--e oque seria?-- ele falava com uma voz calma e relaxada enquanto me olhava com certa lentidão demorando ate mesmo para piscar os olhos em minha frente. --bem, vou ter que desviar da rota do ouro, vocês chegam em um reino de grande intriga com o meu. Isso me faria ter grande risco de vida junto a um dos meus aliados que é descendente de um representante do poder centuriano-- minha voz estava controlada e bem neutra, tentava não mostrar nenhum resquício de emoção ao contatar aquele homem... era minha forma de mostrar a seriedade do problema enfrentado. Ele coçava a barba e olhava para os lados, se aproximava de meus ouvidos e sussurrava de forma tão baixa que havia ate dificuldade de escuta-lo -na parada.... do posto avançado... vou alterar sua rota... mas você vai ter que ir... com um dos novatos... e não deixar... ele morrer... entendeu?- sua voz era calma e serena mas o ar cometido em tal sopro se mostrava a severidade da missão a mim concedida. - quem seria tal novato, alguém i

--mas tem um porem.-- --lá vem merda... oque é que tem porem?-- --vai ser com a sobrinha do Paxa, se ela sofrer alguma coisa nos estamos fodidos em todos os aspectos imagináveis nesse plano.-- --mas porque você aceitou isto, a gente não consegue sobreviver direito contra a merda de um búfalo. Imagina proteger um comerciante rattan!-- suas palavras eram concretas, mesmo que houvesse boa parte de extremismo ele havia razão nas mesmas --não se preocupe. nos iremos fazer isso e não a deixaremos morrer.... entendeu?-- o falava de forma curta e grossa definindo que não haveria outras opções se não essa. --bom.... poderia ser pior... mas defender uma pessoa não me parece muito difícil...-- O principe se demonstrava meio quieto depois de tal conversa, sem pensar muito se escorou na parede e ficou quieto em instantes. A goblin acordava após o silencio ainda com uma cara bem grogre por conta do efeito do fruto, ela se levantava e subia o monta de palha. --eu perdi alguma coisa?-- ditava t

--esta bem, temos certa riqueza para pagar por tal. mas vão querer dinheiro? não preferem fazer uma pequena troca por outros itens?-- o rattan era como todos os outros em suas técnicas de e forma de expressar-se, ambos fitavam aquele mercador e se encaravam logo em seguida.--prefiro saber oque esta disposto a dar pelo couro e pelos restos que vocês usaram-- eu a questionava sem dar muito espaço para desvios do mesmo.--bem senhor, temos um pouco de tudo. oque você procura para sua jornada senhor Magne?-- ele dizia com grande calma, sua face tampada evitava-se ver um sorriso ou uma cara séria deixando o clima um pouco mais tenso do que o cotidiano.--bom gostaria de alguma coisa mais equipável ou usável em combate ou em outros momentos, pergaminhos, poções, armas... armaduras, oque tiver. Percebo, que este couro será bem útil ah vocês e como é bem duro, vai dar muito valor a vocês-- eu tentava convencer ele sobre um preço maior do que haveria pelo item enquanto o mesmo escorava a cabe

--e quais foram as minhas?-- A ladina olhava para Marco vendo a nova arma dele sem ver a sua. Eu estendia ela para cima mostrando aquelas 2 adagas (que para ela parecia mais uma espada curta), feitas de metal avermelhado. Ela pulava do lugar que estava dando de cara no chão e pegando a arma como se fosse um filho recém nascido--ohhhhh que lindinhas, são tão bonitas! isso deve cortar ate a alma daquele que acertar. vai fazer um estrago gostoso!--Eu olhava com um ar cômico diante tal situação, era hilário tal apego a um objeto como Boudicie fazia as adagas, deveria ser pelo preço de tais ou pela beleza. Não sabia muito do gosto da garota com tais materiais, então havia certa graça em tal. Ela as abraçava com certa força --Vai com calma para você não se estocar com isso. não quero ter que lhe curar com um auto ferimento-- ela sorria e concordava com a cabeça deixando as duas armas atrás nas costas e as antigas armas no cinto--ta parecendo um senhor da guerra versão miniatura-- Marco f

-- Paraiso de qualquer guerreiros-- eu falava sem prestar muita atenão--eu tenho medo de ter comprado uma arma e depois me arrepender ao ter chegado aqui-- o minauro olhava para sua nova arma recém comprada e olhava a grande escadas de armas--não acho que fez isto, muitas das armas que compramos são caras graças aos encantamentos, se brincar nem 1/5 destas armas tem qualquer capacidade exóticas.-- o respondia enquanto olhava todo aquele lugar vasto e elevado. Ergon aparecia novamente agora com o comerciante de preto a traz dele.--Ergon Paxa, oque deseja meu escoltador?-- eu citava de forma serena como se estivesse escrevendo um poema.--Bom gostaria de apresentar minha sobrinha, vocês devem ter encontrado com ela em nossa caravana. ela será quem ira com vocês ate a Balcadia-- ele estendia as mãos apontando para o que nos antes duvidávamos oque era eu olhava para Marco e dava a ele uma moeda, o mesmo respirava fundo e olhava para ela estendendo a mão para cumprimentar. Ambos se cump

--rapaz aqui tá mais limpo que meu quarto na guilda?-- sua sinceridade demonstrada na voz fazia com que Marco perde-se sua compostura e começasse a rir alto, eu dava um leve tapa na minha cara enquanto pensava o motivo de não ter deixado eles em Centurion... mas já era tarde para reclamar.--esta bem, tirando a partes engraçadas e voltando para o foco. Aonde esta o piloto?-- questionava o grupo enquanto procurava o piloto do carro de madeira reforçada.--ele já esta aqui...-- Oprax dizia isto e todos olhavam para os lados a procura do mesmo, a ladina entrava nos outros aposentos e fazia negação com a cabeça--não achei.----eu serei a piloto do carro.-- o minauro olhava para ela de forma ingenua com o dedo perto de sua própria boca e olhava para mim tentando ver se ela estava séria eu olhei a eles e confirmei com a cabeça--pensei que não fosse normal aqui isso----isso oque senhor Marco?-- ela perguntava de forma serena--você ser pilota-- a resposta trouxe um silencio instantâneo ao

--esse lugar é bonito mas macabro.-- dizia sem muitos detalhes, o Tou'rú olhava para mim e concordava. Boudicie acordava do sono de beleza dela e olhava com uma cara de sonsa--oque eu perdi?----nada.--Ela se levantava olhando para mim e pulando na janela para ver oque havia na parte de fora. No momento que a mesma fazia isso a carroça parava jogando ela no peito do Elfo que quase soltou uma frase graças ao impacto.os animais se deitavam no momento da parada e os guardas desciam, todos que estavam dentro da carroça saiam já entrando nas outra áreas para montar um acampamento. A garota saia de cima e entrava para dentro se deitando nela, os guardas ficavam parados perto do carro, olhei para eles e entrava. notava aquele quarto aonde se tinha a oficina de caça, havia frascos, baús, hastes, caixotes, varandinhas. Olhei aquilo e olhei para todos e disse...--senhores, iremos caçar. temos que colocar carnes e peles para dentro desse lugar.-- Pegava o bestiário de Ergon e colocava numa m

--...é, dessa vez não foi tão feio-- Marco dizia em comparação da outra criatura--Eu ainda sinto minhas costelas-- Falava de forma um pouco cômica ele olhava e começava a rir junto a mim, ele se levantava me puxando para ficar de pé--bom. vamos levar isso--começamos a pegar a criatura, fiquei surpreso. Ele era mais leve que parecia, eu pegava parte dele e marco pegava outra e começamos a vagar de volta ao carro, andamos por alguns minutos, paramos algumas vezes e arrastamos no resto do caminho a criatura. Chegamos lá e não víamos a outra dupla, levamos o ser ate a estrada e la os guardas começava a cortar o ser, a garota olhava para a gente.--parabéns, pegaram um ser que tem bom preço. A carne não é boa mas, o resto é extremamente aproveitável, da pele aos ossos. no mínimo já pagaram parte de sua caçada-- ela falava de forma calma enquanto via o ser tendo seu couro tirado--ufa, esta foi mais tranquila, aquele búfalo foi mais perigoso que esta coisa. Mesmo ele sendo mais inteligen

--bem ele foi no mínimo um bom pai?-- perguntava para ela enquanto lia o bestiário o folheando com os dedos levemente enquanto ela dirigia o carro de madeira. ela me olhava com uma cara ruim por um momento e levantava o olhar--se fosse eu não estaria aqui, seus erros e sua ambição deslocada da realidade levaram ele a este sofrimento.-- ele dizia em certa fúria e desdém,--ele se foi e perdeu muitas riquezas dos outros e por conta disso perdi aquilo que vivi e morei. agora vivo de trabalho como andarilha----entendo, mas você odeia isso?-- a questionava olhando bem para oque ela fazia e ao ambiente que estava ao meu redor--um pouco, eu era meio isolada. isso não era comum para min, mas com o tempo me acostumei com tanto trabalho, fazem 3 anos que isso já vem se repetindo direto e seguido.-- sua face ficava frustradas, seus olhos olhavam para baixo com certa tristeza. sua boca ficava serene e fechada--No mínimo fez algo para mudar sua realidade, não fez como muitos que a aceitam como

Ela ria por um momento e olhava para mim enquanto parava a carroça aos poucos-- e você tem razão. Melhor eu aproveitar isso antes que acabe-- o carro parava dando abertura para que os guardas parassem e descerem de suas montarias para descansar dentro do carro, enquanto isso o meu grupo saia com grande alivio tirando boudicie que saia tonta e caindo de cara no chão. Olhei para cena preocupado e desci lá de cima--oque foi goblin? ta tudo bem-- a perguntava e escutava um ronco forte da barriga dela- eu comi muito.... to ruim da barriga- ela falava de forma dramática enquanto todos a seu redor ficavam com uma cara neutra olhando com certo desdém.-- tu vai perder a caçada. tu sabe né?-- marco dizia a ela tentando convencer ela a ajudar. porem não havia tirado efeito. Olhei para cara de Tou'ru que mostrava calma e a de Marco que estava receoso. suspirei levemente e olhei para o sul--bom vamos. deixem essa ai, temos que caçar.--acenávamos para ela que respondia um aceno lento e caído