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Todos os capítulos do Uma menina em minha vida: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Capítulo Dezenove
Estico minhas asas e saio voando da sala de recuperação. Finalmente, fiquei confinado lá dentro por dois dias inteiros, sem nenhuma pausa.Sinto a ansiedade pecorrer todo o meu corpo, sei que lá pra Elisa já se passaram dois anos, muito tempo. Mas ainda assim estou morrendo de ansiedade para vê-la.Voou até a sala de Suriel, bato na porta de seu escritório.— Pode entrar — grita do lado de dentro.Entro e já o cumprimento com um sorriro.— Bom dia meu querido treinador, como está sendo o seu dia? — questiono enquanto sento na cadeira a sua frente.— Bom dia, Anael. Muito bom te ver animado assim, alguma coisa me diz que isso tem a ver com a terra, num é?"Tem a ver com Elisa!" — o corrijo em pensamentos. Nada o digo, eu sei que ele sabe o realmentivo da minha alegria, apenas abro ainda mais o sorriso.— Quem diria, o anjo que fugia das aulas agora
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Capítulo Vinte
— Por que eu fui trazido de volta, Suriel? — pergunto assim que o vejo na frente do portal.Ele suspira, e depois de alguns segundos de suspense me responde:— O senhor mandou te tirar do posto de protetor de Elisa, Anael — prendo minha respiração.O que eu fiz de errad... Pera... Será que foi por causa do que aconteceu na praia... Da declaração de Elisa, dos sentimentos estranhos que me invadiram e me tiraram a razão? Eu vou ficar com as asas pretas? Sinto meu corpo gelar e meus olhos tremulam diante essa possibilidade.— Infelizmente aconteceu uma emergência no concelho dos deuses e ele teve que se ausentar, depois ele conversa com você.É tudo o que ele diz antes de se virar e voar para longe de mim. Olho para os anjos que guardam o portal e vejo um olhar de pena vindo deles.É... Certeza...Vou virar um anjo caindo! Que droga
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Capítulo Vinte e Um
Levanto meu  olhar e dou de encontro com o olhar do senhor. — Qua...is opções? — sinto algo estranho, será que algum outro meio de punição? Espero que seja, qualquer punição é melhor do que a vergonha de ter asas negras.— Quando eu te criei, posso ter cometido algum erro — o olho de cenho fazendo, o que isso que dizer? — Todos os anjos, nunca me contestaram em nada, sempre me apoiaram sem nunca dizer um ar. Mas você, parecia com os humanos, não queria ir contra mim, mas ficava me questionando e até sugeriu a eliminação de toda uma raça, você foi o único anjo que sentiu nojo pelos atos humanos, o único que fazia de tudo para não ter voltar lá.Baixo novamente a cabeça, sou um anjo defeituoso... Os outros devem ter notado isso desde o começo e por isso me tratavam diferente. E ainda por cima... Não existe nenhum anjo além de mim que tem trauma de sangue.— Não pense essas coisas Anael,
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Capítulo Vinte e Dois
Fico paralisado, meu corpo está tremendo, essa cor vermelha faz meu corpo gelar, sinto como se minha boca tivesse colada... Será que Ele morreu? Ele não se mexe, o som que o corpo dele fez ao se espatifar no chão foi horrível fica ecoando em minha mente.Mesmo com as pernas tremendo me aproximo do corpo do senhor João, seus olhos estão fechados, com as mãos tremulas coloco dois dedos em seu pescoço e noto que não tem pulsação.Lágrimas caem livrimente por meus olhos, eu fui a última pessoa que esse homem viu, e não consegui impedir seu suicídio... Nem tive a chance de conhecer ele melhor... Ele falou que ia fazer eu virar o filho dele, mas ele se matou e agora eu estou sozinho novament...— O sr. é Anael Stewart? — ouço uma voz masculina atrás de mim, olho em sua direção e vejo um senhor de cabelos brancos, ele parece ser mais velho que o senhor João.— Acho que sim... — falo secando os meus olhos com as costa
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Capitulo vinte de três
Minha garganta seca e não consigo mais balbuciar nenhuma palavra, meu olhos estão vidrados naquela linda mulher que habita os meus sonhos e que aggora etá bem a minha frente. Ela é baixa, pele muito clara, parece uma porcelana, cabelos dourados, olhos castam mel, nariz arrebitado e uma boca no formato de coração, feita para meus beijos. Fico até sem graça com o último pensamento.Sinto o sr. Jones me cutucar de leve, e eu tento voltar ao normal. Com muita dificuldade termino meu discurso de boas vindas e dispenso todos apertando simpaticamente suas mãos, fico intrigado com aquela moça e caminho em sua direção antes que se misture com a multidão.— Olá! — falo parando em sua frente e ela me encara com olhos amedrontados e tímidos.—  Olá, sr. Stewart —  uma moça que estava ao seu lado me cumprime
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Capítulo vinte e quatro
[ Visão de Elisa]Essa noite eu não consegui dormir, não conseguir parar de pensar no meu chefe. Eu tenho certeza, é ele o dono dos olhos azuis que invade os meus sonhos! Nunca pensei que o encontraria, e que ainda por cima seria o meu chefe!— Se você fechar bem os olhos e se concentrar apenas em mim, quando os abrir irá conseguir me ver — repito a fraze que o dono dos olhos azuis me disse a muito tempo atrás.Mas como? Eu jurava que o dono desses olhos era um anjo... E não o meu chefe!Quando o vi entrar na sala senti meu coração falhar uma batida, esperei tanto tempo. Mas ele é lindo demais. Seus cabelos lisos de cor negra, seus lábios carnudos rosados, sua barba bem feita, com certeza ele não mede menos do que um e noventa de altura. Seus musculos são bem defididos, dava pra notar por debaixo de seu terno.Suspiro, talvez seja apenas uma loucura da minha cabeç
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Capitulo Vinte e Cinco
O almoço corre normalmente, Elisa só responde as minhas perguntas e não puxa nenhuma assunto, fico meio confuso entre expor para ela os meus sentimentos ou se vou com calma.Ao fim do nosso almoço seguimos para a sala de estar, minhas mãos começam a suar, estou nervoso.— Obrigado, a comida estava deliciosa — ela diz olhando nos meus olhos — E obrigado também pela oportunidade de vim aqui e conhecer os móveis, me inspiraram muito.— Não precisa agradecer — "minha menina", completo em pensamentos — Sei que fará lindos desenhos — ela ruboriza.— Agora eu preciso ir — fala nervosa fugindo dos meus olhos.— É cedo, fique mais um pouco — peço sem nenhuma vergonha — Fico sempre sozinho aqui e queria conversar um pouco com você, Elisa — falo o final da frase sério, decido p
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Capítulo Vinte e Seis
Os meus dias nos últimos meses tem se resumido a trabalho e pequenos passeios com a minha doce menina, Elisa; aos poucos eu tenho conseguido aumentar sua autoestima, a megera da mãe dela nunca mais apareceu o que me dá um certo alívio ela não faz bem para minha menina.Hoje estou ansioso pois finalmente vou pedir Elisa em namoro, não pedi antes porque queria dá mais espaço para nos conhecermos melhor, agora sinto segurança para dá mais um passo e posteriormente pedi-la em casamento, não peço logo porque a minha menina merece passar por todas as fases de um relacionamento. Ela tem se soltado um pouco mais comigo, ainda é muito tímida mas nada que impeça de trocarmos alguns castos beijos, só iremos avançar após o casamento, tenho isso bem estabelecido na minha cabeça.Outra coisa que mudou, Elisa agora tem uma amiga que percebo que faz muit
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Capítulo Vinte e Sete
[ Visão de Elisa] Não aguentei chegar ao elevador, já estava chorando quando passei pela secretária de Anael, que disse alguma coisa que não compreendi. Quando entrei na quela pequena caixa de metal, eu nem conseguia mais respirar de tanto que chorava, vejo pelas lágrimas embaçadas Anael correr em minha direção mas chega tarde pois as portas se fecham me deixando aliviada.A dor do meu peito sufoca, eu sempre soube que não era suficiente para ele, mas nunca imaginei que vê-lo nos braços de outra doesse tanto. No fundo sinto que é melhor assim, sou uma manca como aquela mulher mesmo falou, Anael merece alguém melhor.Tudo estava meio desfocado devido as lágrimas e ao que tinha acabado de acontecer, saio do elevador e entro na minha sala para me esconder em algum canto qualquer e desaparecer.— Elisa, o que aconteceu? — sinto alguém segurar
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Capítulo Vinte e Oito
Estou caminhando pelos corredores frios de um aeroporto, pessoas andam apressadas de um lado para o outro e não entendo o que estou fazendo aqui.Mais a frente avisto Anael andando apressado entre aquelas pessoas indo em direção ao portão de embarque, movida pelo instinto eu ando em sua direção. Esbarro em uma mulher e quando vou pedir desculpas percebo que ela nem sentiu o impacto e continua a conversar com o homem na sua frente, então sinto várias pessoas passarem por dentro de mim como se eu fosse um fantasma.Olho de um lado para outro tentando achar uma resposta para tudo aquilo mas não encontro e apenas sigo Anael, ninguém consegue me ver e a medida que caminho ao encontro dele mais estranho tudo fica.O encontro entregando os documentos ao atendente para ser liberado para entrar no avião, depois de conferir a moça liberou sua passagem. Passo por ela e continuo caminhando atrás dele, nem olhei o destino do voo.—
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