Início / Romántica / Eu Aceito / Capítulo 21 - Capítulo 30
Todos os capítulos do Eu Aceito: Capítulo 21 - Capítulo 30
34 chapters
Capítulo 10
Compreensão nunca vou te negar, nem vais te faltar o meu perdão,Esta é a minha forma de te amar, sempre tão pura e sem condição.Dennys Távora A chegada não poderia ter sido mais linda. Assim que entramos, os olhos de Bianca se encheram de luz diante da festa de boas-vindas, sorria e batia palmas pulando no meio da sala.— É uma festa só para mim? — perguntou aos gritos.— É, amigo... — Gustavo falava ao meu ouvido. — Prepare o bolso para as multas — riu,
Ler mais
10 - Continuação
Afastou-se sem nada dizer, sabia qual era o pedido, por dois anos sempre foi o mesmo, não teria o porquê mudar agora. Voltou em seguida com duas taças de flocos com cobertura de caramelo. Não consegui tomar o sorvete, fiquei parado olhando para minha filha, admirando cada traço de seu rosto e descobri que mesmo após tanto tempo, não sabia pentear os cabelos dela, ainda vivia descabelada.— Precisamos cortar seu cabelo. — Acabei pensando em voz alta.— Não gosto — respondeu, passando a mão lambuzada no rosto.— Mas está muito descabelada. – Foquei em seu cabelo rebelde para tirar meus pensamentos do peso que aquele momento me trazia.— Faz trança. – Deu d
Ler mais
Capítulo 11
Se você fosse uma música, seria as melhores notas.O Amor Não Tira Férias                                                                                                                    Passei a m
Ler mais
11 - Continuação
Cabelos pretos que na luz certa tinham um brilho azulado, baixa e tão delicada que ficava impossível imaginá-la desafiando alguém em um tribunal, por exemplo. Em um determinado momento da noite esqueceu dos adultos na sala e sentou-se no chão de frente para Bianca, ajudando-a a montar uma casinha com peças que não tinham fim. Sabe aqueles brinquedos que você compra, mas assim que chega em casa se arrepende amargamente? Bianca adora uma coleção desses brinquedos que pareciam não ter mais fim. Casinhas perfeitas, com detalhes que me espantavam todas as vezes em que abria uma nova embalagem. Seus moradores, minúsculos bichinhos, habitavam em família. Enfim, era um grande, imenso e infinito brinquedo.Amanda estava tão empolgada com a brincadeira que deitou-se no chão para conseguir arrumar um pequeno quarto
Ler mais
Capítulo 12
Trame, planeje, calcule, postule, o quanto quiser. Sempre existirão surpresas à sua frente. Conte com isso!Henry MillerBianca estava encantada com Amanda, que atrasou sua ida para a fazenda, pois estava decidida a passar seu tempo com minha filha, as duas passavam a maior parte do tempo juntas e quando nem Heloísa e nem a minha mãe podiam estar com elas, Amanda me ligava implorando para deixar a pequena só com ela. O que neguei algumas vezes, mas confesso que cedi em outras. O dia foi corrido demais no hospital, não parei um momento sequer, nem mesmo para almoçar. Estava esgotado, física e mentalmente. Passei na escola para buscar minha filha, queria somente pedir algo para comermos, dar banho e colocar a pequena para dormir e,
Ler mais
12 - Continuação
— Não, isso machuca a criança, não mexe assim!Já eram quase duas da madrugada quando Bianca gritou tão alto que tirou todo o ar dos nossos pulmões, corremos para o quarto, entrei rapidamente tomando a pequena nos braços e a apertando contra meu peito. Amanda sentou-se ao nosso lado, acariciando os cabelos dela, enquanto dizia palavras sussurradas.— Já passou princesa, já passou. Estamos aqui, você não está sozinha.Sentia o corpo pequeno e delicado da minha filha tremendo em meus braços, movendo-se nos soluços do choro alto. Nesses momentos, toda a passividade sumia de dentro de mim, queria poder pegar e matar com as próprias mãos o monstro que a machucou. Embalei seu corpo, tentando passar to
Ler mais
Capítulo 13
A verdadeira família é aquelaunida pelo espírito e não pelo sangue.Luiz GasparettoFoi o melhor café da manhã dos meus últimos cinco anos, conversamos e brincamos. Amanda estava linda com minha roupa, que ficou enorme nela. Já estávamos no meio do dia quando ela pediu licença, foi para o meu quarto e saiu com suas roupas no corpo.— Nãooooo! — Minha pequena disse, prolongando a última letra.— Meu amor... — Amanda sentou-se no chão de frente para Bianca. — Eu preciso ir, ainda tenho três horas de estrada, preciso aproveitar que parou de chover um pouco.Ler mais
13 - Continuação
— Não faz cara de nojo para comida. Isso é muito, muito feio mesmo.Bianca cruzou os braços e ficou me olhando. Cortei o pão ao meio, recheando com um pedaço de queijo, coloquei no prato a frente dela, enchendo o copo com suco de laranja em seguida.— Só meninas boazinhas comem bolo de chocolate. Coma seu pão.Ela pegou o pão na mão e deu uma grande mordida, falando ainda com a boca cheia.— Eu sou boazinha, papi. — A voz chorosa cortou meu coração.— Sim, meu amor. — Dei um beijo em sua testa. — Você é a melhor de todas.Ganhei um sorriso lindo.Ler mais
Capítulo 14
Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.Toquinho e MutinhoEstávamos na fazenda há quatro dias e não poderíamos estar melhores. Os dias seguiam entre piscina, brincadeira no gramado, conhecendo os animais, jogos dentro de casa e muito amor e carinho. Amanda se tornava cada dia mais incrível. Estar ao lado dela era tão simples e leve, não existia cobrança por atenção e, o melhor de tudo, priorizava Bianca tanto quanto eu. Quando íamos dormir, Bianca ficava na cama ao lado, Amanda se enrroscava em meu corpo na cama de casal e aquela sensação de paz e normalidade me trouxe noites de sono profundo, minha pequena passou três noites sem sonhos ou pesadelos, estava
Ler mais
14 - Continuação
Nos falávamos todos os dias, trocando mensagens e ao telefone por horas. Bianca ligava para Amanda todas as noites, contava tudo o que estava acontecendo para o seu aniversário e Amanda a ouvia com atenção, dando palpites e novas ideias. Não conseguimos nos ver, ela estava envolvida em uma ação grande e isso lhe tomava todo o tempo. O hospital estava sem dois obstetras, o que dificultava muito a minha vida, mas Amanda, de alguma forma, se fazia tão presente que sentia como se morasse conosco. A pequena andava pela casa com o celular ligado e Amanda na tela, mostrando a ela detalhes dos momentos de seu dia e quando enfim ela me dava algum tempinho, matava a saudade que sentia do rosto dela e da forma como sempre mordia o canto da boca para segurar o riso.— Mas amanhã você estará aqui, né? — Estávamos deitado
Ler mais