Samantha narrando. Algum tempo depois entediada desço as saio do quarto e desço as escadas grito o nome de Charlotte ou da outra garota a Thay por todos os cômodos mas não as acho. Passeio pela casa a ponto de surta pelo simples fato da mocinha ter saído sem e avisa, mesmo depois de tudo que aconteceu ontem. Sigo por alguns cômodos até chegar na cozinha onde encontro alguém cozinhando. O mesmo era alto, cabelos cortados em um corte baixo, vi muitos assim desde que chegamos aqui, costas largas e ombros fortes marcados por várias tatuagens e algumas sicatrizes. Em um de seus braços uma enorme caveira estava tatuada.— Com licença? sabe me dizer se Viu minha irmã por aí junto com a Thayla? — Pergunto um pouco receosa esperando por uma resposta do mesmo. — sorveteria. — foi tudo o que ele disse sem se quer olhar para trás.&

Lua narrando. Após se soltarem ambos conversaram e Hugo contou a Diogo tudo oque havia me contado, absolutamente toda a história, desde as ameaças, até sua suposta morte. Sobre a morte de  sua mãe e também sobre o lugar onde se manteve escondido por todo esse tempo, vi o semblante de Diogo mudar de felicidade para fúria, o mesmo queria a todo custo ir atrás de Pedro. Porém Hugo e eu o impedimos. — Lobão não pode saber que ele está aqui, fizeram todos acreditarem que ele era responsável pelos ataques. Se Lobão  descobri que ele  está aqui, dessa vez ele  realmente será morto. Perigo assim como lobão e os outros aliados querem a cabeça cabeça mesmo. — digo para Diogo que agora se mantinha atordoado. — Oque foram esses ferimentos. ? Perguntou o mesmo apontando para as pernas do H

Lua narrando.Do alto do morro, pude observar tudo o que se passava lá em baixo. As casas acesas a barreira que dividia o morro e o asfalto. Ah alguns anos atrás poderia se dizer que aqui era o lugar que mais me trazia paz, me sentia no topo do mundo. Hoje  vejo que é apenas mais um lugar, porém a paz ainda prevalece, acendo um cigarro dando o primeiro trago enquanto fico marolando nas ideias. Mil e um pensamentos sobre como devo levar a vida,  a vontade de sumir e deixar que todos se o circo pegue fogo e ao mesmo tempo o peso de carregar um mundo nas costas e uma mira em minha cabeça sabendo que a qualquer momento a mesma pode rolar. Não sei se peguei ou não pesado ao falar aquelas coisas para samantha e mandá-las embora daquela forma, porém não obriguei ninguém a vir para cá, estou praticamente desistindo do Brasil, não há um momento em que

Lua narrando.Eram cerca de duas e meia da madrugada quando acordei, abri os olhos com dificuldade olhando ao redor a sala escura iluminada apenas pela luz da lua. Ainda estava deitada ao lado de Diogo, estávamos na mesma posição e o mesmo ainda dormia com um de seus braços envolto em minha cintura. Com cuidado me virei de frente para o mesmo ficando um pouco mais próxima, com uma de minhas mãos acaricio seu rosto levemente, o mesmo dormia como um anjo.— tão calmo. Nem parece que só faz merda quando tá acordado. — sorriu com esse pensamento e percebo que o mesmo abrir lentamente os olhos.— Sabe que se continuar sorrindo assim não vou querer te deixar ir quando amanhecer. — disse o mesmo com a voz sonolenta porém sorrindo.— Então não deixe.— digo sorrindo novamente enquanto o mesmo

Lua narrando. Dia mais agitado impossível uma mistura de sensações tomou conta de mim ao ver Zack indo embora. Ao mesmo tempo que estive aliviada por ele não ter surtado senti meu peito doer com a possibilidade de mantê-lo longe. Egoísmo de minha parte eu sei, não se joga com quem amamos e isso eu sabia bem, Diogo foi uma parte importante do meu passado, mas passou. E zack é uma parte importante do meu presente ao qual cheguei a cogitar um possível futuro. Dividia entre ambos me vejo em uma espécie de corda bomba, e acredite se quiser nunca fui muito boa em manter o equilíbrio. Suspiro fundo voltando para minha moto e subindo na mesma, acelero descendo o morro rumo a casa de lobão. Estava na hora de acertar as coisas a começar por samantha e Charlotte.  Alguns minutos se passaram quando finalmente estacionei a moto na garagem da casa de lobão, desci da mesma ent

Minutos se passaram até que nos soltamos. Zack me olhou nos olhos, seu olhar triste e porém com um pouco de esperança revelava que o mesmo queria que eu dissesse que iria com ele, que largaria tudo para ficamos juntos, mas infelizmente não seria assim.  — Precisamos conversar. — digo olhando fundo em seus olhos e vendo aquela pontinha de esperança sumindo.  — Se veio aqui para me dizer que escolheu ele, não precisa se preocupar. Eu já sabia, sabia que nao deveria ter me arriscado e mesmo assim fui lá e fiz.  Quebrei a cara novamente.  — disse o mesmo com um semblante tristonho.  — Zack por hoje, só por hoje não fala nada. Para e me escuta antes de dizer qualquer coisa por favor eu só te peço isso. — Digo com voz embargada porém tentando manter a postura. &nbs

Lua narrando.  Um dia antes.  Eu tô dizendo Diogo, não ha condições de mandá-lo para fora do Brasil. — digo para o mesmo que insistia nessa questão.  — E o que vamos fazer então Lua. Sabe que virão atrás dele mais cedo ou mais tarde. Não é coincidência nenhuma que muralha estivesse parado em frente ao nosso prédio hoje pela manhã quando passei por lá. Por mais que perigo seja teu chegado ele ainda é um dos principais da facção,  já mais iria deixar de acreditar no irmão para te defender. — disse o mesmo zangado.  — me dá mais um tempo Diogo, vou ver o que consigo fazer. Caso as coisas apertem terei de entrar em contado com Marcelo algo que vai me custar muito caro. — digo suspirando fundo. &

Uma semana depois...Lua narrando.Dizem que o tempo é rei, que ele cura as feridas e tem o costume de nos ajudar a esquecer de coisas que já mais deveriam ter acontecido. Quanto mais tempo passamos com alguem descobrimos o quanto aquele alguém vai fazer falta em algum momento quando decidi partir, ou até mesmo quando a vida nos tirar sem dar satisfação.  A lei dos homens é  falha e a confiança depois de quebrada já mais volta a ser como antes, feridas surgem constantemente e alguns não se curam tão facilmente, feridas não se curam quando continuamos a tocá-las. Queria entender o que há com o destino e suas brincadeiras de mal gosto, a Mainha de nós tirar quem amamos e nos colocar em jogos e enrascadas, caminhos que por muitas vezes não tem volta. Sinto falta da garota que fui um dia, pois já nã

Quando naquela noite disseram que a noite é uma criança de fato estavam certos, embalados pelas luzes néon e a música alta que tocava em uma boate de Santa Mônica/Califórnia.  Lua é Hugo se divertiram como a muito não faziam, não haviam problemas para serem resolvidos, não havia ninguém para matar, Não haviam confusões a se meterem mesmo que Lua fosse um imã para elas. Naquela noite eram apenas eles dois contra o resto do mundo, como haviam prometido anos atrás em uma praia deserta do RJ em uma tarde de sol.A música eletrônica alta, vários e vários drinks, algumas cantadas que ambos recebiam de alguns gringos. Para Lua foi uma das noites mais divertidas de sua vida,ao saírem da boate passavam das duas e pouca da manhã,  ainda havia muito para curtir, saíram sem rumo pela cidade agitada par

Algumas semanas se passaram, coisas de um mês e meio. A volta a faculdade trouxe a lua uma nova correria, agora de volta a Nova York, vendeu seu antigo apartamento os amigos decidiram morar todos juntos e cada novo dia era uma festa diferente. A mesma reencontrou Amber que se apaixonou a primeira vista ao ver Hugo seu jeito desajeitado. Lua como uma boa amiga pagou de cupido para ambos que não se desgrudaram mais nas últimas duas semanas.  Após mais um dia cansativo na faculdade chegou em casa sendo recebida por Apolo, Zeus, Rubi e Rex. Eram muito cachorro para uma casa só pensou a mesma ao sorrir, mal sabia ela que aquele número só cresceria, quando bruna chegou com um filhote em seus braços.  — mais um ?— perguntou a mesma curiosa.  — Achei esse bebe na rua, então pensei que talvez tivéssemos espaço