Lívia Albuquerque O almoço com Mary foi muito divertido nos conhecemos mais e eu só pude constatar o quanto ela é legal. O resto do dia demorou a passar quando deu a hora de ir embora decidi ir andando já que não era tão longe assim de casa. Andando pelas calçadas movimentadas paro em frente a um grande prédio branco onde está escrito que um apartamento está à venda ou para alugar... me b**e uma enorme vontade entrar pra vê-lo. - Olá!!! Uma senhora de uns 60 anos para ao meu lado com várias sacolas nas mãos e me cumprimenta com um sorriso carinhoso. - Oi... respondi correspondendo seu sorriso. - Está interessada em comprar o apartamento? Ela pergunta deixando as sacolas no chão, pareciam estar pesadas. - Só estava olhando não tenho condições de comprar um apartamento tão bom assim, pelo menos não agora... explico para a senhora a minha frente, que me olhava atentamente. - Eu sou a dona do prédio quer entrar pra ver? Talvez se interessa em alugar... ela propõe e posso dizer que é

Lívia Albuquerque Eu não sabia o que responder sei muito bem o que é aneurisma e o quão grave é, tanto que pode levar à morte.- Iremos fazer uma ressonância magnética para termos um diagnóstico mais claro... ele explica voltando a se sentar.- Mas Doutor, como isso pode ter aparecido assim do nada? Ela nunca mostrou nenhum sintoma... pergunto assustada e tentando entender.- Em alguns casos a pessoa pode viver com aneurisma anos sem ao menos saber.O médico me explicou mais algumas coisas até me deixar sozinha com Jack, me levanto e com os olhos cheios de lágrimas vou até ele.- Ela vai ficar bem, não vai? Pergunto esperançosa, eu sabia que ele não tinha como saber responder a minha própria pergunta e que somente Deus poderia me dizer, mas naquele eu precisava me reconfortar com algo.<

Alerta: este capítulo pode abordar um assunto delicado, que podem engatilhar sentimentos, sensações ou lembranças ruins.Lívia Albuquerque Jack já havia ido embora há algum tempo, estava sentada com Jason na sala de espera, ambos calados. Não conseguia pensar em outra coisa a não ser tia Lucy.Confesso que estranhei quando o vi aparecer aqui do nada, apesar de admitir para mim mesma meus sedentos ainda me sinto desconfortável com a sua presença. É estranho sentir algo tão forte por alguém sem poder demonstrar.- Ei, Lívia... saio dos meus pensamentos e olho pra ele... já é quase de manhã, deveria ligar para o jornal e avisar o que aconteceu.Nossa!! Ainda não tinha pensando nisso e se passou tantas hora

Lívia Albuquerque Já se passou duas semanas sem minha tia Lucy e eu ainda não consigo me confortar em viver sem ela, mas a vida não me deu escolhas.Pelo menos minha chefe me deu 3 dias de folgas depois que tia Lucy se foi e não posso reclamar afinal a vida continua mesmo com todos os pesares e eu preciso muito do trabalho especialmente agora que basicamente só será eu e eu. E foi bom focar na minha cabeça em outras coisas e o luto estava me matando por dentro e por fora.Hoje é 25 de dezembro e esse vai ser meu primeiro Natal sozinha Mary me chamou pra passar com ela e uns amigos, mas eu não me animei pra ir e nem quero.Escuto meu celular tocar, me levanto da cama e o pego, vejo na tela que era Jason não nos falamos desde o enterro e eu queria ficar sozinha e ele pareceu entender esse meu

Clarck Jason Depois de deixar Lívia em casa sigo pra meu apartamento.- Filho! Ao entrar ouço minha mãe me chamar da cozinha e vou até lá.- Oi mãe...- Estava conversando mais cedo com seu pai hoje e teremos que ir embora antes do ano novo.Por que mãe? Pergunto sem entender afinal eles disseram que ficariam comigo!Seu pai precisa resolver algumas coisas importantes em Nova York e espero que entenda.Tudo bem e vou sentir saudade de vocês! Abraço minha mãe e deixo um beijo em sua testa.Estou orgulhosa de você filho e viemos pra cá preocupados e com medo de você sujar a imagem da empresa e também a sua tanga exposição na medida, mas finalmente já está nos eixos.Não vou deixar as coisas chegarem naquele ponto outra vez e prometo continuar dando o melho

Clark Jason O caminho do jornal pro aeroporto foi todo em silêncio e olhei pra ela de lado e pude notar que estava nervosa e seu peito subiu e desvia rapidamente e seus olhos estavam perdidos na estrada.E foi ali naquele momento que me dei conta do meu real sentimento. Não dá mais pra negar eu não a quero só fisicamente eu quero Lívia em todos os sentidos. Claro, foi uma conclusão tardia, me apaixonei por ela desde o dia em que quase atropelei, mas meu orgulho não me deixava enxergar o que de fato meu coração queria.Talvez não fosse somente o orgulho e acho que o medo também ajudou a prolongar o óbvio. Mas depois de perder Rebeca me vi fechado pra qualquer tipo de sentimento e pensei que me apaixonar outra vez seria impossível, porém estamos falando de Lívia Albuquerque quem n&a

Clarck Jason - Cara, é Ano Novo tem que se animar! Ouço a voz de Marcelo enquanto estava perdido em meus pensamentos... ou melhor, nela.Nos vimos dia 26, hoje é 31 e já ficamos mais tempo sem nos vermos mais dessa vez é diferente. Antes eu sabia que quando a encontrasse ela continuaria sendo “minha”, mas agora não tenho mais controle disso. O CONTRATO acabou, isso significa que podemos seguir com nossas vidas, encontrar pessoas e não consigo nem imaginar na hipótese de Lívia sendo de alguém que não seja eu.- Não tô animado pra sair hoje, vai você! Digo rude, esse pensamento me irritava.- Jason você não é assim e nunca foi... nem mesmo quando terminava com Rebeca ficava desesperado desse jeito e olha que

Clarck Jason Paro o carro em frente à casa de Lívia, tínhamos ficado um tempo juntos depois que os fogos acabaram até ela dizer que estava cansada e me pedir pra trazê-la.- Obrigada por me trazer, estou exausta e não sou de ficar acordada até tarde... ela diz sorrindo de lado e parecia estar com vergonha.- Tudo bem, foi ótimo estar com você essa boate! Digo colocando uma mecha do seu cabelo atrás de sua orelha.- Eu também gostei.- O que acha de sairmos? Sugiro...- Tipo um encontro? Noto suas bochechas ficarem coradas...- Sim, um encontro... sorrio.Ela abaixa o olhar e morde os lábios, isso me deixa louco de deseja, mas tento me controlar sei que tenho que ir com calma com ela.- Pode ser... ela responde tão baixo que se não estivéssemos perto não teria ouvido.Ler mais