“Gritando a plenos pulmões por vocêNão tenho medo de enfrentar issoEu preciso de você mais do que queria”Acordo procurando por Noah, mas estou apenas com uma camiseta dele e os lençóis por cima de mim. Nem vestígios dele.Não acredito que dormimos com a porta aberta, foi até melhor ele ter saído antes da minha mãe chegar... Ele saiu, não foi?Calço minhas pantufas e desço as escadas com cautela, sentindo ainda a fraqueza do meu corpo. Sinto vontade de voltar a me deitar. Estou dolorida e com motivos... Mas nem sei onde está o meu "motivo" nessa hora. Só espero que ele não esteja com outra garota ou até mesmo se arrependendo de nós. Passo pela cozinha e escuto barulhos, o que me faz ir até lá suando frio.— Sinceramente, estou pronta para isso. Acho que Beatriz irá aceitar e não vai tentar me impedir de nada. — Ouço minha mãe e meu coração já se gela, imaginand

“Quando o sol brilhar, nós brilharemos juntosTe disse que estaria aqui para sempre”— Eu acabei tirando os olhos dela por alguns segundos, sabe como adolescentes agem em festas. — Minha mãe levanta as sobrancelhas e me encara. Sei que ela não desconfia nem um pouco de quem realmente fez isso. Mas também não quero ter que ficar de castigo e perder a privacidade que eu já não tenho.— Ok! Dessa vez eu vou deixar passar. Mas quero que você entenda a gravidade de ter uma tatuagem com o nome do seu tio — ela diz se arrumando no cadeira ao lado de Pablo. — O que as outras pessoas pensariam? Que eu sou uma mãe desnaturada que deixa a filha tatuar nome de homem. — Meu sistema nervoso implora para que eu comece a rir agora... Porque é exatamente isso que aconteceu. Mas que bom que ela não percebeu.— Certo, eu não vou mais fazer tatuagem alguma. Essa foi só... Um deslize — sorrio pa

“Agora que está chovendo mais do que nuncaSaiba que ainda teremos um ao outro”Estou me sentindo idiota, estúpida e incoerente. Não pareço estar no controle da situação, não que isso seja uma coisa horrível. Mas saber que Noah me tem nas mãos não me deixa tranquila. Saber que estou me atirando de cabeça para algo com um fim determinado, só me deixa com medo.Noah me deixa viciada em cada mínimo detalhe dele. Meu coração acelera e meu cérebro parece não pensar em mais nada que não seja ele. É estranho ter que chamá-lo de "tio" para que a minha mãe se sinta feliz. Porque assim, eu me sinto mal e desconfortável. Sei que Isabelle está certa, mas não consigo me desfazer dele. Principalmente agora que eu deveria estar lhe afastando, mas ao invés disso... Estou como uma idiota, observando com luxúria o trajeto perigoso que seus lábios fazem sobre meus seios.Sinto a ad

“Um ar de garoto mau, um corpo mais quente que o solNão quero ser grosseira, mas eu fico muito bem em cima de você”Vamos logo, Beatriz! Você consegue! Afinal, é só o garoto mais arrogante e mimado da escola... Dono de um abdômen perfeito que ele vive exibindo por aí. O que pode dar errado?— Não vai ir falar com ele? Qual é, Bea? — Olívia me empurra um pouco e dou três passos a frente. — O cara não pode te descartar assim. Respiro fundo e caminho decidida até Noah Burnham. Eu deveria ter ficado quieta ou ter falado a verdade. Deveria ter falado a verdade? Claro! É super fácil falar para as minhas amigas que estou apaixonada pelo meu tio, inclusive, já sei que elas estão loucas para ficar com ele. Mas agora, ter que me submeter a isso já é demais. Assim que chego perto dele dou a meia volta. Escutando-o fechar o armário e me chamar.— Ah,

“Você está rasgado em cada ponta, mas você é uma obra-prima”Bônus: Noah ThompsBeatriz me encara como se pedisse socorro e eu apenas respiro fundo, não tenho o que fazer agora. Isabelle e Asher já sabem de tudo, e minha mãe... Ela consegue ser mais  manipuladora e mentirosa do que euNão sei se começo a negar tudo ou abraçar Beatriz que continua chorando em silênciEla limpa as lágrimas e passa por mim, colocando a mochila no chão e subindo rápido as escadas— Noah, sua irmã biológica não deu educação para sua... Sobrinha? — Sinto o deboche em sua voz quando faz a pergunta— Mãe, podemos conversar em particular? — questiono ignorando os olhares de Asher e Isabell— Eu vou falar com a garota, ela não parece muito bem. — Minha irmã se levanta do sofá e sobe as escadas procurando por Beatri— Asher — o chamo. — Vai junto com a Isabelle

"Poderíamos criar um mundo só nosso. Um mundo em que você fosse eternamente meu."Resmungo sentindo algo que me prende e me deixa imóvel. Ainda estou sonolenta por conta dos remédios que Isabelle me deu para dormir. Acho que fiquei quase uma hora chorando em seu ombro enquanto ela falava o que eu deveria fazer da minha vida agora.Sinto o perfume de Noah e abro os olhos. Nem vi quando entrou aqui. Eu deveria estar tão cansada e com sono que não acordei.Tento tirar o braço dele de cima e sair da cama, mas Noah pisca algumas vezes e logo percebe o que estou tentando fazer.- Oi, que horas são? - questiona se sentando na cama. - 04:30 - resmungo abrindo a porta e olhando para o corredor. - Viu minha mãe chegar? - pergunto e Noah balança a cabeça em negação.Quero perguntar o que aconteceu ontem. Como ele se livrou da velha sociopata e se contou a verdade para

“Sim, estou bem aquiEstou tentando deixar claroQue ter metade de você simplesmente não é o suficiente”Sinto alguém se chocar com força ao meu corpo, me derrubando no chão de imediato. — Ah, mil desculpas! Eu não vi você — diz Olívia me estendendo a mão. Sei que ela está fingindo e fez de propósito. Tento apenas manter a calma e estendo minha mão para segurar na dela. Olívia me segura por alguns segundos e logo tira rapidamente a mão, me fazendo cair sentada novamente. Qual o problema dessa garota?Levanto sem a ajuda dela e fico em sua frente. Tenho vontade de desmanchar esse sorriso debochado em seus lábios.— Eu não te fiz nada, Olívia! Então para de se fazer de vítima! — esbravejo enfurecida.— Depois que você voltou, voltou pior do que já era. Só de olhar para você já sinto nojo, Beatriz! — Cospe em mim, me dei

“Estou implorando a você, não váEstou te implorando, por favor fiqueMe diga o que eu tenho que mudarE eu farei isso, farei isso por você”Bônus: Noah Thompson— Oi — diz em voz baixa, ignorando Manu e ficando em minha frente. Posso ver o ciúmes através de seus olhos.Sorrio e abro a porta do carro para ela. — Amanhã conversamos? — Beatriz não vai vir amanhã — aviso para Manuelle, fazendo a volta e ficando em frente à porta do motorista. — Talvez outro dia. Antes que ela diga alguma coisa, entro no carro e piso no acelerador. Essa garota é muito chata! Não sei como Beatriz aguentou ela por tanto tempo.— Como assim eu vou faltar aula amanhã? — questiona, levantando uma das sobrancelhas enquanto me observa.— Hãm... Nós vamos fazer uma viagem. — Uma viagem? — pergunta.Ler mais