— Qual seria o nome ideal pra ele? — pergunta Chris enquanto eu brincava com seus cabelos.— Que tal pé de pano? — perguntei batendo palmas, lembrando-me do meu desenho favorito na infância, Pica-Pau.— Como no Pica-Pau? — perguntou levantando seu olhar para mim. — Seu desenho favorito?— Como sabe disso? — perguntei curiosa.— Princesa te conheço desde que você era um pingentinho, você infernizava seu pai e sua mãe pra eles colocarem esse bendito desenho. — gargalhei alto, Chris estava certo meus pais enjoaram de Pica-Pau enquanto eu amava. — Não vai rolar.— Ah mas porque? — fiz biquinho e Chris deu um selinho.— Que tal Pegasus? — revirei os olhos.— Se não pode pé de pano, Pegasus também não pode. — Chris me olhou debochado.— Tornado? — tive vontade de rir pois já sabia de onde ele tinha tirado esse nome.— Como o do zorro? — e

Abri a porta agarrado a Melissa, rapidamente dei impulso para que a mesma subisse em meu colo e assim ela fez, apertando suas pernas contra minha cintura. Empurrei a porta e girei a chave trancando-a. Tomei novamente seus lábios em um beijo quente cheio de desejo. Caminhei até meu quarto ainda com Melissa em meus braços, a coloquei sobre a cama ajoelhando-me à sua frente. Tirei suas sapatilhas, seguindo por sua saia e sua blusa deixando-a completamente nua e entregue a mim. Peguei em seu pé massageando-o enquanto distribuía beijos por ele. Fui subindo meus beijos até chegar na parte interna da sua coxa, onde dei leves mordiscadas. Sentia o respirar fundo de Melissa, soltei uma risada pelo efeito que estava causando nela enquanto ainda beijava sua coxa. — Anda Chris… — sussurrou mel. — C

— Eu posso explicar. — disse Chris tentando manter a calma, mas era notável seu semblante preocupado. — Eh Letícia, nós te devemos uma explicação. — Ah mas devem mesmo. — sentou-se ao sofá ainda nos encarando. — E eu quero agora! — Tudo bem eu vou só trocar de roupa, eu não demoro. Falei saindo da sala e entrando novamente no quarto de onde eu nunca deveria ter saído. Estava preocupada Letícia acabara de descobrir sobre meu caso com o meu tio, mas o que realmente me incomodava era o fato de ela saber exatamente onde Chris mora, isso batucou em minha cabeça durante todo o tempo em que me trocava. — Podem começar. — disse Lety assim que voltei para a sala. — Melissa e eu nos apaixonamos. — disse Chris numa natural

— Fiz meu primeiro portfólio. — falei entregando a Chris.— Pensei que fotografasse a natureza. — disse Chris olhando as fotos.— Bom, o que eu mais gosto é sim a natureza, mas lá no curso eu vou estudar vários tipos de fotografias. — falei dando de ombros.— E você tá gostando? — perguntou, olhando com curiosidade.Abri um sorriso de orelha a orelha. — É perfeito Chris, aprender a lidar com iluminação, com artes… — falei eufórica e Chris olhou-me sorrindo.— Estou feliz que esteja gostando. — falou e olhou no relógio. — A gente podia dar uma volta de cavalo, né? — assenti animada afinal já fazia um bom tempo que não cavalgava e estava com saudades.Fomos até a baia para selar os cavalos, e logo depois saímos em direção ao morrinho de onde víamos o sol se pôr.Andar a cavalo é uma das coisas que mais me remetem boas sensações e eu estava em falta com isso, quase não

Acordo durante a madrugada com a boca seca e decidi descer para beber água.Coloquei minha água no copo e comecei a beber olhando a janela que mostrava nitidamente o lado de fora, uma brisa gostosa invadia o lugar.Sinto braços abraçando minha cintura e me viro para olhar.— Ai que susto Christopher. — falei levando a mão ao peito.— Vou fingir que não ouvi isso. — falou afastando meus cabelos.— Não se assusta uma pessoa de madrugada sabia? — falei dando tapa em seu abdômen.Chris segurou em minha nuca e encostou seus lábios nos meus, rapidamente passei meus braços pelo seu pescoço aprofundando o beijo.Christopher levou a mão ao meu seio por debaixo da minha roupa, em seguida desceu os beijos para o pescoço e ombro abaixando a alça da minha blusa.Bateu a mão em minhas pernas para que subisse em seu colo e assim eu fiz, logo depois ele me colocou

Saio de casa extremamente chateado, Mel estava desconfiando de mim, tá certo que eu não posso julgá-la pois trai Scarlett com ela, mas é tão diferente a Scarlett eu não a amava, já Melissa eu amo, sou parado na dela. Acho que se ela falar late, eu vou latir e ainda dou a "patinha".Se estou me comunicando com Scarlett é porque a mesma realmente precisa de mim nesse momento, seu pai estava doente, internado em um hospital. Eu sei como é a dor de perder um pai, perdi o meu aos dezenove anos. E eu não podia negar isso a ela afinal, principalmente depois de tudo que eu a fiz passar isso era uma espécie de dívida.— Acho que Melissa está apaixonada. — disse Philipe fazendo-me arregalar os olhos enquanto dirigia.— O que? Por que você acha isso? — perguntei nervoso.— intuição… e ela está com um brilho nos olhos, parece mais viva.Não falei nada, apenas me concentrei na estrada, era bom saber que Mel esta

Enquanto me arrumava para sair com minha avó e Daniela, o meu ataque de ciúmes não saia da minha cabeça, eu não tinha o direito de ficar com raiva, tinha? Afinal Christopher não fez nada, ele é apenas um bobão bancando o bom amigo. Caminhei até o meu closet olhando as minhas roupas, era perceptível a minha mudança de estilo, mas eu sentia falta da minha fase "Paty" olhei tudo em volta e parei em um conjuntinho a qual costumava usar, sorri involuntariamente. Alguns minutos depois olhei-me no espelho e sorri satisfeita, aquelas roupas ainda era minha cara, uma blusinha tomara que caia acima do umbigo por baixo de uma jaqueta rosa bebê, uma saia cintura alta também rosa bebê e no pé um tênis branquinho. — Paty Melissa está de volta? — perguntou Daniela assim que me viu descer as escadas.&nb

— Apaixonada, eu tô apaixonada por aquele canalha. — falei cambaleando para o lado, sentindo em seguida duas mãos puxarem-me pela cintura. — Você tem pegada, mas não é igual a dele.— Melhor eu levar ela embora. — era a voz do Brian.— Não precisa de ajuda? — com certeza era o Léo.— Não precisa mano, vou levar ela pra casa e já eu volto.Brian agarrou minha cintura e caminhou em direção a sua caminhonete.— Não pode me levar pra casa. — falei embolado.— A é? E porque não? — perguntou colocando-me sentada sob o banco.— Minha avó me mataria se visse chegar, assim. —gargalhei recordando-me de todas as maluquices que já havia feito em Londres.— Pra que beber desse jeito, Mel? — perguntou enquanto eu ria em meio às lágrimas.— Por que eu amo ele, e ele tá com ela… — assoei o nariz chorando alto.Antes que Brian pudes

Ficar sem falar com a Melissa era algo que me feria profundamente, mas ela precisava de um tempo, de um tempo para ela, para processar tudo o que foi dito. Então eu saí de cena. Escolha certa ou não eu não sei, mas eu sei prezar as vontades das pessoas, sei respeitar seu espaço. Motivo pra tá irada ela tem, e convenhamos que não são poucos, eu fui um verdadeiro otário por ir no bendito encontro que Scarlett havia marcado. (...) Pela manhã não me contive e fui em seu quarto, ela estava tão linda deitada entre as cobertas abraçada ao seu travesseiro, me aproximei silenciosamente para não acordá-la, me sentei na beirada da cama e me inclinei para beijá-la, aspirei seu cheiro doce e delicado que eu tanto amava. Naquele momento tive tanto medo de perdê-la, medo de que ela me quisesse mais

Tomei um banho demorado para tirar o estresse do dia do corpo. Quando acabei desci para a sala de estar onde já estavam todos menos Mel. Eles estavam concentrados em um assunto do qual conversavam, mas mamãe não parecia estar contente.— Qual o assunto? — me joguei no sofá.— Christopher. — disse meu irmão ao me notar. — Estávamos falando sobre Melissa cursar administração. — olhei para a mamãe que negava com a cabeça. — Será bom para quando ela assumir a empresa.— E se não for o que ela quiser? — perguntei preocupado.— Ela não tem querer. — levantei pronto