Karina narra. Na hora do almoço desci até o refeitório que fica a duas quadras da empresa, decidi que iria a pé.  Acho mais tedioso ir ao estacionamento da empresa do que andar esses dois quarteirões. Quando estou prestes a começar a comer, meu celular toca indicando que recebi uma notificação, e quando verifico é uma mensagem de um número desconhecido que diz: ~Eu amo o cheiro que sua pele exala~ "Maldito doente" essas palavras saíram da minha boca como um rosnado, já que eu sei que ninguém além de Edgar é quem me manda essas mensagens.  Apenas sua mente doente e perturbadora se prestaria a começar a me

 "Edgar, não me machuque.  Meu pai nunca te perdoaria," ela falou, engasgando com as palavras, sentindo muita sede e tontura também. —baby... —ouviu uma voz masculina e bastante séria, mais do que o normal, parecia-lhe artificial.  Um calafrio percorreu seu corpo inteiro e alarmou seus sentidos, ela se sentiu exposta e fraca. "Deixe-me ir, eu imploro, ninguém vai saber nada sobre isso", ela tentou convencer seu sequestrador, "por favor", ela tentou novamente, tendo certeza de que era Edgar. "Desta vez você não vai escapar de mim...  Você não sabe o quanto eu quero você, você sempre será minha.  Algo muito suave se moveu desde o início de seus lábios até sua claví

 Karina narra. Antes de chegar em casa fui à farmácia e comprei vários anticoncepcionais, não quero arriscar mesmo tendo notado que o estranho se protegeu e isso é um grande alívio para mim;  pelo menos no que ele estava ciente de que eu não sinto os fluidos daquele homem. "Onde você estava?" Boris me perguntou, seguido por eu abri a porta, eu estava estática olhando para um: porque eu não esperava encontrá-lo e outro: porque de certa forma Boris me parece que ele é o mesmo como aquele outro homem e embora não tenha visto seu rosto, sei que você deve ter a mesma altura. <<Não pode ser ele>> Eu pensei quando ele se aproximou de mim, eu me senti nervoso por causa de sua proximidade.  Não

Karina narra. Caí na cama, exausta e sem saber o que fazer, adormeci.  Eu estava no meio de um sonho tão intenso que me levou ao orgasmo.  O estranho voltou para mim, porém, desta vez eu estava em cima dele se divertindo descaradamente, desta vez estávamos os dois olhando um para o outro e o que estava na minha frente era Boris e ao mesmo tempo Victor, porém, seu rosto também não era mais visível.  Ele estava deitado de costas e eu montei nele, meu corpo se movendo sobre o dele, subindo e descendo em seu pênis.  Ele me tocou em todos os lugares: meu rosto, meu pescoço, acima dos meus seios e até meus quadris, onde ele me agarrou para guiar meus movimentos.  Eu senti que estava prestes a gozar quando nossos olhos se encontraram.  Acordei com um sobressalto, ofegante e tremendo, meu corpo coberto de suor e envolto em um

  Narrador. Ele ficou em silêncio por um longo e desconfortável minuto e depois de pensar cuidadosamente em sua resposta, Boris respondeu - aquela mulher era minha noiva - o rosto de Karina mudou ao ouvir a palavra prometida.  Ele também sentiu uma ponta de ciúme que havia esquecido depois do que aconteceu com aquele estranho. "Isso significa que enquanto você me forçava a ser sua esposa, você tinha uma noiva, e quando você se cansar de brincar de casinha você vai voltar para o lado dela" ela não perguntou a ele, mas ela afirmou furiosamente mudando sua atitude pacífica para irritante, quis defender-se, mas não o fez. Deixou-o e acrescentou — talvez já não haja necessidade de procurar uma mulher milionária;  Esqueci que agora sou igual ao

  Narrador. Ela não sabia por que fez isso, talvez o ciúme não a deixasse pensar com clareza, mas Karina ainda estava no terraço olhando para a entrada da mansão e depois de sentir as pernas cansadas decidiu se sentar e depois de vários minutos ela adormeceu ali recebendo o frio da noite. Por sua vez, Boris continuou bebendo sem parar e ignorou o conselho do barman que lhe disse que não deveria beber assim, porém, seu corpo estava lá, mas não sua mente. "O número que você discou está fora de serviço" "Droga," ele gritou furiosamente quando discou o número de Karina e não conseguiu falar. Ele

Narrador. Boris ficou sem palavras quando Karina pegou Axel nos braços e não reivindicou nada, já que seu filho o havia traído na frente de sua mãe briguenta;  No entanto, Karina, por mais que quisesse se irritar e reivindicá-lo, não conseguiu e muito menos na frente de Axel, ele totalmente não sabia que ela se importa tanto com seu filho.  Ela também achou lindo que seu filho tenha compartilhado um momento a sós com o pai, mesmo que ele não mereça se tiver esse direito.  Por isso se sente culpado por não se permitir dizer a verdade, o que deixaria seu filho muito feliz. Minutos depois, depois de ter preparado e enviado Axel para a escola, ela também foi à sua empresa e enquanto avançava em seu carro sentiu um impulso que a levou a parar em frent

 Narrador. Ficou furiosa ao constatar que o estranho a havia enganado e se censurou por ter sido tola ao pensar que ele se mostraria a ela, porém, sentiu-se mais aliviada porque calcula que no momento em que o eletrocutar poderá ver seu rosto. "Saia das sombras e se mostre", ela exigiu, tentando aproximá-lo dela para colocar sua estratégia em ação. "Baby, não é assim que o jogo funciona", ele sorriu, já que a conhece bem e sabe que ela é muito habilidosa, tanto que ele seria capaz de descrevê-la, embora meio que queira.  Ela deseja que ele saiba quem é o homem que a fez gritar por mais. "Maníaco imbecil, eu não vim para brincar, eu vim para te confrontar e descobr

  — Isso não é apropriado, você é um estranho e eu nem sei se você está doente, não conheço seu rosto, não sei seu nome e, acima de tudo, você me usou contra minha vontade e agora Eu o recompenso por isso.  Achei que você estava doente, mas verifiquei que sou eu quem não está se sentindo bem da cabeça. Ela queria se levantar, mas ele a segurou prisioneira em seus braços e contra o colchão. "Foda-se apropriado," ele disse tão suavemente que nem soou como um palavrão;  apenas me sinta Karina.  Ela só queria ficar longe dele, recuperar o fôlego e ser capaz de consertar as coisas novamente. Ele traçou seu corpo com a ponta dos dedos e sua anatomia respondeu a esses toques, fa

Boris narra. Foi difícil para mim sair daquele quarto de hotel e deixá-la enfaixada naquela cama para a qual quero voltar para fazê-la minha até que nosso corpo e coração sejam um.  Mas o medo se instala no meu peito sabendo que ela vai me descobrir em breve, como hoje quando senti aquele impulso de arrancar aquele curativo que não a deixou ver meu rosto, meus olhos, ver em mim aquela necessidade que eu só sinto por ela . <<Eu não sabia como apreciá-lo>> Dói-me saber que uma vez a tive e a deixei ir, que agora não seria um tolo ciumento que não se sente seguro com a mulher que tem como esposa e possivelmente ter certeza de que ela é a mãe do meu filho.  Em vez disso, tenho apenas a sensaç&