Havia se passado um bom tempo desde a visão de Jenna. Todos estavam preocupados ou ansiosos, ou apenas curioso em relação a qual decisão iria ser tomada. - Vince chegará em dois minutos_ Jenna anunciou e depois seguiu para fora para recebe-lo, enquanto o resto de nos seguiu para sala de jantar e sentamos cada um em um lugar. Eu fiquei ao lado de Gael, com Maitê atrás de mim, Calebe encostou na parede junto a Finn.Vince parouo carro em frente a casa. Jenna e ele passaram um bom tempo conversando, que dizer, a conversa foi mais da parte de Vince, obviamente ele estava lendo os pensamentos de Jenna e a respondendo, então ficava difícil saber exatamente do que eles estavam falando. Vince não entrou em casa, pelo contrario, ele seguiu para dentro da floresta, onde não poderíamos o ouvir, mas antes ele chamou Gael para conversar. Não demorou muito e eles retornaram, Jenna parecia muito conte

- Amélia para de encara Brie assim, está dando medo até em mim_ Falo empurrando o braço da loira com o ombro. Amélia desde que chegamos ao refeitório não para de olhar de forma assustadoramente para a mesa onde Vince e Brie estavam sentados. Encarando mais especificamente a Brie, e estava bem claro que a garota estava ficando desconfortável, eu já estava ficando desconfortável. - Não gosto dela_ Disse ríspida, voltando o olhar para nossa mesa. - Jura ? Nem percebemos_ digo sarcasticamente arrancando um olhar duro da loira_ Relaxa maninha. Sabe que não há nada que você possa fazer, Brie já está em nossas vidas, você querendo ou não. Sai da mesa antes que Amélia ou qualquer um dos meus irmãos pudessem dizer algo. Eu entendia o porquê de Amélia ser tão contra o relacionamento de Brien e Vince, eu realmente entendia. Mas não entendia esse ódio, essa raiva e rancor que ela parecia ter para com Brie, não tinha uma

Brie iria vir nos visitar. Exatamente. Brien Fox, uma humana, viria conhecer uma casa cheio de vampiros, sendo um deles um recém vegetariano, com certo problema de alto controle, mas conhecido como meu irmão Finn. Era uma ideia ruim ? Com toda certeza era. Mas Maitê estava louca para conhecer a humana que conquistou o coração de Vince e minha amizade. Amélia não gostou da notícia. - Achei que seria bom traze-la para conhecê-los. Quero que participem disso_ Vince disse. - Não vejo problema_ Digo dando de ombros. Por mais que a ideia fosse problemática não era de certo um problema. - Se é importante para você, também é para nós_ Gael disse colocando a mão no ombro do meu irmão. - Finalmente, depois de tanto tempo finalmente a conheceremos pessoalmente_ Jenna disse empolgada. - Finn eu gostaria...- Eu sei Vince. Manterei distância d

Era sábado. O que significava dia livre para fazer o que quiser. E normalmente nos dias de sábado eu iria para casa de Brien, tomaria café da manhã com ela e Adam,  depois nos duas inventariamos algo para fazer. Mas infelizmente hoje meu irmão, Vince resolveu raptar minha única e melhor amiga. Para minha sorte, Jenna e Amélia decidiram fazer compras pela manhã inteira.- Ainda está zangada com Vince ?_ Finn perguntou se sentando ao meu lado no sofá.- Não estou zangada, apenas chateada_ Falo dando um suspiro_ Ele fica a semana inteira com ela, passa a noite "zelando" pelo sono dela, e ainda quer rouba-la de mim nos fins de semana ? Simplesmente não é justo.- Sei que não_ A voz de Vince soa da entrada. Ele estava entrando em casa junto a Brie, a morena ainda continuava meio tímida diante da família.- Oi Brie_ Digo

Maitê tocou com a mão delicadamente um botão ao lado da parede de vidro, e imediatamente venezianas de metais as cobriram. - O quão perto ?_ Gael perguntou a Vince. - A cerca de 3km antes do riu. Ele está circulando para se encontrar com a mulher. - Qual o plano ?- Iremos despista-lo, e então Alle, Jenna e Finn a levam para o Sul.- E então ?- Quando Brien estiver longe iremos caça-lo_ O tom de Vince era duro, mortal. - Brie_ Estendi minha mão a ela, que prontamente a segurou_ Irei leva-la para trocar de roupa_ Vince apenas afirma com a cabeça. Puxei Brie para mais perto e a peguei no colo, rapidamente já estávamos em meu quarto_ Esse é meu quarto. Queria a trazer aqui em um situação melhor_ Digo entrando no closet e pegando algumas roupas, as colocando sobre a cama_ Aqui_ Entrego uma muda de roupa para ela, que me encarou confusa_ Vai camufla seu cheiro por um tempo e nos ajudar n

Depois que acordamos, Brie e eu fomos para sala, onde eu fiquei assistindo qualquer programa na televisão com Finn, enquanto Brie e Jenna conversavam.Jenna explicou a Brien como ocorria a transição para se tornar um vampiro e claro, seu passado triste, o qual não se lembrava. Era um dos motivo de Jenna e eu nos darmos tão bem, nem um de nós se lembrava o que éramos, o que fomos, o que vivemos antes de nós tornamos vampiras. Então, Jenna ficou estática, encarando o nada. Prontamente eu me coloquei ao seu lado, assim como Finn. - Algo mudou_ Jenna dissera olhando para nós, preocupada. - O que você vê ?_ Finn perguntou segurando a mão dela e apertando em um gesto de conforto. - Eu vejo um quarto, longo e tem espelhos em todos os cantos. O chão é de madeira. Ele está neste quarto, e ele está esperando. Há algo dourado... um arco dourado entre os espelhos. - Onde é o quarto ?- Eu

Jenna passou horas concentrada em suas visões, nas que envolviam as decisões de Stefan. Mas continuávamos sem nada, e isto me deixava aflita. Não saber o que ele iria fazer. Quais decisões o levariam aquele estúdio de bale. Era frustrante. Eu continuava com a mesma ideia de deixar este lugar o mais rápido possível. Ele certamente não voltaria a Forks. Não fazia sentido ele voltar. - Finn_ Digo chamando a atenção do loiro para mim_ Eu estive pensando... papai disse que a ruiva está vigiando Adam, não é ?_ Ele confirmou_ E se ela sabe que Brie tem parentes aqui em Luisiana ? Adam provavelmente ligou para a mãe da Brir para avisar que ela estava voltando, ela pode ter escutado....- É uma ideia_ Ele diz. - É mais que uma ideia_ Afirmo_ Porque não faz sentido ele voltar a Forks. Ele sabe que não deixaríamos Brie sozinha_ Finn apenas me encara_ Acho que deveríamos ligar para n

Assim que cheguei a porta do estúdio de bale pode escutar a voz de Brie, junta a do maldito nômade. Ele estava a ameaçando. No momento em que eu entrei na sala ele havai quebrado a perna dela. Aquilo fez me sangue ferver. Em segundos já estava com minha mão em sua garganta o prensando contra a parede. O maldito nem demonstrou medo, apenas riu. Não parecia surpreso com minha presença. - Sabia que você viria_ Ele diz_ Meu anjo. Essa voz. Não, não.... solto o pescoço dele dando passos para trás. Minha respiração estava ofegante, meu peito subia e descia. Não podia ser. Não tinha como. Como não havia percebido antes ?- Parece surpresa meu amor_ Diz dando um passo em minha direção, eu apenas recuei. Não conseguia reagir. Meu cérebro ainda processava à informação. - Eu pensei que seria difícil enganar vocês. Principalmente Vince_ Diz ainda com a voz risonha_ Mas foi tão fácil. Eles pensaram a todo tempo

Me olhei uma última vez no espelho. Analisando a maquiagem que eu havia feito, bem simples; um deliniado chanfrado, uma sombra marrom e um batom mude. Amélia  havia feito meu cabelo e Jenna escolhido meu vestido e sapato. Eu realmente havia gostado do resultado. Estava me sentindo uma atriz dos anos 60.Desci as escadas as escadas dando de cara com meu pai, que abriu um sorriso enorme ao me ver.- Está linda querida_ Diz estendendo a mão para mim, me ajudando a descer os últimos degraus. Ele me fez dar uma volta, me fazendo rir.- Obrigada papai_ Dou um sorriso a ele.- Hora da foto_ Maitê diz com uma câmera na mão.- Ah não, mãe_ reclamo.- Não começa_ Diz_ É o primeiro baile da minha garotinha. Vamos, façam pose_ Eu e meu pai dem

Em meus dezessete anos eu jamais imaginei estar onde eu estou. Eu temia tanto estar aqui, temia tanto essas pessoas. Mas agora, aqui estou eu, e por vontade própria. As chances de sobrevivermos era quase nulas, não me mostrar estar nervosa era quase impossível, mas era necessário. Eles não poderiam, em hipótese alguma, saber que me assustavam.Mais uma vez estou me arriscando pela minha família. A mesma que não pensou duas vezes em me deixar. Mas cá estou eu; caminhando para a morte. Quando estamos em uma situação difícil, assustadora, nossa mente nos mostra as lembranças mais felizes e mais importantes de nossas vidas. Talvez como uma forma de conforto, não sei. E foi impossível não pensar nos últimos meses. Teve seus altos e baixos, é claro, mas eu não consigo me arrepender das decisões que me levaram até aqui. Bom, algumas eu queria nunca ter tomado, mas como sempre, minha família vem em primeiro. Espero que Ethan pos