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Todos os capítulos do Até a última folha.: Capítulo 81 - Capítulo 90
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Capítulo LXXXI
— Caleb! — Matteo veio em nossa direção. Caleb fechou a cara assim que o viu.— Está fazendo o que aqui Bianchi? — era nítido a raiva que Caleb estava sentindo. — Você não faz mais parte da carteira de clientes da Jones.— Será mesmo Caleb? — seu sorriso era irônico e provocativo. — E mesmo que eu não seja, ainda sou amigo próximo de toda a família. Isso não tem como você mudar! — ele virou o rosto em minha direção. — Maria Eduarda... — ele estalou os lábios ao pronuncia meu nome pausadamente, fazendo o aperto no peito voltar com tudo. A presença dele me dava arrepios, ainda mais estando tão próximo de mim. — Finalmente nos conhecemos! — ele esticou a mão, aguardando me
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Capítulo LXXXII
Me levantei e fui em direção ao palco, Caleb esticou a mão para me ajudar a subir.— Como assim? — ele perguntava ainda sem acreditar. — Quando foi que você doou?— Ontem... Pedi para a sua mãe levar um cheque meu sem você saber. — Coloquei as mãos na boca, para abafar o riso. A cara de espantado dele estava muito engraçada.Caleb me entregou o envelope com as informações sobre o prêmio. Ele se virou para mim e beijou meus lábios, na frente de todos, colocando a mão em minhas costas e a outra em meus cabelos, inclinando meu corpo para baixo, me fazendo levantar o pé do chão. Um beijo digno de cinema, fazendo todos baterem palmas e alguns assobiarem de excitação.

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Capítulo LXXXIII
Meus olhos pesam, minha boca está seca ao extremo e minha cabeça gira. Tento abrir os olhos com muita dificuldade. Meus braços pesam uma tonelada e não consigo mexe-los, isso me assusta. Sinto meu coração batendo tão forte que quase me ensurdece bem entre os tímpanos. Lágrimas escorrem de meus olhos involuntariamente e eu não consigo entender o motivo. Forço minha mente a tentar juntar as peças do que aconteceu e como uma avalanche tudo retorna, tão forte que chega a machucar quase que fisicamente. Não! Não! Não! Isso não pode está acontecendo comigo! Com muito sacrifico consigo abrir os olhos e a visão que eu tenho me assusta ainda mais. — Acordou a bela adormecida? — Melissa está sentada na poltrona, de frente para mim, com um sorriso ardi
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Capítulo LXXXIV
— Demorou pra chegar hein?! — Melissa levantou e foi até ele. A demora dele a aborreceu. — Pensei que eu que teria que dar um fim nessa aí... — ela balançou a mão em minha direção. — E você acha que eu perderia essa linda obra de arte? — dava para ver Melissa revirando os olhos. Matteo não precisava chegar muito perto para saber que estava bêbado e completamente fora de si. E isso me assustava! Ele veio até mim, aos tropeços enquanto ria, de mim, ou da situação em si. — Maria Eduarda... — seus lábios estalaram ao pronunciar meu nome e eu senti o desejo em sua voz. — Como eu esperei por isso! — ele se sentou ao meu lado e eu sentia as lágrimas voltando a escorrer pelo meu rosto. Seus dedos apertaram minhas bochechas enquanto sua língua
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Capítulo LXXXV
Ele estava sentado sob o corpo do Matteo, o esmurrando, o corpo de ambos tremia, o do Caleb de fúria e o do Matteo pela força das pancadas. Uma enorme poça de sangue se formou sob o tapete, seu rosto estava desfigurado, não dava para saber se seus olhos estavam fechados ou aberto, devido ao inchaço que ambos estavam. O nariz estava quebrado em no mínimo dois locais diferente e ele se engasgava no próprio sangue. Seus braços estavam caídos sobre o tapete, sem força alguma para se defender. Ver o Caleb nesse estado me assustou, nunca havia visto ele num estado como esse. Seus olhos eram de puro terror, a boca estava numa linha fina, sem expressar qualquer sentimento e as mãos estavam cobertas de sangue junto com o tecido fino de sua camisa. Os cabelos desgrenhados, mostrando que o meu sequestro o levou ao limite de qualquer sanidade. Ele sofreu e eu tinha medo que aquilo acab
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Capítulo LXXXVI
Estávamos prontos para seguir nossas vidas, para seguimos em frente e juntos. Matteo havia sido preso, por diversos crimes, tentativa de homicídio, sequestro, abuso sexual e físico, extorsão, fraude, lavagem de dinheiro, entre outros crimes que descobrimos. Ele estava sendo procurado a quase 1 ano, mas por conta dos melhores advogados, sempre conseguia fugir. Descobrimos que ele já havia abusado de mais de 4 garotas, todas elas suas funcionárias e para evitar escândalos, ele as comprou e ameaçou, fazendo com que nenhuma desse parte na polícia. Por medo, ele dominava a todos com isso. Mas o meu caso deu a cada uma delas força para denunciar e as denúncias só aumentavam, aumentando também a pena dele, que já estava em mais de 40 anos. Como ele não morava aqui e boa parte dos seus crimes foram feitos em Chicago, ele estava sendo julgado na jurisdiç&at
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Prólogo — Parte I
— Já terminou de guardar as coisas amor? — Caleb perguntava enquanto adentrava o nosso quarto. Ainda era estranho ver esse enorme apartamento como sendo meu também. Levaria um tempo para que eu me acostumasse com isso. — Já sim amor... — respondi enquanto terminava de guardar as últimas peças no enorme closet do Caleb. Quer dizer, no nosso closet. Ele me deixou com o maior lado, ainda não sei bem porque, já que não tenho muitas roupas. Na verdade, não tinha já que ele tratou de comprar algumas mais para mim. Teria muitas coisas para me acostumar, além do fato de dividir a casa com ele. Estava definitivamente numa nova vida, com um novo cargo profissional, a frente de decisões importantes da empresa, junto com Caleb e os outros gestores. Na ausência dele, éramos nós que tomávamos as decisões finais na empresa. Mesmo com a maneira um pouco autoritária do meu namorado, ele me deixou tomar as decisões na empresa da maneira que eu achasse melhor. A nova filial da Jones, ficava a cerca
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Parte II
— Caleb... — choraminguei, implorando para me dar logo o que meu corpo ansiava. — Sim, meu amor? — o filho da puta ainda era cínico. — Me dá logo o que... — ele mordeu de leve o bico enrijecido, me fazendo puxar seus cabelos e gritar de prazer. — Pa-para com... — Tentei respirar fundo, sem muito sucesso. — co-com isso... — com muito sacrifício consegui terminar a frase. — Eu amo... — ele passou a barba entre as minhas coxas. Me fazendo morder o dorso da mão e inclinar meu quadril em direção a ele. — ...quando você quase implorar por mais! — ele riu, o tom da sua risada gostosa me fez rir também. — Filho da puta... — soltei entre o riso, o fazendo rir mais. — Para com...Não deu nem tempo de terminar a frase, sua língua encostou no meu ponto mais sensível, me fazendo levantar o quadril e as costas do chão, em direção a sua boca. Eu puxava seus cabelos com força, enquanto soltava um gemido atrás do outro. Sua respiração acelerada e quente, tão perto do meu clitóris, me causava um arr
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Parte III
— Eu tive tanto medo de te perder Caleb... — entrelacei meus dedos em seus cabelos, fazendo carinho em sua nuca. — ...no meio das suas crises, eu tinha medo de acordar de madrugada e você simplesmente não está mais ao meu lado. — Eu respirava fundo tentando conter as lágrimas. — Tinha medo de você desistir da vida... Eu passava noites em claro ao seu lado, quase implorando a Deus para que isso não acontecesse... — Oh minha menina... — ele passava os dedos pelo meu rosto, tentando enxugar as lágrimas que ainda escorria pela minha pele. — Enquanto você estiver na minha vida, eu nunca vou desistir de nós! Você é o meu real motivo para permanecer vivo. Você é a minha ancora Eduarda, é a pessoa que me mantem de pé e que mantem minha sanidade no lugar correto. — Ele me deu um beijo rápido nos lábios. — Eu te amo demais para ter coragem de acabar com a minha vida assim... Seria egoísmo demais da minha parte, lhe causar tanto sofrimento assim... — Quando eu acordei naquela noite e não encont
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Parte IV
Algumas semanas depois. — Está pronta meu amor? — Caleb perguntou enquanto encostava no batente da porta, ajeitando a gravata. — Se você continuar me apressando... — olhei feio para ele. Caleb tentava abafar a risada enquanto levantava as mãos em forma de rendição. — ...eu juro que vou enfiar esse sapato onde o sol não bate em você Caleb! — ameacei com sandália, enquanto me sentava na cama para coloca-la. — Ta bom... — ele ainda ria. Revirei os olhos em irritação. — Juro que eu paro! — ele beijou os indicadores em forma de juramento. — Mulher, você com sono é pior que o diabo hein... — ele abafava a risada com as mãos. — Você não viu nada! — terminei de calçar as sandálias e me pus de pé, analisando o vestido em frente ao espelho. — A Maggie não poderia ter escolhido um lugar mais perto pra casar? — fiz bico. — Tinha que ser nas Maldivas? O lugarzinho longe da peste... — Caleb não se aguentou e riu alto, me fazendo rir também. Caleb e eu seríamos padrinhos dela, devido a isso tiv
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