Amanda Há poucos minutos o sol havia se posto e, pela primeira vez desde que havia chegado aqui, estava sozinha naquela mansão enorme e exuberante. O que era relativamente engraçado e contraditório, visto que minha infância e adolescência se resumiam à grandes dificuldades. Desde não ter um teto para morar a ter de sobreviver, mesmo contra a vontade de minha família, num bordel imundo, submetida a seguir ordens de uma infeliz ordinária. Respirei fundo, insatisfeita com o rumo que meus pensamentos haviam tomado. O que ficou no passado, deveria permanecer lá. Não deveria voltar à tona, certo? — Como está sendo? — A voz de Meg, a governanta da mansão soou, despertando-me, felizmente, de me
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