Início / LGBT / Perdidos na Sintonia - Volume III / Capítulo 11 - Capítulo 20
Todos os capítulos do Perdidos na Sintonia - Volume III: Capítulo 11 - Capítulo 20
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— Você tem que parar com isso. — Brayan caminhou até ele e se sentou ao seu lado. Ele o olhou com preocupação. — Você tem que parar de fazer isso com você mesmo.— Eu só... Não posso... — Dimitri tentou encontrar as palavras. Ele inspirou tremulamente, olhando ao seu redor e em algo em que se encostar. Quando ele esticou a mão em um gesto desamparado, alguém automaticamente a pegou. Ele ergueu os olhos. Wen apenas o encarava intensamente, esperando.Dimitri exalou, encarando seu amigo.— Eu não posso perder ela. Isso não é justo! Eu tentei... eu tentei de tudo. E ela ainda... — Um suspiro profundo, resignado. — É como se estivesse desmoronando a minha volta.Eu sei que vocês ficam me dizendo que não é culpa minhas, mas é.— Nem ela acha isso — disse Wen, sentando-se na mesa, inclinando-se na sua direção.Dimitri apenas balançou a cabeça e evitou os olhos deles.— Você faz tudo que pode por ela — disse Wen pacientemente. — Se você realmente a
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You're in my arms (Você está nos meus braços)And all the world is calm (E todo o mundo está calmo)The music playing on for only two (A música tocando apenas para dois)So close together (Tão próximos)And when I'm with you (E quanto estou com você)So close to feeling alive (Tão próximo de me sentir vivo)Katheinre sentiu as lágrimas se acumularem, mas apenas piscou até que elas desaparecessem e mordeu os lábios, não olhando para ele enquanto dançava. Ela segurou-se forte a Dimitri, e ele a abraçou calorosamente contra seu corpo enquanto cantava:A life goes by (A vida continua)Romantic dreams will stop (Sonhos românticos param)So I bid mine goodbye and never knew (Então dei adeus para os meus e nunca soube)So close was waiting, waiting here with you (Tão perto de querer, querer você aqui comigo)Ler mais
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— Acha que eles vão ficar bem lá dentro? — perguntou Elói, inclinando a cabeça ao olhar para a parede do quarto de Brayan, onde todos eles estavam reunidos novamente.Brayan, que estava tão acostumado a ter todos visitando o tempo todo, nem mais se importava que Duarte estava espalhando sal por tudo quanto é parte e que os gêmeos estavam montando um forte que as almofadas do sofá. Eles estavam com suas armas de brinquedo Nerf, as pequenas, e estavam tentando metodicamente atacar todos com exceção de Klaus, cujos olhares simplesmente os desafiavam a arruinar seu perfeito penteado e faziam os gêmeos repensarem.— Eles estão bem — murmurou Wen ao encarar a janela. Devia estar bem frio lá fora, se a neve que eles conseguiam ver pelos vidros escuros era qualquer dica.Elói sorriu para ele e bateu no seu ombro.— Você foi ót
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— Você é chato. — Saulo fez uma careta para ele ao se levantar, parecendo não notar o olhar intenso de Raul. — Viva um pouco. O seu monitor não voltou? Dá para adotar outro sem-teto... — Ele tentou lançar-lhe seu melhor olhar "tenha pena de mim", mas Brayan, um veterano em resistir à manha, às suplicações e à petulância no geral de Saulo quando ele não conseguia o que queria, apenas passou por ele.— Vamos... — disse ele enquanto os gêmeos começavam a acenar para eles. — Diga tchau pra todo mundo. — Antes que Saulo ou Klaus pudessem dizer qualquer coisa, Raul levantou-se.— Vamos com você até o carro!— A gente vai...? — Duarte arqueou uma sobrancelha incredulamente, mas Elói o acotovelou com força nas costelas. Duarte revirou os olhos com um suspiro, exasperado, perguntando-se porque todos não podiam simplesmente se reunir no lugar de toda essa confusão. Direto ao ponto e tudo isso.A trupe desceu as escadas juntos — "O que vocês vão destruir desta vez?", pe
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Oh I just can't take it… (Ah, não aguento mais...)My heart is racing… (Minha cabeça não se cala...)The emotions keep spinning out… (Emoções continuam a tumultuar...) Ele sorriu quando os Hall’s Babbler começaram a bater palmas com a música enquanto dançavam e ele até começou a dançar um pouco também, sentindo-se simplesmente, inacreditavelmente leve. I've been spending all my time just thinking about you (Ando passando todo o meu tempo só pensando em você)I don't know what to do; I think I'm fallin' for you (Nâo sei o que fazer; acho que estou me apaixonando por você)I've been waiting all my life and now I found you (Esperei por toda a minha vida e agora te encontrei)I don't know what to do (Não sei o que
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— Então vamos dançar! — disse Eliel alegremente.Hideki assentindo e gesticulou para que eles continuassem, parecendo intrigado. Klaus inclinou-se na direção de Raul, também curioso.Dimitri sentou-se ao piano e estalou os dedos e os outros Hall’s Babbler se posicionaram. Os gêmeos sorriram um para o outro enquanto Dimitri começou a tocar a música. E então em coro, eles começaram a cantar, batendo as mãos com o ritmo, os gêmeos dando um passo para a frente para liderar, movendo-se em perfeita sincronia. Woah-oh, oh-oh, oh-oh, oh-ohWoah-oh, oh-oh, oh-oh, oh-ohI kinda feel like it don't make sense… (Meio que sinto como se não fizesse sentido) Elói moveu-se para a frente, dançando com a música, tomando o primeiro verso com um sorriso para todo mundo e clar
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Os Hall’s Babbler estavam se segurando para não festejar demais com isso, assistindo Klaus tentar com sucesso encarar Brayan por entre os dedos que ainda cobriam seu rosto vermelho. Hideki assistiu, as sobrancelhas arqueadas para o espetáculo enquanto os Hall’s Babbler ainda na frente continuavam a dançar e sorrir. Cantando na frente era uma coisa — mas essa apresentação passava o limite de serenatas. Martini estava tentando — e falhando — não sorrir muito.Brayan moveu-se ao redor de Klaus, tentando tirar sua mão do rosto.I'll call you in three days (Vou de ligar em três dias)Not too soon, not too late (Nem cedo demais, nem tarde demais)And I'll ask your roommate if you're home… (E perguntar para seu colega de quarto se você está em casa...)Ele inclinou-se para Raul com o último vez, piscando para ele. E o garoto explodiu em risada e virou-se traidor, empurrando Klaus para Brayan. Klaus quas
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Meu nome é Klaus. E esta é a Academia Dallacorte.Imagino que as coisas devam seguir tranquilamente até o Dia dos Namorados?Quem em sã consciência gostaria de fazer o Dia dos Namorados uma ocasião ainda pior do que já é?… finja que eu eu nunca perguntei isso e amaldiçoei a coisa toda.Klaus estava voltando para Bourbon depois de outra falsa sessão de estudo com Lorenzo. Eles não tinham feito quase nada — durara apenas meia hora, ambos falando sobre coisas neutras, como o decisivo nível de estresse que estava recaindo sobre todos os Hall’s Babbler conforma a Feira se aproximava. Sobre como so professores estavam entrando no espírito e convidando outras escolas para visitarem. E, é claro, como a rivalidade das Casas chegava a um nível extremo já que cada casa lutava para garantir as melhores barracas na feira.Os dois conversavam como se representantes na linha de batalha, negociando entre si quanta informa
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Klaus agora parecia apenas intrigado.— Então você sabe o que aconteceu? Tudo?— Acho que só o lado de Canossa das coisas. — Bailey deu de ombros, as mãos nos bolsos. — Mas se você quer saber a história toda, vai ter que perguntar direto pro Lorenzo e pro Brayan.— Bom, ele não vão dizer. — Klaus revirou os olhos. — Eles só falam sobre isso, ou um com o outro, na verdade, quando não estou por perto. Já escutei eles discutirem sem saberem que eu estava por perto vezes o bastante.— Ei, isso é uma coisa boa — disse Bailey, sorrindo um pouco. — Pelo menos você sabe que eles não vão te arrastar pra briga deles. Mas eu achei que Brayan e Lorenzo estavam se dando melhor agora?Klaus tinha que concordar com isso. Eles certamente ainda trocavam palavras com certa hostilidade na atmosfera, mas n&at
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Klaus ajeitou-se, corando um pouco.— Isso... enquanto é verdade... não é do que eu estou falando. — Ele fuzilou Raul com os olhos quando ele começou a rir. Klaus virou-se para ele e disse: — Você vai ficar bem.Independente de Saulo atender o telefone ou não, você vai ficar bem. Além do que, você pode estar se apressando um pouco aqui.— Do que você tá falando? — perguntou Raul ao se reencostar no sofá.— Bom, sem ofensa, mas você mesmo disse que ainda está um pouco confuso. — Klaus o encarou com uma expressão murcha de dúvida. — E todo mundo de sã consciência questiona você escolher Saulo. Você e ele são basicamente completamente opostos.— Não me sinto confuso quando olho para ele.Klaus arqueou as sobrancelhas com o tom. Raul estava encarando as duas pinturas no canto do quarto. Uma era uma bagunça de cores, e a outra a silhueta de uma pessoa, cercada por matizes suaves que seguiam para cima em espirais.— … eu queria saber por quê. É co
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