se mostrou mais difícil do que eu esperava. As vizinhas e funcionárias da mansão, que costumavam me receber me olhavam com um misto de desconfiança e desconforto. O fato de eu ter sido confundida com Ezra, minha irmã, só agravou a situação. As pessoas pareciam achar que eu estava fingindo ser alguém que não era ao dizer meu verdadeiro nome.O cenário era mais desolador do que eu havia imaginado. A única pessoa que se lembrou de mim foi uma vizinha que conhecia a história de minha expulsão de casa e da perda de minha mãe. Sua empatia era palpável, mas não oferecia as respostas que eu procurava. Ela falava incessantemente sobre como minha mãe era uma pessoa boa e como socializava bem com a vizinhança, uma lembrança amarga de tempos que já se foram.Aquelas memórias s
Ler mais
Capítulo LXII: Adiando o herdeiro
Narrado por Eva Solis:A tarde estava começando a escurecer quando eu cheguei à pequena casa onde Eva havia se mudado com Isabela e Fátima. O céu alaranjado parecia não ter conexão com a tempestade de emoções que se desenrolava dentro de mim. Eu havia passado a maior parte do dia revirando nossos diálogos anteriores e me debatendo com a sensação de que algo estava errado. A decisão de Eva de deixar a mansão e se mudar para um lugar tão simples me preocupava profundamente.Quando entrei na casa, o cenário que encontrei me deixou chocado. Eva estava no meio de um trabalho árduo, varrendo o chão e lidando com a água suja que se acumulava pela sala. A visão dela, com a roupa de trabalho e o semblante cansado, era uma realidade dura que eu não estava preparado para enfrentar.A tensão entre nós estava palpável. A pergunta que eu fiz a respeito de trazer Isabela para aquele lugar havia sido um grito de preocupação e confusão. Eu estava tentando entender a lógica por trás da decisão dela, e
Ler mais
LXIII: Noite inesquecível
Narrado por Eva Sollis:A luz da manhã filtrava-se através das cortinas, lançando um brilho suave sobre o quarto. Eu acordei com o reflexo solares, lembrando o que aconteceu a noite anterior, como Mason e eu estivemos juntos, mas a tristeza me tomou por saber que fomos levados pelo prazer. Olhei para o lado oposto da cama vendo Mason, o observei ainda dormindo tranquilamente completamente nu, apenas o edredom o cobrindo. A imagem dele, tão sereno e vulnerável, era um contraste marcante com a complexidade das emoções que eu carregava. A noite passada havia sido intensa, sequer nos controlamos dentro da casa, ao pensar na casa, eu me entrei em um estado de reflexão profunda sobre o que realmente significava para mim.Levantando-me com cuidado para não o despertar, senti uma pontada de preocupação e vergonha. A situação estava longe do planejado, e o fato de estarmos em um hotel, em vez da mansão, me fez pensar nas responsabilidades e nas consequências que surgiriam com essa decisão. A
Ler mais
Capítulo LXIV: O pôr do sol
Narrado por Mason Dasílis:O dia passou como uma maré de pensamentos e sentimentos tumultuados. Eu me vi mergulhado em reflexões sobre Eva, sobre o que sentia por ela e sobre como o nosso relacionamento havia evoluído. Era claro para mim que estava profundamente apaixonado, e a sensação de ser correspondido de maneira tão genuína e intensa me fazia sentir que precisava tomar uma decisão.Ao final da tarde, a decisão estava tomada. Eu sabia que precisava ser honesto e direto com Eva, e isso significava que tinha que enfrentá-la de forma clara e sem rodeios. Dirigi-me à confeitaria, determinado a buscar Eva e levar a conversa a sério. O quanto eu desejava que ela soubesse o que sentia e que pudesse entender o quanto a queria em minha vida, não apenas como uma namorada, mas como algo muito mais profundo e comprometido.Quando cheguei à confeitaria, a vi saindo com um homem, o que concluir ser o gerente ou o chef daquele lugar, o seu rosto iluminado pela surpresa ao me ver. Sem hesitar, f
Ler mais
Capitulo LV: Irmandade
Meu coração estava em festa ao ouvir as palavras de Mason, sua declaração de amor e o desejo de construir um futuro comigo e com Isabela. Sentia-me tocada e emocionada pela profundidade de seus sentimentos e pela seriedade com que ele me fazia sentir especial e necessária. No entanto, sabia que essa decisão não era apenas sobre mim e Mason, mas também sobre minha vida e responsabilidades, e precisava conversar com Fátima para esclarecer tudo.Subi as escadas da mansão com o coração pesado, ainda processando o que Mason havia proposto. A ideia de unir-me a ele era um passo gigantesco, e a responsabilidade de ter uma conversa franca com Fátima não me escapava. Ao chegar ao quarto, Fátima, com seu olhar castanho e preocupada, parecia perceber a gravidade do momento.— Se entenderam? — Fátima perguntou, seu tom era suave, mas com um subtexto de preocupação.Assenti, e a expectativa dela me fez engolir em seco. A pergunta dela sobre o futuro e o desejo de Mason de ter um filho com ela era
Ler mais
Capítulo LVI: Consequências
Eva não me deu uma resposta, sobre aceitar ser minha mulher, não ao menos em palavras.À medida que os dias se passavam, a proximidade entre Eva e eu se tornava mais intensa e natural. O desejo de estar perto dela não era apenas uma questão de paixão, mas de necessidade emocional. Seus braços, seu cheiro, o calor do seu corpo se tornaram uma âncora para mim em meio à confusão que era minha vida.Todas as noites, sem exceção, encontrava-me atraído pelo seu quarto, como se magneticamente puxado para o espaço onde o conforto e a segurança pareciam estar enraizados. Não havia mais uma separação clara entre o meu espaço e o dela; a linha que antes definia nossos territórios pessoais havia se dissipado. Eu me via, quase sem perceber, dormindo ao seu lado, envolvendo-me nos seus fios de cabelo como se fossem uma extensão do meu próprio ser.Era uma sensação inebriante estar ali, entrelaçado com Eva, com a cabeça repousando sobre o travesseiro onde seu cheiro feminino ainda se mantinha. A sua
Ler mais
Capítulo LVII: O Doce Sabor
Narrado por Eva Sólis:Acordei cedo, como de costume, tentando aproveitar ao máximo o pouco tempo que tinha antes de ir para a confeitaria. Mason ainda estava dormindo, envolto em um sonho tranquilo, e eu não pude evitar um sorriso ao vê-lo. Cada manhã ao seu lado é um lembrete de quanto somos conectados. Seus braços, sempre protetores, me envolvem como se fossem um escudo contra o mundo lá fora.Me vesti com cuidado, tentando não fazer barulho para não o acordar. Ao passar pela cozinha, olhei para a mesa onde ele havia deixado um bilhete carinhoso ontem à noite. “Tenha um bom dia no trabalho. Estou aqui para você, sempre.” As palavras me aqueceram, e eu as li mais uma vez antes de guardá-las na gaveta da mesa. Era um lembrete de que, por mais difícil que fosse o dia que eu estava prestes a enfrentar, eu não estava sozinha.Cheguei à confeitaria antes do habitual, aproveitando a oportunidade para organizar minhas estações de trabalho e preparar tudo com calma. O aroma de baunilha e açú
Ler mais
LXVIII: O Passeio de Sábado
Narrado por Mason Dasílis:Acordei naquela manhã com a sensação de algo faltando ao meu lado. A cama estava fria e vazia, um lembrete silencioso de que Eva não estava ali. Deslizei a mão pelo espaço ao lado, ainda morno e impregnado com o perfume dela. Fechei os olhos e respirei fundo, absorvendo o aroma que era tão reconfortante. Um sorriso satisfeito se espalhou pelo meu rosto. Eva tinha uma maneira de tornar até os momentos mais simples extraordinários.Desci as escadas e fui direto para a cozinha, onde encontrei Fátima e Isabela já à mesa para o café da manhã. O cheiro do café fresco e dos pães quentinhos encheu o ambiente, e eu me senti grato por essas pequenas rotinas que tornam cada dia especial.— Bom dia, senhoras,— saudei, sentando-me à mesa e observando Fátima servir o café da manhã.— Bom dia, Mason,— respondeu Fátima com um sorriso caloroso. — Espero que tenha dormido bem.— Sim, muito bem, obrigado,— respondi, olhando para Isabela, que estava pulando de entusiasmo. — E
Ler mais
Capítulo LXIX: Uma Noite no Concerto
Narrado por Eva Solis:A luz do domingo à noite era suave e dourada, anunciando a chegada de um evento que prometia ser uma boa mudança de ritmo. A ideia de ir a um concerto parecia inicialmente um pouco intimidante, especialmente com Isabela, e minha mente se enchia de pequenas preocupações. O espaço seria grande o suficiente para ela se movimentar? E se ela ficasse inquieta no meio do show?Mason havia sido extremamente atencioso, garantindo que o local seria espaçoso e que, se necessário, poderíamos sair a qualquer momento. Essa segurança me deu um pouco de confiança, e decidi aceitar o convite, ansiosa para passar um tempo agradável com a família e com Fátima, que estava se tornando uma parte constante de nossas vidas.Enquanto me preparava para a noite, procurei escolher um vestido vinho que fosse confortável, mas que também me fizesse sentir bem. Queria estar à altura da ocasião, mas sem exageros. Isabela estava em seu próprio mundo, empolgada com a perspectiva de um evento notu
Ler mais
Capítulo LXX: A Luta de Walter
Narrado por Mason Dasílis:A manhã começou com uma leveza inesperada, após o nosso desjejum em família, observei Eva, e as duas garotas entrando no carro para ir a escola, mesmo com toda a alegria e bem estar algo em Fátima me incomoda a sua maneira de ser bastante reservada, chega a parece que se esconde ou tem algo a esconder. A minha intuição parece gritar a necessidade de ir a fundo sobre ela, mas sabendo que isso pode contrariar Eva, se ela souber e quando se sentir segura me dirá. Sai de casa pensando em possibilidades do que elas pode ter a esconder, mas nada sugestivo veio a minha mente. Mal havia chegado ao escritório, quando Antoni entrou informando o estado do senhor Muller, desde o sábado, as notícias sobre ele eram desalentadoras. Os médicos haviam informado que não havia mais o que fazer. Walter estava recusando o tratamento e a situação estava se deteriorando rapidamente.A ideia de ter que contar isso a Eva era algo que eu temia profundamente, diante a situação, fui
Ler mais