- Sua namorada, Sophie? - ele perguntou soltando minha mão que fiz questão de limpar em minha calça.- Sim, minha namorada. - Sophie disse timidamente colocando uma mecha do cabelo para detrás de sua orelha.- Porra, que bom. Fico feliz que encontrou alguém legal, mesmo que seja do mesmo sexo. - o encarei com os olhos semicerrados pelas suas palavras e ele sorriu pra mim.- É... - Sophie sussurrou e suspirou me encarando.- Me passa seu número de celular? acabei perdendo e também troquei de número - ele perguntou chamando atenção de Sophie pra ele.- Me dê o seu que eu anoto. - Sophie disse esticando a mão e o rapaz pegou o aparelho no bolso de sua calça e a entregou. Prestei atenção em Sophie digitando o número e entregado o celular a ele. - d

• Sophie, Dessa vez viajou apenas Liz e eu para casa de meus pais. As meninas resolveram nos deixar a sós.Eu estava decidida a contar o que estava acontecendo a meu pai, e contar também sobre minha orientação sexual, gravidez e meu relacionamento com Liz, eu sabia que ele poderia me apoiar, mas não contaria a minha mãe, não quero brigas agora.- Pai? - chamei meu pai que estava sentado em uma cadeira de balanço próximo a piscina. Ele me fitou fechando o jornal que segurava.- Boa noite, princesa. - sorriu abertamente e eu me aproximei. - está com tédio? - neguei com a cabeça.- Será que o senhor poderia ir a meu quarto assim que mamãe estiver dormindo? - ele franziu o cenho. - quero ter uma conversa com o senhor e não quer

• Tina, Sophie e Liz, haviam viajado sozinhas desta vez, resolvemos deixar elas um poucos a sós com a família. Nós estávamos morrendo de saudade, estávamos tão acostumadas com elas, que agora tudo parecia estar com um lado quebrado.- Acorda, Tina! – abri meus olhos e vi Ellen balançando meu corpo. – bora! Levanta! – tentei cobrir meu rosto com a coberta e ela puxou-a. – levanta!- O que tu quer, Ellen? Que merda! – perguntei coçando meus olhos para me acostumar com a claridade do quarto.- A Biel desistiu de viajar com os pais dela. Pediu que ficássemos com ela. Já falei com sua mãe, então levanta que vamos cuidar da baixinha.- E por que não me ligou? – perguntei sentando-me sobre a cama e e

Alguns minutos depois o médico e me deu alta, e quando chegamos em casa, dona Milla basicamente fez um banquete para eu comer. Eu nem sabia se conseguiria comer aquilo tudo, mas eu estava desejando tudo aquilo de uma vez. Parecia que eu não via comida há anos.- Mãe, eu não sei se aguento tudo isso. Mas estão me dando muita água na boca! – comentei olhando para mesa.- Fique à vontade, o importante é comer! Você agora está se alimentando por dois!- Eu posso? – Liz perguntou me fazendo encará-la. Ela perguntava e minha mãe que negou com a cabeça. – a dona Milla, ela não vai comer tudo isso sozinha.- Claro que vai! Ela está grávida! – disse.- Ela o quê? – olhei para a entrada da cozinha e vi José com

• Milla,  Sophie grávida? Quem diria. Minha filha sempre foi uma menina calma, exemplar, mas desde que ela foi morar lá na casa da Mônica sinto minha filha mudar completamente.Agora, vive saindo com a Heloísa, que é filha da Mônica. Eu particularmente não gostava muito desta menina, seu modo era rebelde, autoritário sempre alertei a Mônica sobre isso, mas não me esculta.Resultado, saiu com a Heloísa para uma festa, e quando recebo a notícia, elas foram abusadas e minha filha está grávida. Tudo culpa da Liz, que incentivou Sophie beber aquilo.Confesso que é de se estranhar um pouco, elas vivem muito tempo juntinhas, comem juntas, andam juntas, até dormem juntas. Uma vez, entrei no quarto da Sophie e eu vi a Liz dormindo ao seu lad

Quando me deitei na cama, pedi a Liz que não soltasse minha mão. Meu coração batia acelerado, com ansiedade e ao mesmo tempo medo, pois eu ainda está por acreditar que eu estava grávida e colocaria alguém no mundo.- Esculte o coração do seu bebê. - disse a doutora passando o aparelho em meu ventre exposto. Os batimentos cardíacos fizeram me encher os olhos de lágrimas espontaneamente. Olho para Liz e a vejo sorrir abertamente e beijava minha mão. - Vocês são um casal?- Sim - Liz sorriu beijando meu rosto, e eu suspirei aliviada por ela estar mais calma.- Então vão adorar esse bebê. - a doutora sorriu.- Nós já o amamos, independente do sexo. - fala Liz abobada e eu assenti.- E se for uma menininha? - fala a doutora atenta

  Sophie,  No dia seguinte, Liz teve treino mais uma vez. Aquilo era cansativo pra mim. Não porque eu achasse tedioso aquilo, mas sim porque não tinha posição legal para ficar sentada.Ao fim do treino, Liz e eu saímos do ginásio de mãos dadas, conversando e rindo sobre algumas bobagens, ao longo do caminho Rafael parou a nossa frente me causando um pequeno susto.- Você é maluco? Você sabia que mulher grávida não pode levar susto, seu bosta? – Liz ia avançar sobre ele, porém se controlou.- Desculpa, só quero falar com Sophie.- Se quer falar, chama e não aparece como um fantasma! – Liz reclamou passando a mão sobre meus ombros.– você está bem? – eu assenti. – nada com o bebê? - não, está tudo bem! – ela me b

• Sophie, Quando me desperto, percebo que passamos um tempo abraçadas ali, e Liz já havia acordado também. Meu suor escorria pelo meu corpo e Liz contornava minhas costas com os dedos me fazendo cócegas e rir em seu pescoço, o que automaticamente lhe fazia rir junto.- Você precisa de um banho... - fala ela me fazendo afastar de seu pescoço e lhe fitar.- Se você for junto, eu vou... - beijei lhe os lábios e sorriu sem graça.- É que aqui ta tão bom... - disse manhosa e sorri abertamente.- Sabe, tô achando que ficar aqui com você é melhor. - falo beijando seu queixo e mordiscando.- Mas sabe, minha mãe pode chegar e nos pegar aqui, assim... Já pensou dona Mônica te pegar pelad

• Sophie, De repente tudo escureceu, e assim que eu abri meus olhos, eu estava deitada em minha cama. Liz estava sentada em minha frente e olhava para mim, e quando percebeu que eu estava de olhos abertos sorriu e eu retribui. Eu me sentei na cama.- Tudo bem? - pergunta ela e assenti.- Eu tive um sonho tão louco... - senti minha vista escurecer mais uma vez.- Você está bem mesmo? E que sonho? - perguntou preocupada alisando minhas pernas.- Estou bem sim, amor. - suspiro e vejo apenas borrões do quarto ao redor. - eu sonhei que você tinha me levado ao apartamento e pediu para eu assinar, só que depois acordei... - Liz franziu o cenho e riu.- Mas foi isso que aconteceu. Você não acordou de um sonho, você desmaiou... - eu entreabri a bo

• Liz, Quando voltei ao quarto a procura do meu celular, percebo que há várias mensagens e ligações perdidas. Eram 2 da treinadora de vôlei, e o restante da Tina. Franzi o cenho e resolvi retornar a da treinadora, porém fui interrompida por mais uma ligação.×××LigaçãoOn×××- Oi amor da minha vida.- Amor da minha vida o caralho! Onde tu enfiastes este celular? Liguei tanto... Quando eu ligar, é pra atender... - Tina fala do outro lado da linha histérica.- Ele estava aqui no quarto, eu estava lá em baixo. - falei já descendo as escadas. - E me perdoe por isso, senhorita.- A treinadora ligou pra você, e nada.- Eu vi, e