Chegando no local estacionei em frente ao seu prédio e liguei de novo pra ela, respirei aliviado por ela ter atendido rápido dessa vez.—Tomás você ain… -não permito que ela termine a frase, falo por cima.–Estou em frente ao seu prédio, quero falar com você. -falo sério.—Tá fazendo o que aqui? Ficou dodo é! -ela pergunta incrédula.–Quero falar com você e não vou embora antes disso. Você pode descer aqui por favor.—Tomás volta pra casa, já está tarde e eu não vou descer.–Se você não descer vou ficar aqui o resto da noite Samantha, então se você não quer que isso aconteça acredito que seja melhor você vir até aqui.—Você não seria capaz.–Paga pra ver, estou sem sono e sem nenhuma pressa.—O que você quer, Tomás, eu não sei mais o que pensar sobre você. Para de me confundir, se você não me quer tem quem queira, agora vai embora.–Eu já disse que quero falar com você. Samantha, estou falando sério, eu não vou embora, estou te esperando na portaria. -desligo a chamada, desci do carro

SAMANTHAAcordei com a doidinha da Laura pulando em cima de mim.–Acorda preguicinha, vamos tomar um banho e nos arrumar para irmos, olha só como o dia amanheceu lindo. -ela fala animada abrindo as cortinas.—Laura deixa eu dormir só mais um pouquinho. -falo manhosa na tentativa dela ceder.–De jeito nenhum senhorita, vamos levantar agora e tomar banho para irmos almoçar. O Juliano já ligou duas vezes, você vai com essa cara amassada. -ela fala achando graça.—Nossa amiga, você é tão delicada. -sorrio e desperto.–Amiga já é quase meio dia, combinamos de ir às onze e até agora você está com essa cara de ressaca. Assim não dá né, bora bora, vamos levantar e ir. -ela fala divertida e me puxa pelos braços.—Tá Laura, então vamos, sua sorte é que eu estou com fome.–Agora quero saber, me conta, rolou ou não com o totoso do Tomás? -ela pergunta curiosa.—Amiga aquele homem só serve pra me enlouquecer, rolou foi nada. -falo sério.–Nada, nada? -ela pergunta incrédula.—Nada! Nem um beijinho

TOMÁSAté tento, mas não consigo evitar parar de olhar para ela, o grupo de pessoas conversam mas meus olhos fixam nela.Flávio está com seus braços ao redor da sua cintura e isso está me deixando desconfortável, eu deveria estar ali e não ele.–Sente com a gente mano, se junta a nós Victoria, bora beber e conversar um pouco. -Juliano fala animado e eu me lembro que Victoria está atrás de mim, me viro e olho para ela.–Não Juliano, obrigada, nós vamos almoçar com seus pais e vamos embora. -Victoria respondeu mal humorada, mas confesso que eu não estou com a mínima vontade de ir embora.–Fica aqui cunhada, chamei até a Clara para você ficar mais à vontade. -ele insiste.–Vamos entrar Tomás, quero ir embora . -ela o esnoba com sua falta de educação.–Eita cavala. -Juliano acha graça.–Quer colocar sua bolsa lá no meu quarto? Eu já vou entrar.–Não demora, vamos comigo amiga. -Victoria chama Clara que segue ela.–Laura, me empresta o protetor amiga. -Samantha fala simpática com um sorris

—Claro, fique à vontade, onde está sua noiva? -ela pergunta curiosa, está com os braços cruzados e a cabeça repousada nos mesmo enquanto me olha.–Já foi embora.—E você não quis ir com ela? -ela pergunta com um pequeno sorriso.–Achei melhor ficar por aqui.—Se fosse meu noivo não ficaria de jeito nenhum.–É ciumenta? -sorri.—Nada. -ela sorri.–Aqui mano, bebe e aproveita a companhia da Samantha, super gente boa. Vou ali conversar com uma gatinha, acredito que não vá precisar de mim, mas se precisar tô por aí. -Juliano deixa drink e uma tábua de frios como petiscos e se afasta.–Você ainda está ficando com o Flávio? -pergunto enquanto bebo meu drink.—Não. Só demos alguns beijinhos mas não vai rolar mais. -ela fala sorrindo.–Porque? Não gostou dele?—Ele é gente boa, mas não tô muito afim.–Cadê ele? -perguntei.—Foi jogar sinuca. -ela responde tranquilamente.—Amiga, eu vou na sauna. Vamos? -ela vira o rosto e fala para Laura que está ao seu lado com um rapaz.–Amiga, desculpe ma

TOMÁSAcordei sentindo o cheiro gostoso da Samantha, ela estava grudada ao meu corpo de um jeito um tanto diferente para mim.Mexi meu corpo para me arrumar e acabei por acordá-la.–Desculpa te acordar, só estava deitando direito. -falo em tom de desculpa.—Eu te perdoo. -ela fala tranquila, se senta na cama e me olha curiosa.Pego meu celular e ligo o mesmo, deixo em cima da escrivaninha enquanto ele reinicia, verifico o relógio e já se passa das duas da manhã.–O que foi? -perguntei vendo ela me observar.—Nada, não posso mais te olhar? -ela sorri lindamente.–Fique à vontade, só não olhe demais por que esses olhos são convidativos. -me sentei encostado na cabeceira da cama e sorri malicioso.—Você acha mesmo isso? -ela fala rindo maliciosa e engatinha em cima da cama até chegar em mim.–Muito muito. -sorri, segurei sua cintura e admirei seu corpo enquanto ela estava ajoelhada de frente comigo.Samantha se sente super à vontade com seu corpo e mesmo estando completamente nua ela não

TOMÁSFiz o que Samantha queria, dei-lhe uma de minhas camisas e cueca e fomos tomar banho, ela é muito diferente da Victoria e isso está me intrigando muito.Nunca imaginei sentir desejo, ternura ou qualquer outro tipo de sentimento por uma mulher parecida com Samantha.Ela é totalmente o contrário do tipo de mulher que sempre me atraiu.Todas as mulheres que me envolvi até hoje em nada se pareciam com ela, não que isso esteja sendo ruim, só é diferente.Claro que todas elas tinham seu jeito de ser e suas particularidades. Não eram totalmente parecidas com Victoria, porém no geral digo que eram todas muito sérias e não tinham a doçura, simpatia, humor e safadeza que essa dia.binha tem.Samantha tem um jeito único e está me envolvendo para um túnel sem saída com seu jeitinho amável e indecente de ser.Ela é afetuosa e isso está me deixando encantado.Durante o banho ficamos boa parte do tempo nos beijando e acariciando o corpo um do outro, ela tem o olhar puro e eu gosto do jeito que

SAMANTHASubi para o meu apartamento pisando fundo enquanto praguejava Tomás mentalmente.Muito bom saber que eu fui apenas uma aventura por um fim de semana para ele.É claro que eu sei que seria apenas uma transa casual, mais daí me dizer que foi apenas uma aventura do fim de semana foi demais, eu não sou apenas isso, mesmo sabendo o quanto fui errada ao me envolver com ele não sou uma aventura para o fim de semana.—Baba.ca. -falo enquanto abro a porta do meu apartamento.Não me importo de me envolver apenas por desejo, eu mesma faço isso sempre que desejo, mas achei que com Tomás seria um pouco diferente pela intensidade, tolice eu sei.Mesmo que homens comprometidos não sejam meus alvos, na verdade sempre saí correndo desse tipo.Eu quis arriscar e quebrei a cara como sabia que iria quebrar.Eu sei que não foi legal o que eu fiz, mas minha vontade falou mais alto, sei que fui uma filha da puta em ter me envolvido com ele mesmo sabendo que ele é comprometido e está prestes a se ca

SAMANTHATomás me encostou na parede e tentou me beijar, me olhou com aqueles olhos penetrantes e quentes, sair daquela situação não foi fácil.Me sinto totalmente atraída por ele, mas ele está muito enganado se acredita que vai me usar para brincar quando estiver entediado de sua noiva, preciso me valorizar e estou fazendo o oposto disso com esse homem.Tomás diz que me quer e eu aproveito para ser firme com ele e acabar logo com esse joguinho.—Não vou ser seu brinquedo Tomás, você já disse que ama sua noiva e que vai se casar com ela, então me deixe em paz porque eu não nasci para ser uma aventura de fim de semana de homem comprometido. Eu errei sim me jogando pra você mas não vou errar novamente, então espero que seja muito feliz de verdade. -vejo sua expressão de surpresa com minha fala, mas ele não vai me usar apenas para se satisfazer sexualmente.–Você não é uma aventura, eu falei aquilo da boca pra fora e eu nem sei porquê. Fiquei nervoso Samantha, eu pensei que você queria m

SAMANTHAVoltei para minha mesa ainda desnorteada, sentei, ajeitei meu cabelo e respirei fundo. Laura me olhou com um sorriso malicioso.–Está tudo bem com você? -ela pergunta rindo.—Não! Não está nada bem, eu não sei por quanto tempo vou aguentar isso. Amiga eu não sei mais como vou resistir aquele homem. -falo baixo olhando para os lados, ela se levanta e vem até minha mesa.–Vocês estavam se pegando na sala dele? -ela pergunta rindo, eu respiro fundo e faço uma careta de indecisão.—É, foi mais ou menos. Acho que foi isso que aconteceu, eu não sei mas o que estou fazendo.–Como assim, me conta isso direito.—Na verdade ele estava tentando me enlouquecer com aquela boca deliciosa mas eu consegui resistir, foi díficil mas eu consegui. -falo eufórica e bebo um gole longo de água.–Ele estava tentando ficar com você ali mesmo na sala dele? -ela aponta para o local e sorri incrédula, eu afirmo com a cabeça com a boca da garrafa ainda na boca.–Assim, sem se preocupar com a noiva dele,

–Como assim um tempo Tomás, você está doido? -Victoria larga a caneta em cima da mesa e levanta irritada.–Um tempo Victoria, eu quero um tempo, não quero mais continuar com nosso relacionamento, não quero mais me casar com você. -falo firme, ela fica em silêncio por alguns segundos balançando a cabeça em negativa, encostada na mesa.–Não precisamos de tempo meu amor, estamos bem, você só precisa descansar um pouco, está muito estressado por conta de tanta responsabilidade no trabalho. Vamos tirar esse fim de semana para nós dois, podemos viajar só nós dois Tomás, vai ser maravilhoso. Ou se você preferir você pode ir sozinho, tire uma semana só para você meu amor, ter um tempo só pra você sem responsabilidade, vai ser ótimo. -ela fala carinhosa e tenta me abraçar, me desvio e olhei sério para ela.–Victoria eu realmente preciso de um tempo, mas é do nosso relacionamento, não está mais dando certo entre nós dois e você sabe disso.–Vamos parar com isso Tomás, que bobeira é essa agora.