”Eu tinha sete anos de idade quando fui mandado pra sua casa de vez”, começou Emrys, seu braço descansando sobre a manta prateada sobre a lareira, as chamas alaranjadas sendo nossa única fonte de luz e calor, enquanto eu via um de seus dedos batucando na manta, silenciosamente.Sentada confortavelmente sobre uma de minhas pernas, dobrada embaixo de mim, enquanto a outra estava esticada para fora da cama imensa - e eu teria que esticá-la bastante para tocar o chão. Por sorte, tinha companhia para meus ombros, com um cobertor de lã negra jogado por cima deles.“Depois que minha mãe se foi…” ele respirou fundo, seus olhos fixos nas chamas, conforme começou a viajar nas suas próprias memórias antigas. “Eu cresci bem triste, bravo - eu normalmente tinha uns “trecos”, como meu pai gostava de chamá-los, mas na realidade eram ataques de pânico; eu entrava em pânico com o menor dos problemas, hiperventilava sempre que alguém falava da minha mãe. E meu pai cagava pra mim; ele não queria lidar
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