Entramos no pequeno banheiro e Sum pega o dispositivo branco parecido com um termômetro._Uma listra é negativo, duas positivo. - minha pequena instrui._Então, deu negativo... - respondo um tanto quanto confuso._Me dá aqui. É negativo, negativo Tyler!!! - Summer se alegra. - espera! Ela abre o armário e tira um palito que está mergulhado em líquido amarelo claro._Me diz que isso não é urina. - peço._ Não posso mentir. - ela sorri com diversão. A loirinha pega o palito e olha depois de examinar o que ele estava marcando sorri. - Negativo._Foi um puta alarme falso. Já estava me preparando para tomar uma surra do teu irmão. - brinco_Ele ainda vai querer socar sua cara se souber o que fizemos. - Sum está com olhos presos no piso mais uma vez, apesar de dizer com uma certa diversão - eu sei que pode vencer meu irmão se quiser... - Ela levanta os olhos buscando m

Quando Paul Sulivan chegou em casa eu não estava lá. Ele foi avisado, não era um segredo o que eu queria falar com ele. Josh sairia para qualquer lugar a noite tornando o momento perfeito.Minha linda futura namorada, ficou umas duas horas trancada no escritório da casa com o pai, quando chegou a minha vez, eu pela primeira vez na vida, tive medo de encarar o pai de uma garota._Sente-se. - Paul pede, obedeço.Minha mente cria cenas como no poderoso chefão, balanço meus pés e olho para cada detalhe do escritório, eu entrei aqui tantas vezes na minha vida, nunca tinha reparado no quadro com uma pintura de cascata que ficava em frente ao armário de livros._ Olhe pra mim Tyler Makenzie. - sabe aquela sensação que você tem quando seus pais te pegam entrando em casa pela manhã? Ou de ser pego fazendo algo errado? Quando você diz a si mesmo "fudeu"? É como me senti.Em todos esses anos Paul

Quando parei na porta de casa eu me senti inseguro como nunca em toda minha vida. Não era minha primeira vez da Sum e também não era minha com certeza, não era nossa primeira vez juntos, ainda assim senti uma certa pressão.Ela estava aqui para isso, vamos dividir uma cama e compartilhar nossos corpos. Eu sinto falta de sexo, sexo com ela. Essa situação, porém, parece... Me sinto forçado, é novo e estranho. .Entramos em casa, vovó Mimi sorri ao ver Summer e eu de mãos dadas. Elas se abraçam e minha vó diz estar feliz com nosso namoro. É claro que está! Tudo que dona Mimi queria era me ver com uma namorada, o que nunca aconteceu, até a loirinha me seduzir._Vai dormir aqui? - minha vó pergunta, minha pequena cora. Me olha em busca de socorro._Ela vai dormir no meu quarto. - respondo de forma simples._Vocês poderiam pelo menos disfarçar? Como vou ficar, sabendo o que estão fazendo naq

_Você precisa de um médico. Se veste e... Você também Summer coloque uma roupa. - O Sulivan diz a filha como se só agora ele percebesse como ela está vestida. - eu vou esperar lá em baixo. Summer se veste, se calça e eu ainda estou terminando de colocar calças. A dor latejante em meu corpo não me permite agilidade nas ações. _Está doendo muito não está? - minha namorada pergunta cheia de preocupação._Está tudo bem. Eu estou bem. - respondo não querendo preocupa-la. - Você está bem? Ele acertou em você alguma vez? - me preocupo _Não você me protegeu, foi meu herói grandão. - ela brinca, em seus lábios um sorriso triste. _Sempre que a donzela precisar. - digo tentando conter um gemido de dor. Não consigo colocar minha camisa, estou sentindo muita dor e desconfio que tenha deslocado o ombro direito. _Você é mais durão do que eu pensei. - acredito que isso seja um elogio. - por que não reagiu Ty? - ela me per

Minha vó teve que viajar as pressas para Nova York. Tem quatro dias que não vejo meu amor. Estou mais aflito do nunca e a frase de Josh se repete diversas vezes na minha mente. Eu a amo de uma maneira que nunca achei que fosse possível amar.É tudo tão novo, tão estranho. Me sinto completamente diferente de alguns dias, parece que o que tenho com Sum existe a anos, quando não tem nem meses. Meu pedacinho de sol não me ligou hoje durante todo o dia. Estamos vivendo os dias mais frios do inverno, as pessoas são aconselhadas a não sair de casa. Temperaturas que chegam a vinte graus negativos. Acendo a lareira para aquecer a casa vazia e quem sabe levar um pouquinho de calor ao meu coração que sofre sentindo o frio da distância que estou do meu pedacinho de sol. Me deito em frente a lareira pensando se devo ou não mantê-la acesa por toda noite. O aquecedor não tem sido suficiente para aquecer a casa. Por isso decido deixar a lareira acessa para