SEM INFORMAÇÕES, UM PEDIDO DE PAZ  O clima dentro do castelo regido pelo genuíno alfa estava espesso. A violência emanava do ser mais poderoso da raça licantropiana, os ômegas não estavam dando conta de serem os sacos de pancadas e estavam sucumbido por não terem o tempo suficiente que seus frágeis corpos necessitavam para se curarem e consequentemente as lunas cimexs, companheiras desses ômegas também estavam falecendo por conta da ligação de companheiros que gerava uma tristeza tão profunda que a sensação de coração quebrado as faziam morrer chorando. As buscas por Bloodstain eram diárias, desde o clarear entre as nuvens até o pico mais alto da lua. A quinze dias os lobos não caçam, a fome está deixando a situação dos seres mais baixos na hierarquia ainda ma

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~    MARGARETH E SASHA BRIGAM~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~𝚄𝙼𝙰 𝙻𝚄𝙰 𝙳𝙴𝙿𝙾𝙸𝚂— Eles são perfeitos — Occisor com o polegar faz movimentos circulares no mamilo de Sasha que tem como reação o arrepio de todos os seus pelos.— Você é perfeito — ela sorrir e puxa a cabeça de seu companheiro para mais um beijo.Fazem apenas alguns minutos que o céu clareou sobre as nuvens cinzas, com quase um mês de convivência, pode-se dizer que ambos mudaram e evoluíram. Sasha agora sabe a luta das oitos armas, aprendeu até mais rápido que Occisor. Em um dia, ele aprendeu todas as bases de defesa e ela, em apenas um dia, aprendeu as bases de defesa e de ataque. A relação deles não podiam está mais calorosa, Occisor vem sendo carinhoso e gentil. Um perfeito companheiro, ele vem sendo tudo o que Sasha quis... Exceto... Ele só é assim com ela, com qualquer outro ele continua sendo

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~   INFORMAÇÃO E UM ALIADO IMPROVÁVEL~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~"Ela não teria essa coragem" — Kratos concluí, mesmo as evidências sendo contrárias. Já fazem dois meses que a sua cria fugiu e nem um rastro dela foi encontrado. A raça licantropiana, em seus melhores anos, já foi muito numerosa, mas agora, estão passando por uma crise de natalidade. Muitas baixas, as alcatéias que antes tinham trinta membros, agora, algumas se quer chegam na metade, e outras deixaram de existir completamente, não restando se quer um descendente para conta história. Com as incontáveis guerras os casais alfas não estão tendo tempo para gerarem proles. Tudo pelo que os lobisomens lutaram está escapando pelos dedos do genuíno alfa. Nesse mês só não teve baixa porque não sofreram mais ataques do traidor, os bruxos não querem mais guerrear e os vampiros estão no seu tempo de sono. "O que eu devo fazer? Nã

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~                       UM DESABAFO~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~— Algum problema? — Mari questiona observando Margareth em sua porta.— Não exatamente... Eu estava me lembrando do passado.— Lembranças boas, espero — fala e volta a pentear seus cabelos negros.— Você realmente está mole, quase não dá para dizer que é a mesma Mari de antes — Margareth entra no quarto de Mari e se senta na cama.— O que quer dizer com isso? — Mari também se senta.— Você antes era temida, o terror dos sobrenaturais. Em seus olhos era notório o ódio e desprezo por eles. Você era um pessoa fria e calculista... Como ficou assim? Eu a admirava tanto, eu queria ser igual a você, mas... Desde que Occisor veio para cá... Você... Não tem sido você. Mari suspira, ela lembra de quem ela já foi no passado não muito distante, lembra de

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~     SASHA É ENCURRALADA~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~            𝚄𝙼𝙰 𝙻𝚄𝙰 𝙳𝙴𝙿𝙾𝙸𝚂Mesmo após ter se passado uma semana sobre a discussão do filhote, Sasha se tornou fria e não se entrega mais ao seu companheiro. Ela o ignorava e essa situação estava deixando Mari com os cabelos em pé. Occisor voltou a ser mal educado e grosso, com a frieza vindo da fêmea, Occisor pegou para si todas as missões, ficando assim o dia inteiro fora de casa e também chegando a ficar mais de um dia. Sasha não está mais comendo na mesa e toda manhã ela caça sozinha na floresta, passando o resto do dia dentro da biblioteca lendo os romances. Hoje não é diferente. Caçar e ler, são os programas de Sasha.Sasha caminha com passos lentos, ela não está com fome, mas se recusa a ficar um dia sem comer. Ficou tempo demais sentind

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~      SOMENTE O GENUÍNO ALFA        PODE DERRUBA-LA~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~A sala banhada pela luz do fogo dançante sobre as tochas, o silêncio entre as bocas é o que reina sobre a mesa. O único som é o do mastigar do casal genuíno.Os lobos assim que retornaram ao palácio, todos os machos, após se vestirem, foram para a sala de refeição. Sasha foi tirada de dentro do saco e jogada em um canto qualquer da sala, atraído os olhares de nojo das outras fêmeas do bando.As fêmeas, sobre o comando da genuína lunam, cuidaram da caça, enquanto os machos foram em busca da cria assassina. Depois de meia hora, quando a refeição foi liberada para os casais betas, Sasha abre seus olhos. Leva alguns segundos até conseguir foca sua visão. A figura de seu pai sobressai em suas vistas; elas se arregalam e em sua mente se xinga por ter sido tão descuidada. S

 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~     SELENE REVELA SEU PROPÓSITO~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~— Você precisa conversar com ela.— Ela não aceita a minha vontade...— E você não aceita a dela.— Mas... Um filhote...— Você e ela não são como os outros, criem seus filhotes para ser como vocês.— Eu... Eu não sei... Só se passaram dez anos desde o meu nascimento, não me sinto pronto para ser pai.Mari sorrir, Occisor diz isso porque foi criado em meio aos humanos. Por insistindo, os casais alfas tem como prioridade a geração de proles para a criação da alcateia, mas Occisor não pensa nisso e observando o mundo humano, os pais humanos agem de forma diferente dos pais licantropo; e querendo ou não, Occisor só teve exemplos dos pais no mundo humano.— Converse a respeito com ela, seja gentil e diga que estão novos, que você quer amadurecer um pouco mais e ter-los quando o mundo for menos per

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~O RETORNO DO REJEITADO AO LAR~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~— Temos um acordo? — Angèle questiona com a mão estendida na direção de Occisor.— Sim — ele aperta a mão da primeira princesa. Agora eles eram oficialmente aliados.A conversa durou cerca de cinco minutos, Angèle deixou claro que seus objetivos é de apenas a paz, e que fará o necessário para que os pequeninos possam ver o dia de amanhã. — Quando iremos? — Mari questiona ajeitando o seu sobretudo de couro.O cérebro de Mari está com muita serotonina, finalmente a guerra está para chegar ao fim, bem, ao menos entre duas raças. A adrenalina percorre por suas veias como se ela ainda estivesse em seus primeiros quatrocentos anos de vida vampire.— Agora! — Occisor sorrir.Mesmo com um sorriso, por dentro seu peito aperta. Enfrentar alfa por alfa, depois de tanto tempo de negação, volta a sua espécie e proclamar seu lugar

  ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~É MUITO TARDE PARA QUERER SER MÃE~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Os resquícios da noite se dispensam com os fracos raios solares que insistem em atravessar as pesados nuvens cinzas do inverno. A sala de tortura está fria, Sasha já está acordada, os hematomas de seu corpo já estão sarados e seus ossos também. O corpo de uma genuína é o mais rápido no quesito de recuperação, graças ao farto alimento que ingeriu nesses dois meses, seu organismo precisou apenas de seis horas para juntas os ossos quebrados os curando completamente.O cheiro de carne queimando, novamente aquele cheiro, faz o estômago de Sasha embrulhar. Por mais bem alimenta que esteja, seu corpo não consegue cicatrizar a região do pescoço machucada constantemente pela coleira revestida de prata. Mesmo que aquilo doa na alma, ela se recusa em gritar de dor.O som de passos se aproximando a faz ficar em alerta, o cheiro no ar é

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~SELENE FORTALECE SEU ESCOLHIDO~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Já faz três horas que Margareth voltou de sua missão na cidade de Londres. Era estranho, ela sabia que Mari e Occisor chegariam antes dela. Mas não tem ninguém no segundo andar. Sem mais paciência para esperar, ela andar com sua velocidade até o térreo.— Onde estão todos? — Margareth questiona a um oficial.— Eu não sei senhora, não os vi saindo.Margareth vira as costas e volta para o segundo andar.— Onde é que vocês estão?... — se questiona e se senta na janela observando o pôr do sol tímido.                           ⏞         No castelo do genuíno alfa                           ⏟Carregando com sigo, o crepúsculo entr